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sábado, 21 de julho de 2012

Fernando Haddad: "As pessoas estão sem perspectivas em São Paulo"


EXCLUSIVO

Na noite desta sexta-feira, 20, um encontro na Casa de Portugal, na avenida Liberdade (centro de São Paulo), reuniu militantes, blogueiros e ativistas das redes sociais em geral para debater estratégias da campanha de Fernando Haddad, candidato petista à prefeitura de São Paulo.

Haddad falou com exclusividade a este blog. Leia a entrevista – feita de improviso – abaixo.


Foto: Daniel Back (detalhe)
Haddad no evento na Casa de Portugal
Você disse em sua fala no evento agora há pouco que São Paulo não é uma cidade conservadora, como se diz, mas que nela operam forças conservadoras. Vocês têm uma estratégia diferente das eleições anteriores para desta vez conseguir uma vitória do PT?

Fernando Haddad: A cidade está vivendo a crise da administração municipal. A atual gestão, depois de oito anos, não conseguiu dizer a que veio. As pessoas estão sem perspectivas, não estão vendo os investimentos públicos em áreas estratégicas, e há um anseio muito grande por propostas novas para a cidade, um desenho novo pra cidade, algo que dialogue com as forças criativas que São Paulo sempre teve e hoje não encontram canal de expressão, em virtude da má gestão pública que se faz. Eu tenho a segurança em te dizer que, quando colocarmos o plano de governo na TV, explicarmos à cidade qual é a nossa estratégia, nosso plano de longo prazo, isso vai sensibilizar muito. Com o aval que vai ser dado a esse plano pelos nossos principais apoiadores, o presidente Lula, a presidenta Dilma, o legado que os nossos governos deixaram, sobretudo no plano federal, a vontade de trazer ventos de prosperidade e realizações públicas no plano municipal, cuja atual administração trabalhou para blindar a vinda desse progresso a São Paulo. Isso vai desencadear um movimento muito virtuoso pela renovação da cidade de São Paulo, que não vai compactuar com o atraso. Isso eu tenho segurança de dizer.

A campanha prevê maneiras de combater a esperada baixaria da campanha de José Serra? Na última eleição presidencial esperava-se o baixo nível, que aconteceu, e muitos militantes reclamaram que a campanha da Dilma demorou muito a reagir...

É porque ninguém espera, ainda mais numa campanha presidencial, esse tipo de expediente que foi utilizado, porque enfraquece a democracia. Nós temos que responder não na mesma moeda, mas com a militância positiva, a favor da verdade, a favor da liberação de energias criativas que São Paulo tem de sobra, ou seja, há muita criatividade na cidade de São Paulo. Colocando isso a serviço de um projeto de futuro, de um projeto mais humano para a cidade, não tem como esse tipo de ação prosperar.

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Dilma, Congresso do PT e Jorge Ben Jor

Elza Fiúza/ABr
O Partido dos Trabalhadores realiza esses dias seu 4° Congresso Nacional, que vai se encerrar no sábado e aclamará Dilma Rousseff como candidata à presidência da República nas eleições deste ano como a escolhida do presidente Lula.

A oficialização do nome da ministra chefe da Casa Civil não poderia ocorrer em melhor momento para ela. Como se não bastassem as boas notícias da economia (por exemplo, o país registrou recorde na criação de empregos em janeiro – 181 mil novas vagas), pesquisa Ibope/Diário do Comércio, divulgada na quinta, 18, mostra importante queda na diferença entre ela e o provável candidato da oposição, o governador José Serra. O tucano tinha 38% em dezembro, e agora caiu para 36%. Dilma subiu de 17% para 25%.

O astral do Congresso PT vai continuar alto até o fim, pois será encerrado com um show de Jorge Ben Jor, no sábado. Segundo li no Blog do Rovai, o músico teria feito uma exigência para se apresentar: ficar 15 minutos a sós com o presidente Lula.

Curioso contraponto com Caetano Veloso, que no final do ano passado deu uma entrevista polêmica ao Estadão em que chamou o presidente Lula de analfabeto (episódio já abordado aqui). Afinal, não só Caetano, mas vários outros grandes artistas brasileiros consideram Ben Jor um gênio musical popular, o que de fato é.