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terça-feira, 14 de setembro de 2010

O calvário do transporte público na Grande São Paulo

Fotos: Eduardo Metroviche/Visão Oeste
Os problemas de transporte vividos pela população da Região Metropolitana de São Paulo não se restringem aos atrasos na entrega de estações do metrô, lentidão na ampliação da rede, promessas não cumpridas, regiões importantes da periferia esquecidas pelo governo estadual, falhas frequentes e quase diárias no sistema.

Para tornar a situação ainda mais dramática, faltam ônibus e a malha ferroviária de trens urbanos, da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos), não ajuda a população. Os usuários vivem uma realidade humilhante dia a dia, semana após semana, por meses e anos a fio, e parecem achar natural, já que continuam votando nos mesmos governantes de sempre, os candidatos do PSDB de Fernando Henrique Cardoso, José Serra e Geraldo Alckmin.

No bairro da Paulicéia, divisa de Diadema com São Bernardo do Campo, ABC Paulista, uma pessoa pode ficar uma hora, no mínimo (conheço relatos de uma hora e meia), esperando um ônibus que a leve à zona Sul da capital. Aqui, um problema grave: quando duas cidades não se interligam por trem, o cidadão depende do transporte intermunicipal de ônibus, feito por empresas que cobram o que querem, fazem e deixam de fazer o que bem entendem.

Do outro lado da Grande São Paulo, em Osasco e cidades vizinhas, problemas no transporte público também não faltam (foto abaixo). “Superlotação, empurra-empurra, atrasos, quebras, paralisações, falta de investimentos” é a realidade dos usuários dos trens da CPTM, conforme relata o repórter Leandro Conceição, no jornal Visão Oeste, de Osasco.

Como no caso do metrô, o governo estadual não promete nada e o que prometeu não cumpriu. Antes da campanha ao governo do estado, pudemos assistir a uma maciça onda de propagandas na TV prometendo o paraíso e bilhões em investimentos. Agora, o governo estadual diz que melhorias no sistema da CPTM só em dois anos. “Segundo o governador paulista, Alberto Goldman (PSDB), que assumiu para José Serra fazer sua campanha à presidência, o número de falhas nas linhas da CPTM só deve cair dentro de dois anos, quando for concluído o processo de modernização do sistema”, diz ainda a matéria do Visão Oeste. Leia a reportagem clicando aqui.

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