quinta-feira, 19 de maio de 2011

Ufa! Santos 1 x 1 Once Caldas. Peixe está na semifinal da Libertadores


Com empate contra os colombianos no estádio do Pacaembu, time de Muricy pega Cerro Porteño ou Jaguares na próxima fase


Foto: Divulgação/SFC
Sofrimento digno de Libertadores, diria o chavão. Foi um drama a classificação do Santos à semifinal da Libertadores com o 1 a 1 diante do fatídico Once Caldas no Pacaembu, na noite desta quarta. Drama que só o futebol pode proporcionar. Porque, a não ser quando a arbitragem erra decisivamente, no futebol não tem justiça ou injustiça. Como havia ganhado em Manizales por 1 a 0 na semana passada, o Peixe podia empatar.

Tudo indicava que o time da Vila daria um xeque-mate ainda no primeiro tempo, pois aos 12 Neymar já abria a contagem, dando o troco ao time que em 2004 eliminou o Peixe nas mesmas quartas-de-final. A esquadra de Muricy encurralou os colombianos pressionando-os em seu campo sem cessar, dominando as ações completamente. Um massacre técnico e tático. Mas perdeu Alan Patrick contundido e, aos 29 minutos, tomou um gol bobo em falta cometida na direita da defesa do Santos, note-se, por Neymar. Na bobeira, o perigoso Rentería não perdoou.

Entretanto o time continuou dominando, primeiro e segundo tempo afora. E perdendo gols. Se o Alvinegro tivesse sido desclassificado hoje no Pacaembu, a torcida já teria um eleito para crucificar: o atacante Zé Eduardo, que foi uma nulidade total. Perdeu gols, demonstrou insegurança e falta de preparo até psicológico para resolver as adversidades: quanto mais erra, mais erra, com o perdão da frase. Nisso Muricy é muito conservador: costuma dizer que quanto menos mexer, melhor. Só que há o risco de o time ficar previsível. Zé Eduardo é muito ruim. Qualquer coisa é melhor do que ele.



Drama nas arquibancadas ou na sala

Aos 40 minutos da etapa final, após o time perder várias chances de matar o jogo desde o primeiro tempo, ainda estava 1 a 1 e... Pênalti indiscutível em Neymar! Mas... o jovem craque perdeu. E o grito de gol continuou preso. Mais drama.

E, incrivelmente para os santistas nas arquibancadas ou se embriagando de nervosismo em casa, aos 44 o Once Caldas teve uma falta na entrada da área, mas Nuñes mandou para fora. Se aquela bola entra, o Once estaria na semifinal.

Não há como negar que Neymar desequilibrou mais uma vez, embora não tenha brilhado como de costume. Só o pânico que ele gera na defesa adversária quando parte pra cima já desestabiliza.

Mas se eu tivesse que dar o velho Moto-Rádio pro melhor em campo, hoje, seria para Danilo. Um monstro em campo, jogando de volante ou lateral, desarmando, armando na medida do possível, atuando em larga faixa do gramado. Léo jogou muito, Adriano foi um leão e Elano, mais adiantado após a saída de Patrick, rendeu mais do que nos jogos anteriores.

E é isso. O Santos espera agora o adversário da semifinal, que sairá do confronto entre Jaguares do México e Cerro Porteño do Paraguai. Contra o Cerro, o segundo jogo seria no Paraguai; contra o Jaguares, na Vila.
Espero que na estréia do Brasileiro, sábado, contra o Internacional, na Vila, finalmente Muricy ponha um time reserva em campo.

Leia também: Santos é bicampeão paulista

Atualizado às 18:30 (19/03/2011)

3 comentários:

Victor disse...

O Santos jogou muito bem. Na minha opinião todos foram bem. Mas o stress durou o jogo todo. O gol do Once Caldas aconteceu porque a bola depois de uma bate aqui e ali sobrou na frente do jogador colombiano, eu diria tinha que acontecer e foi fruto de um falta de Neymar, como vc disse. Quando aconteceu o pênalti pensei, meus Deus, já erramos tantos com Neymar, com Ganso...e aconteceu de novo. Do Zé Love falar o que? O cara não tá acertando o gol, seu dever, mas, minha opinião, não tem jogado mal. Claro que falo isso porque estamos classificados, a crítica seria outra se isso não tivesse acontecido. O time do Santos é seguro e joga muito bem, se aguentar o tranco físico tem tudo para chegar na final e ganhar. Santossssss !!!

João disse...

quase que ces ficam na praia hem santista, quaaaaaaaaaaase

Olavo Soares disse...

Estamos entre os quatro da América. E eu, estranhamente, estou confiante.