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sábado, 6 de fevereiro de 2016

O carnaval dos chatos – crônica para o Rei Momo



Imagem mostra arco-íris na zona nordeste
da cidade de São Paulo (Foto: Carmem Machado)


Várias e queridas pessoas do meu convívio adoram carnaval. Eu também adoro carnaval, mas por motivos diferentes.

Nesses quatro dias de liberdade, a cidade de São Paulo fica convidativa. Sem trânsito, pois milhões de pessoas estão ausentes, já que preferem a estrada, onde reencontram a neurose dos congestionamentos-monstro. Eu prefiro descansar.

Ou tomar uma cerveja no sossego da minha sala, ou na companhia de amigos agradáveis num barzinho agradável, pra colocar assuntos em dia, jogar conversa fora, contar causos.

Ou ver filmes. Sou dos que ainda alugam filmes, já que aqui no Butantã tem uma locadora, a SQP*, razoável, embora tenha perdido parte do acervo anos atrás num assalto. 

Mas também pode ser que chova o tempo todo. E que me desculpem os amigos que adoram carnaval no sentido ortodoxo (até porque a culpa não é minha, e sim da natureza), mas um carnavalzinho com chuva, como a que cai exatamente agora, à meia-noite em ponto no relógio do computador, na barra inferior à direita (agora já marca 00:01), é delicioso!

Cai uma chuva bela e torrencial (que está fazendo falta a São Paulo), e imagino que, se essa chuva estiver caindo no Sambódromo paulistano agora, os desfiles das escolas de samba (que têm de começar o carnaval exatamente quando a chuva começou no Butantã) não vão ser muito animados. A chuva tem o poder de estragar um desfile, seja de uma escola de samba, seja de um bloco rico, seja de um humilde bloco.

Eu sou do bloco mais humilde de todos, o Bloco dos Chatos, que comemora o carnaval sem carnaval. Viva o carnaval! 

Amanhã cedo vou tomar um café-com-leite e pão com manteiga sem nenhuma pressa.

*PS (no carnaval seguinte, de 2015): O que falei acima sobre a locadora SQP, no Butantã, não é mais verdade. Infelizmente, acuadas pelos novos tempos, a Regina e a Cida estão vendendo os DVDs e vão fechar a locadora. Tempos românticos, quando se alugavam filmes nas locadoras, que vão embora.

Publicado originalmente em 01/03/14 à 01:16



sexta-feira, 29 de janeiro de 2016

Por que as manifestações do MPL se esvaziaram?


Fotos: Rovena Rosa/Agência Brasil


Conversei ontem (28) com o deputado federal Paulo Teixeira, do PT de São Paulo, sobre esse embate Movimento Passe Livre x Fernando Haddad. A conversa foi antes da manifestação marcada pelo MPL para o final da tarde, que previa um “debate” para o qual estavam convidados o governador Alckmin e o prefeito, que não compareceram.

Nem mesmo o MPL poderia prever que as manifestações desta semana fossem tão pequenas que o movimento fosse obrigado a marcar a próxima apenas para daqui a quase um mês. Por quê?

Paulo Teixeira arrisca uma avaliação: “A própria juventude acaba interpretando o MPL. Na minha opinião, existe na juventude um sentimento de que o prefeito está atendendo (as reivindicações dos jovens), senão estaria toda na rua hoje. A maioria dos estudantes entende o esforço de Haddad. Se você comparar as manifestações de hoje com as de 2013, as de 2013 eram muito maiores”.

De acordo com a interpretação do deputado, os jovens (para além do movimento MPL que os pretende representar) compreendem as ações de Haddad na área de transporte público e mobilidade. Paulo Teixeira lembra que o prefeito ampliou a gratuidade do sistema de transporte, aumentou subsídios e o aumento dos ônibus foi abaixo da inflação. “Ele está fazendo mais do que pode diante da realidade econômica. Portanto, vejo que há uma situação em que ele está fazendo de tudo para atender, mas existem os limites. Acho que talvez tenha sido o prefeito que mais atendeu as demandas do MPL”, diz Teixeira.

O deputado diz que, ao dizer que Haddad e Alckmin são "a mesma coisa" (como dizem muitos jovens), "estão cometendo uma injustiça com Haddad".

É evidente que, embora limitadas pela realidade – leia-se dificuldades econômicas –, as ações da prefeitura têm impacto na limitadíssima mobilização que o MPL conseguiu esta semana.

Apesar de os militantes do MPL estarem justificando os protestos deste início de 2016 por “uma pauta única”, que é apenas a revogação do aumento de R$ 3,50 para R$ 3,80, a bandeira permanente do movimento continua sendo a tarifa zero. Tanto que em sua última publicação no Facebook (ontem), em que marca a próxima manifestação para o dia 25 de fevereiro, a certa altura o MPL diz:  “Todo aumento é um roubo porque haver tarifa é um roubo!”

Em que pese o serviço de ônibus em São Paulo continuar muito ruim (carros velhos, lotados e sujos), além da licitação dos transportes prometida para 2013 estar até hoje parada, a população como um todo parece muito distante de encampar os protestos do MPL este ano.

Provavelmente os 500 mil estudantes que potencialmente conquistaram o passe livre desde o ano passado entendem (coletivamente) que “haver tarifa é um roubo” para toda a população é uma retórica sem bases na realidade.

Outro fator para a pequena adesão às manifestações é que as pessoas, em geral, e os jovens, em particular, querem estar longe da extrema violência da polícia de Alckmin. 


Por outro lado, muitas pessoas que poderiam estar nas ruas, e também gente progressista e de esquerda, desaprovam cabalmente o uso de máscaras por ativistas que se dizem pacíficos, mas não são. As pessoas comuns não se sentem representadas por mascarados e vândalos.

De resto, parte significativa da esquerda e movimentos sociais criticam duramente Haddad por não ter se manifestado contra a truculência da polícia de Alckmin e pelo fato de o prefeito ter ironizado a bandeira de tarifa zero do MPL na semana passada. "Podia dar almoço grátis, jantar grátis, ida para a Disney grátis", disse o prefeito.

Apesar de a frase de Haddad ter sido muito mal recebida, e embora eu mesmo tenha diversas críticas ao prefeito e sua gestão (não apenas relativas a transportes), me parece que a associação com a Disney é sincera e realista (além de engraçada), ao apontar para a fantasia em que se baseia uma reivindicação que ignora deliberadamente o fato de que a cidade de São Paulo é uma das maiores metrópoles do mundo, com quase 12 milhões de habitantes na cidade e cerca de 20 milhões, se se considerar a região metropolitana.

Nesse sentido, a principal bandeira do MPL (tarifa zero) é mais demagógica do que realista (não se pode usar pequenas cidades como exemplos para dizer que a tarifa zero é possível em São Paulo). Assim como é demagógica a posição de blogueiros e jornalistas de esquerda que parecem morrer de medo de criticar o MPL e não conseguem apontar nem mesmo erros clamorosos de estratégia do movimento.

Seja como for, a julgar pelo fiasco das manifestações do MPL desta semana, os estudantes de São Paulo compreendem o que é demagogia e o que é realidade.

Vamos aguardar as manifestações marcadas para daqui a um mês.

quinta-feira, 3 de setembro de 2015

O que é ser de esquerda? [1]
Fernando Haddad, a política de trânsito e os 50 km por hora



Há tempos quero escrever uma série de posts sobre o que é ser de esquerda. Os temas perpassados por essa ideia são muitos: racismo, literatura, políticas públicas, linguagem etc. Começo por um tema aparentemente banal: as medidas que vêm sendo adotadas pelo prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, e que incorporam muito do que se chama de politicamente correto, mas nem tanto de uma visão verdadeiramente de esquerda.




Mesmo com a queda do Muro de Berlim, ser de esquerda não diz respeito a um conceito abstrato que deixou de ter razão no mundo contemporâneo, como querem alguns (ignorantes ou direitistas). Muito resumidamente, quem se situa no espectro da esquerda necessariamente se identifica com a defesa de princípios universais tais como humanismo, solidariedade, tolerância, harmonia entre as raças e gêneros, direitos humanos, igualdade, assim como com a prevalência dos direitos coletivos sobre os individuais, dos direitos dos trabalhadores sobre os do capital, da paz sobre a guerra, a prevalência do Estado laico, entre outros princípios.

Aqui entre nós brasileiros, devido aos curtos períodos de democracia espremidos entre ditaduras, e, em consequência disso, do desconhecimento histórico, as pessoas se arvoram em determinar o que é ser de esquerda com um simplismo assustador. Ser de esquerda muitas vezes se resume à identificação com pequenas políticas, sejam quais forem, desde que venham dos heróis eleitos (literal ou simbolicamente) para representar as pequenas políticas, hoje muitas vezes traduzidas pelo que se conhece como o politicamente correto.

Com esta série de posts pretendo falar de atitudes ou políticas elencadas numa espécie de cartilha tacitamente aceita para ser seguida pelos "esquerdistas" de hoje.

Começo então a série com temas que dizem respeito ao cotidiano dos paulistanos. Aqui, o fato de a capital de São Paulo ter uma tradição conservadora e ter sido governada por direitistas como Paulo Maluf ou Gilberto Kassab, ironicamente ministro das Cidades de Dilma Rousseff, obscurece a mente das pessoas que se dizem de esquerda ou acham que são de esquerda.

Disso, decorre que as pessoas, principalmente as mais jovens, rezam uma cartilha segundo a qual há verdades absolutas. Se o prefeito adota uma medida, não importa se bem ou mal executada, inteligente ou burra, técnica ou politicamente justificável, você tem de ser a favor, desde que a medida esteja de acordo com a cartilha. Se você não for a favor, você não é de esquerda.

Por exemplo, não importa se você sempre se posicionou (não só em palavras, mas sobretudo em atos) na defesa dos princípios universais citados acima. Se você tem críticas à implantação das ciclovias na capital de São Paulo tal como foi (muito mal) feita, ou se não está de acordo com a decretação de velocidade máxima de 50 km por hora na via local da Marginal, pronto. Você é um reacionário. Você não é de esquerda.

Eu concordo com a redução de velocidade em São Paulo. Mas não da maneira como foi feita, autoritária e sem critério. O limite é de 50 km/h tanto numa avenidazinha de pista única e estreita, como uma aqui perto de casa, como numa via expressa ou grandes avenidas de duas pistas e quatro faixas. Não faz o menor sentido. A redução de maneira linear e sem critério como foi feita só dá "brecha" a gente de direita, que aproveita para capitalizar o erro. Dá a impressão de que, como tudo o que Jilmar Tatto faz, é implementado sem estudos e por decreto.

É mais do que óbvio que o transporte público deve prevalecer sobre o individual; é mais do que urgente que a cidade deve incorporar o uso da bicicleta (ou a bike, como se prefere dizer hoje em dia) como um direito. É claro também que a cidade de São Paulo precisa se humanizar, o que pressupõe o uso racional dos automóveis e limites aos abusos e à irracionalidade.

Mas as medidas que mexem no cotidiano de milhões de pessoas têm de ser discutidas. De repente aparece uma animosidade política entre pessoas que usam bicicleta e as que usam carro muito como consequência de uma visão autoritária do atual prefeito (e eu posso garantir que o prefeito é considerado autoritário inclusive por deputados do PT paulista). Um pouco como o que aconteceu com os fumantes, que viraram inimigos públicos número 1 quando a lei do (lembremos) José Serra passou a vigorar em São Paulo. Fumar um cigarro ou dirigir seu carro parecem ter virado atos moralmente condenáveis como se fossem os fumantes e motoristas os responsáveis pelos males do mundo.



Se não me engano foi Roland Barthes quem escreveu o seguinte (citação de memória): as revoluções não acabaram com a opressão do homem pelo homem porque a opressão está na linguagem, não no poder político. Não concordo integralmente com tal redução, acho que as coisas são mais dialéticas, mas o que disse Barthes é uma variável que tem de ser considerada.

Nesse contexto, é negativamente muito significativa a seguinte afirmação do secretário municipal dos Transportes de São Paulo, Jilmar Tatto, em entrevista publicada na Rede Brasil Atual: "Sobre os que defendem o carro, não acho que é má-fé ou ideológico, acho que é burrice, mesmo. É um problema de inteligência". É obtusa, para dizer o mínimo, tal declaração de um secretário de governo que se diz de esquerda.

Se é fundamental numa sociedade justa e mais evoluída que o transporte público deve prevalecer sobre o individual e que haja espaço para o ciclista, são condições para isso que o transporte público seja decente e que haja diálogo entre o poder público e os cidadãos.

Mas não há diálogo, muito menos transporte público decente. O metrô de São Paulo (gerido pelo governo do Estado, nas mãos do PSDB há 20 anos) tem um terço da extensão necessária. A Cidade do México, que começou a construir seu metrô mais ou menos na mesma época que São Paulo, tem hoje cerca de 200 km de linhas, enquanto São Paulo tem 74 km. E o serviço de ônibus na nossa cidade só melhorou na gestão Fernando Haddad na velocidade, com os corredores e faixas exclusivas. Mas o serviço em si continua péssimo. Os carros que a prefeitura chama de ônibus são quase literalmente carroças com uma capa de metal chamada carroceria.

Dia desses peguei um ônibus que rangia e fazia tanto barulho que fiquei curioso para saber qual era o ano de fabricação do carro. Perguntei ao motorista. Resposta: 2015. É esse tipo de serviço que temos em São Paulo, com Kassab ou com Haddad no fim do terceiro ano de sua gestão.

Outra constatação: muitos dos que aplaudem cegamente as medidas de Haddad referentes ao trânsito não dirigem ou não têm carro, o que pressupõe desconhecimento ou um certo ressentimento, talvez.

O prefeito de uma cidade como São Paulo tem de procurar proporcionar ciclovias planejadas e implantadas com fundamentos técnicos, não no improviso e na imposição, como tem sido feito; tem de procurar desenvolver um sistema de transportes moderno, eficiente e confortável; tem de procurar proporcionar, sim, aos motoristas, vias (ruas e avenidas) bem sinalizadas, modernas, e pensar numa política de trânsito do século XXI, com um sistema de semáforos inteligente, ao invés de impor por decreto que a partir de hoje você é obrigado a andar a 50 km nas marginais.

Enfim, o prefeito tem de procurar governar para tentar construir uma cidade realmente inclusiva, cujas diferentes formas de linguagem convivam de maneira harmônica. Se isso é uma utopia, é em busca da utopia que um governo de esquerda deve caminhar. E não por imposições, como faz a gestão Haddad, cujo secretário chama os cidadãos de burros.

O prefeito tem de ser o mediador dessas linguagens, sobretudo quando falamos de uma megalópole como São Paulo. Quero crer que inconscientemente, o prefeito alimenta divisões com suas disputas e bandeiras do politicamente correto contra o politicamente incorreto, que é tudo o que um governo dito de esquerda não deve fazer na atual conjuntura de animosidade política no país, e principalmente em São Paulo.

Citei Roland Barthes acima porque me parece oportuno falar em linguagem, que tem a ver com cultura, que tem a ver com poder. Não é porque o cara adora bicicleta que é do bem e porque o cara gosta, prefere ou precisa de carro que é do mal. É comum atitudes de ciclistas francamente contrárias ao bom senso, à educação e a qualquer princípio de esquerda ou cidadania. Muitos deles desrespeitam leis de trânsito e pessoas e adotam posturas agressivas incompatíveis com o que quer que se entenda por esquerda.

César Ogata/SECOM
Haddad e seu secretário de Transportes, Jilmar Tatto, 
que prefere xingar cidadão de "burro" do que dialogar 

Vamos falar francamente: 1) Sob alguns aspectos, Haddad está agradando gente mais próxima do pensamento de uma Soninha Francine do que de pessoas que votaram nele, muitas das quais estão irritadas com seu afã de querer radicalizar; 2) essa restrição exagerada à velocidade obedece muito fielmente à necessidade de a prefeitura arrecadar com as multas, a chamada “sanha arrecadatória” do estado.

Algumas medidas que Fernando Haddad adota no seu afã de radicalizar e “falar” a linguagem dos jovens o levam a esquecer que São Paulo é uma megalópole multicultural.

Nesta megalópole há também muitos milhares de pessoas que estão aborrecidas com o prefeito porque aqui há quem, como eu, é de esquerda, respeita os direitos dos outros, anda a 10 km por hora quando tem um ciclista perto de seu carro, que nunca atropelou sequer um cãozinho, mas é um cidadão, também gosta de dirigir, gosta de vias decentes e de uma política de trânsito competente. Que pecado há nisso?

Curiosamente, hoje a imprensa (a chamada mídia conservadora) publica balanço segundo o qual caiu em 27% o número de acidentes com vítimas nas marginais com o novo limite. Esse é o argumento principal. Vamos considerar, com boa vontade, que o balanço da CET seja fidedigno, e não manipulado. Mas tal argumento, levado ao limite, nos levaria a concluir que a melhor solução seria então que todos os carros ficassem parados, o que reduziria os acidentes em ideais 100%. O que me parece fundamental é que houvesse punição real a quem provoca acidentes criminosos. É comum que ricos cheios de dinheiro atropelem e matem (não raro, dirigindo bêbados) e fique tudo por isso mesmo. Se esses criminosos fossem punidos exemplarmente, se a lei previsse enquadramento inafiançável e outras sanções severas, não haveria necessidade de se recorrer ao mais simples.

O ex-presidente Lula, de cujo governo Haddad foi um ótimo ministro da Educação, como sempre foi preciso ao fazer o comentário em tom de brincadeira, no dia 1°, no lançamento do Memorial da Democracia no ABC paulista: "O Haddad tinha se comprometido a vir, mas não compareceu. Vai ver que ele tá vindo a 50 por hora, não chegou ainda aqui em São Bernardo. Ou tá vindo de bicicleta."

Humor (tão em falta hoje em dia), ironia e mordacidade. E não digam que Lula não é de esquerda. Ou pelo menos de centro-esquerda, como se depreende da leitura de Os sentidos do lulismo, de André Singer. Mas aí já é outro (longo) assunto.

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2015

Vereadores de São Paulo aprovam projeto que autoriza animais em ônibus; Haddad precisa vetar



O prefeito Fernando Haddad tem a obrigação e o dever de vetar o projeto de lei 131/2013, do vereador David Soares (PSD), aprovado nesta quarta-feira (11), que autoriza o transporte de animais domésticos em ônibus municipais da capital paulista.

Como se já não bastasse a dificuldade que é andar de ônibus, sempre lotados, por mais que qualquer administração faça para melhorar essa realidade, agora teremos que conviver com animais disputando espaço com trabalhadores, estudantes e todo tipo de pessoas, inclusive deficientes?

Esse projeto é uma excrescência.

Leia também, da série vivemos numa sociedade humana ou canina? 


Vivemos numa sociedade humana ou canina?


terça-feira, 1 de julho de 2014

Clima de Copa do Mundo no metrô de São Paulo



Metrô de São Paulo. Ligação da Linha 1-Azul com a Linha 4-Amarela hoje (1° de julho) por volta do meio-dia, pouco antes de Argentina x Suíça pelas oitavas-de-final da Copa do Mundo.





sábado, 29 de janeiro de 2011

São Paulo em Imagens – Verão na cidade

Essa foto foi feita por volta das 7 horas da manhã de quarta-feira, 26 de janeiro, da janela do meu apartamento no Butantã. Parece uma foto ruim, mas ela mostra o que realmente se via pela janela.

Janeiro com nevoeiro na cidade de São Paulo.

Foto: Eduardo Maretti

Nesse dia, apesar da aparência londrina da manhã, poucas horas depois o sol estava de rachar, machucando mesmo. (Como diz a sabedoria popular: "nevoeiro que baixa, sol que racha".)

Os termômetros oscilaram entre 32° e 33°. Sem chuva. Uma merda. Em São Paulo, no verão, você não sabe se torce pra não chover ou se torce pra chover. Ou a cidade vira um caos com a água transbordando, ou você sufoca com o sol inclemente, e a poluição perturbando.

No entanto, é difícil ser de São Paulo e não amar São Paulo.