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quinta-feira, 13 de dezembro de 2012
São Paulo campeão da Sul Americana: título marcado pela violência
“...al final del primer tiempo hubo jugadores agredidos y que los amenazaron con armas de fuego.”
A violência contaminou a final da Copa Sul Americana, vencida pelo São Paulo ao bater o Tigre da Argentina por 2 a 0. Os argentinos, que não voltaram para o segundo tempo, acusam o Paulo F.C. e a Polícia Militar de usarem de violência, intimidar sua equipe, inclusive com arma de fogo (não se sabe ao certo se de seguranças do clube ou se da PM).
O presidente do clube argentino, Sergio Massa, disse: “Es una de las páginas más vergonzosas del fútbol brasileño. Vinimos a jugar un partido, no una guerra… Se tuvieron que comer un arma de fuego en el pecho y hay jugadores con puntos de sutura…”
Fora as aspas em espanhol, reproduzo trecho de matéria do Uol:
Segundo alegou a assessoria de comunicação do Tigre, os jogadores do clube foram recebidos aos socos e pontapés pelos seguranças do São Paulo ao chegarem no vestiário (...) e a PM também partiu para a violência, e armas foram sacadas, o que gerou a iniciativa de não voltar a campo para o segundo tempo (...) O fato foi negado pelos são-paulinos.
Enfim, ouvi no rádio entrevistas de gente do staff do Tigre e parece que o clube e torcida argentinos, que foram recebidos a pedradas pelos são-paulinos, precisam ser ouvidos. A violência protagonizada contra os argentinos precisa ser apurada.
Sobre futebol
Depois de quatro anos sem um título nem de campeonato de botão, o São Paulo ganha a Copa Sul Americana e a torcida comemora como se fosse uma Libertadores. Como dizia um amigo meu, “título é título”. Comemore-se! Eu mesmo “comemorei” a Recopa Sul Americana que o Santos levantou este ano, na final contra o chileno Universidad de Chile no dia 26 de setembro, mas, tempos depois, precisei ser lembrado do fato pelo companheiro corintiano Felipe Cabañas...
Mas a Recopa pelo menos tem um glamour. Já a Sul Americana só serve para uma coisa: classificar à Recopa, sem contar, claro, a recente norma que também classifica o campeão da competição à Libertadores (o que, no caso do São Paulo, nada significa, já que o Tricolor já estava na Libertadores de 2013 por sua quarta colocação no Brasileiro). Sendo assim, Corinthians x São Paulo farão a disputa pelo título da Recopa no ano que vem. Bacana.
Após o título Brasileiro de 2008, o Tricolor continua, sim, devendo um título importante a sua torcida.
terça-feira, 3 de abril de 2012
Com arbitragem caseira, Barcelona bate o Milan e vai às semifinais da Champions League
Vitória do Barcelona sobre o Milan por 3 a 1 no Camp Nou. Porém, o triunfo catalão esteve longe de mostrar o decantado brilho que a imprensa tupiniquim adora enaltecer. Primeiro porque enfrentar o Milan com sua tradição é sempre parada dura, embora o time italiano esteja visivelmente envelhecido e precisando de renovação (Seedorf, por exemplo, é uma pálida sombra do que já foi). Em segundo lugar, porque o “maravilhoso” Barcelona precisou de uma arbitragem claramente caseira do holandês Björn Kuipers para impor o placar.
No começo, a impressão é de que o Barcelona estava o tempo todo na iminência de fazer um gol. Mesmo assim, foi com dois pênaltis que anotou os dois primeiros tentos, cometidos por Antonini em Messi (de modo grotesco, pois a bola já estava dominada pela defesa, que a devolveu ao argentino) e pelo experiente Nesta, de 35 anos, que puxando Busquets pela camisa deu uma de italiano autêntico e ofereceu de bandeja o 2 a 1 aos espanhóis apenas nove minutos após o empate milanista. Mas esse segundo pênalti é o tipo de lance que ocorre às dezenas, e que de vez em quando um árbitro apita. Teria apitado se fosse a favor do Milan, na casa do Barcelona? Creio que não.
Gols do jogo (deixe em mute, pra evitar ouvir o Paulo Andrade*)
Na primeira etapa, que terminou 2 a 1, a péssima atuação do holandês Seedorf no meio campo do Milan – com inúmeros passes errados – comprometeu sobremaneira a ligação com o ataque. Mesmo assim, a defesa catalã não demonstrou muita segurança. Em ótima jogada, Robinho venceu dois marcadores e passou a Ibrahimovic, que mandou para Nocerino tocar com categoria na saída de Víctor Valdés.
Logo no início do segundo tempo, o milanista Ibrahimovic sofreu uma falta dentro da área muito parecida com o penal sofrido por Messi que redundou no primeiro gol do jogo. Mas desta vez o juiz holandês preferiu, na dúvida, beneficiar a defesa, ao contrário do lance do primeiro tempo.
Antes que o Milan, que começou bem a segunda etapa, conseguisse o 2 a 2 que lhe daria a classificação, o Barcelona achou um gol. Messi tentou chutar, mas bateu mascado na bola, que, porém, rebateu e foi cair no pé de Iniesta, livre na frente de Abbiati: 3 a 1. Quando a fase é boa, até a sorte comparece para ajudar. Com esse golzinho mequetrefe e arbitragem caseira, o grande Barcelona vai à semifinal, e deve pegar o Chelsea. Se passar pelo time londrino, fará a final provavelmente contra Real Madrid ou Bayern de Munique.
Como a final será em Munique, torcerei ardentemente para o Bayern chegar à final. Jogando em casa, os bávaros serão uma parada indigesta para o Barcelona amado, que eu quero que vá para o raio que o parta, para não dizer outra coisa.
Melancólica a fase de Alexandre Pato. Ele entrou no segundo tempo no lugar de Boateng,ficou 13 minutos em campo e saiu, novamente lesionado.
*PS: Vi Barcelona 3 x 1 Milan na Band, com Téo José e Mauro Betting, uma transmissão mais parecida com as de antigamente. Na Globo, com Galvão Bueno, impensável assistir. Na ESPN, com o horroroso Paulo Andrade na narração, só mesmo se não tivesse outra alternativa. Alguém algum dia contou ao Paulo Andrade que ele era narrador e ele acreditou. E o pior é que há quem aposte nele, para desgraça dos ouvidos alheios.
domingo, 4 de março de 2012
Peixe bate o Timão em jogo camarada
Peixe e Timão fizeram um jogo em ritmo de treino na volta do Peixe à Vila Belmiro após a reforma do gramado. Resultado: Santos 1 x 0 Corinthians, gol de Íbson, aos 12 minutos do segundo tempo.
Sem vários titulares (Liédson, Danilo, Alessandro, Chicão, Leandro Castán e Paulinho – que entrou no segundo tempo), o Timão fez valer o conjunto para tentar quebrar o óbvio favoritismo da equipe santista, com sua força máxima.
Só que a impressão que deu o clássico é que havia um acordo tácito, como se um time tivesse dito ao outro: quarta-feira tem Libertadores, vamos fazer um treininho sem drama! E assim foi.
O Santos fez uma partida de segurança. Neymar teve a atuação mais apagada de que tenho lembrança. Quem desequilibrou, cadenciando, dando inteligência e armando o time, foi Ganso. Foi dele o passe magistral para Íbson definir o placar aos 12 minutos do segundo tempo.
Enquanto o Corinthians fez seu jogo tradicional, pragmático, em que os desfalques parecem fazer menos efeito do que fariam se o time não tivesse um padrão de jogo tão definido como tem, goste-se dele ou não. Resumindo, foi um prélio de compadres, com poucas faltas duras (como têm sido os encontros entre os dois times nos últimos tempos) e uma gentileza de parte a parte de irritar torcedores que gostam de rivalidade e jogo pegado.
Na quarta-feira, 7, o Peixe tem partida importantíssima e difícil com o Internacional pela Libertadores na Vila precisando ganhar, já que perdeu do The Strongest na estréia (2 a 1). O Timão – que começou empatando com o Táchira na Venezuela (1 a 1) – enfrenta o Nacional do Paraguai no mesmo dia, no Pacaembu.
O clássico vovô de hoje foi mais importante como estatística do que como jogo ou classificação, num campeonato de regulamento político feito para classificar os grandes e mais quatro pequenos. Mas ganhar um clássico é bom até em jogo de botão. Então, está valendo, nação santista.
A última vitória do Corinthians sobre o Santos foi justamente na fase de classificação do Paulista do ano passado, por 3 a 1. Já são cinco jogos (links abaixo) sem vitória do Alvinegro do Parque São Jorge sobre o Alvinegro da Vila.
2011
Corinthians 3 x 1 Santos (Paulistão, primeira fase)
Corinthians 0 x 0 Santos (Paulistão, final - jogo de ida)
Santos 2 x 1 Corinthians (Paulistão, final - jogo de volta: Santos campeão)
Santos 0 x 0 Corinthians (Brasileiro, 1° turno)
Corinthians 1 x 3 Santos (Brasileiro, 2° turno)
2012
Santos 1 x 0 Corinthians (Vila Belmiro - Paulistão – primeira fase)
Ficha Técnica
Santos 1 x 0 Corinthians
Vila Belmiro, Santos, 4/3/2012
Árbitro: Wilson Luiz Seneme
Assistentes: Herman Brumel Vani (SP) e Danilo Ricardo Simon Manis (SP)
Renda/ público: R$ 284.240/ 12.818
GOL: Ibson 12′/2T (1-0)
Santos: Rafael; Fucile, Edu Dracena, Durval e Juan; Arouca (Felipe Anderson 44′/2T), Henrique, Ibson (Elano 25′/2T) e Ganso; Neymar e Borges (Alan Kardec 28′/2T). Técnico: Muricy Ramalho
Corinthians: Julio Cesar; Welder (Paulinho 34′/2T), Marquinhos, Wallace e Fábio Santos; Ralf, Edenilson, Willian (Ramírez 13′/2T) , Alex, Jorge Henrique; Adriano (Elton 24′/2T). Técnico: Tite
domingo, 5 de fevereiro de 2012
Palmeiras bate Santos em Presidente Prudente de virada com gol contra de Maranhão
Por Paulo Maretti
Em jogo válido pela quinta rodada do Campeonato Paulista 2012, o Palmeiras venceu o Santos por 2 a 1, de virada, nos cinco minutos finais da partida, em Presidente Prudente.
O Palmeiras entrou em campo decidido, nos primeiros 20 minutos, a invadir a praia adversária, mas, como sempre, esbarrou na defesa rival e num futebol limitado pelas atuações fracas de seus homens de frente, Luan e Fernandão. O Santos, defensivo e cauteloso nesse início, sentiu mais o calor da região oeste paulista e o ar seco longe do mar.
Depois dos 20 minutos do primeiro tempo, o time alvinegro saiu pro jogo, procurou espaços e encontrou os pés (e a cabeça) de Neymar, que faria seu centésimo tento na carreira, à queima-roupa, e aos 20 anos, após cobrança de falta de Paulo Henrique.
Mas isso foi aos 25 da segunda etapa. Antes, no intervalo, Muricy tirou Borges, com dores, e pôs o bom Alan Kardec. Não sei se por razão ou engano meu, vendo o jogo, achei que o Kardek estava fora de posição, e rendeu pouco pela esquerda, ou bem menos do que o vejo fazer quando enfiado no meio da área.
E o jogo estava esmorecendo, esmorecendo, do começo de um segundo tempo fraco até esses 25 minutos, quando eu já quase dormia e Neymar testou a bola pras redes palmeirenses. O garoto reacendeu a vitalidade histórica do clássico e me fez pensar: “Começou a peleja.” Daí pra frente, mais na base da vontade do que da técnica, o Santos x Palmeiras ficou aberto e ganhou emoção, até que, aos 41, Ibson, o substituto de Elano, levou o segundo amarelo e deixou a equipe praiana com um a menos. Fernandão empatou de cabeça, em escanteio cobrado por Marcos Assunção, e Maranhão (contra) virou para o Palmeiras.
Na saída para o intervalo, Neymar reclamou, com sobras de razão, do calor excessivo: “Muito quente, tá difícil jogar.” Ao final da partida, reclamou da arbitragem, pra mim, sem razão. Ou Ibson, que antes levou cartão amarelo justamente, não fez a falta por trás em Daniel Carvalho?
O erro da arbitragem no jogo foi ter “esquecido” os cartões no vestiário antes do primeiro tempo. A falta bizzarra de Cicinho em Neymar, depois de um drible de craque do atacante santista, era até pra cartão vermelho se o juiz fosse rigoroso. E o pontapé de Ganso em Valdívia pelas costas (que por consequência pode ter sentido a contusão que o tirou de campo) era, idem, merecedor de punição com amarelo. Ou será que o chileno está mais é sentado num salário que o exime de compromissos com o clube (diz ele) de seu coração? O fato é que Daniel Carvalho o substituiu e jogou, jogou melhor, acima do peso, mas com vontade de decidir.
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