Por Paulo Maretti
Dois fatos policiais relevantes e paradoxais marcaram a semana. No primeiro, uma mulher denuncia à polícia uma execução sumária, pela própria polícia, no cemitério das Palmeiras em São Paulo. No outro, as crianças mortas por um psicótico. Nada a dizer muito além do texto do Flavio Gomes, que já basta.
Mas quando li e ouvi o diálogo desafiador da mulher com um dos policiais acusados no cemitério, senti assim como uma luz no fim do túnel: "Alguém neste mundo ainda se indigna e se levanta pelo bem-estar do outro, por algo óbvio, pelos direitos humanos, tem sensibilidade, põe até sua própria vida em jogo. Então, nem tudo está perdido".
Dois ou três dias depois, um outro crime, a barbárie, e a luz do fim do túnel apagou-se de novo.
(Texto enviado como comentário ao post Realengo: pensamento para sexta-feira)
Dois fatos policiais relevantes e paradoxais marcaram a semana. No primeiro, uma mulher denuncia à polícia uma execução sumária, pela própria polícia, no cemitério das Palmeiras em São Paulo. No outro, as crianças mortas por um psicótico. Nada a dizer muito além do texto do Flavio Gomes, que já basta.
Mas quando li e ouvi o diálogo desafiador da mulher com um dos policiais acusados no cemitério, senti assim como uma luz no fim do túnel: "Alguém neste mundo ainda se indigna e se levanta pelo bem-estar do outro, por algo óbvio, pelos direitos humanos, tem sensibilidade, põe até sua própria vida em jogo. Então, nem tudo está perdido".
Dois ou três dias depois, um outro crime, a barbárie, e a luz do fim do túnel apagou-se de novo.
(Texto enviado como comentário ao post Realengo: pensamento para sexta-feira)