Capa do relatório/Divulgação |
Por exemplo: "É de interesse dos Estados Unidos entender o Brasil como um complexo ator internacional cuja influência nas grandes questões mundiais atuais apenas deverá aumentar". Para o CFR, o Brasil já não deve ser tratado mais apenas como uma potência continental, mas global.
E mais: o Council on Foreign Relations espera que os Estados Unidos "apoiem de forma plena a candidatura do país [Brasil] a uma cadeira como membro permanente do Conselho de Segurança da ONU", pois, segundo os membros da instituição, “um apoio formal dos Estados Unidos ao Brasil reduziria a suspeita dentro do governo brasileiro de que o compromisso americano de uma relação madura e entre iguais não passa de retórica (...) Há pouco a perder e muito a ganhar com um apoio ao Brasil no CS neste momento".
Então, presidente, vai aceitar os conselhos? |
É óbvio que a história do Brasil não começou com Lula. Mas é óbvio também que a crescente influência do país no mundo está sendo conquistada pela mudança de parâmetros da política externa brasileira desde o governo Lula, ao contrário do que era antes, uma política subserviente baseada na máxima “o que é bom para os EUA é bom para o Brasil”. Se não fosse por isso, o relatório não recomendaria uma relação “mais ampla e madura com o novo Brasil”, como o fez.
Só não vê quem não quer.
Atualizado às 19:38