A jornalista Dorothy Parvaz, da rede Al Jazeera, desapareceu depois de desembarcar em Damasco na última sexta-feira. Ela havia viajado de Doha, capital do Catar, para cobrir os conflitos na Síria.
A Al Jazeera (English) pediu a imediata liberação da jornalista depois que oficiais sírios confirmaram sua detenção, seis dias depois de seu desaparecimento. Anteontem, o ministro do Exterior iraniano, Ali Akbar Salehi, pediu às autoridades de Damasco, em uma coletiva em Doha, que dessem atenção ao caso.
A Al Jazeera (English) pediu a imediata liberação da jornalista depois que oficiais sírios confirmaram sua detenção, seis dias depois de seu desaparecimento. Anteontem, o ministro do Exterior iraniano, Ali Akbar Salehi, pediu às autoridades de Damasco, em uma coletiva em Doha, que dessem atenção ao caso.
Imagem no site da Al Jazeera |
Antes da certeza de que Dorothy, cidadã americana, canadense e iraniana, estava com autoridades sírias, Mohamed Abdel Dayem, Coordenador do Programa no Comitê para a Proteção dos Jornalistas no Oriente Médio e Norte da África (CPJ), afirmou que havia "fortes indícios" de ela tinha sido presa no aeroporto de Damasco ao desembarcar. "A provável prisão de Dorothy é apenas o último episódio de um esforço do governo sírio para instituir um 'apagão' na mídia", disse.
"Sem precedentes"
Há duas semanas, Dayem informou que o número de ataques contra profissionais de imprensa no Oriente Médio e norte da África desde o início deste ano é "sem precedentes".
Segundo ele, 14 jornalistas foram mortos em todo o mundo este ano. Dez deles no Oriente Médio e norte da África. Detenções, destruições de equipamentos e ameaças de morte são usadas para intimidar os profissionais.
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