
Para tornar a situação ainda mais dramática, faltam ônibus e a malha ferroviária de trens urbanos, da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos), não ajuda a população. Os usuários vivem uma realidade humilhante dia a dia, semana após semana, por meses e anos a fio, e parecem achar natural, já que continuam votando nos mesmos governantes de sempre, os candidatos do PSDB de Fernando Henrique Cardoso, José Serra e Geraldo Alckmin.
No bairro da Paulicéia, divisa de Diadema com São Bernardo do Campo, ABC Paulista, uma pessoa pode ficar uma hora, no mínimo (conheço relatos de uma hora e meia), esperando um ônibus que a leve à zona Sul da capital. Aqui, um problema grave: quando duas cidades não se interligam por trem, o cidadão depende do transporte intermunicipal de ônibus, feito por empresas que cobram o que querem, fazem e deixam de fazer o que bem entendem.
Do outro lado da Grande São Paulo, em Osasco e cidades vizinhas, problemas no transporte público também não faltam (foto abaixo). “Superlotação, empurra-empurra, atrasos, quebras, paralisações, falta de investimentos” é a realidade dos usuários dos trens da CPTM, conforme relata o repórter Leandro Conceição, no jornal Visão Oeste, de Osasco.
Como no caso do metrô, o governo estadual não promete nada e o que prometeu não cumpriu. Antes da campanha ao governo do estado, pudemos assistir a uma maciça onda de propagandas na TV prometendo o paraíso e bilhões em investimentos. Agora, o governo estadual diz que melhorias no sistema da CPTM só em dois anos. “Segundo o governador paulista, Alberto Goldman (PSDB), que assumiu para José Serra fazer sua campanha à presidência, o número de falhas nas linhas da CPTM só deve cair dentro de dois anos, quando for concluído o processo de modernização do sistema”, diz ainda a matéria do Visão Oeste. Leia a reportagem clicando aqui.
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