Mostrando postagens com marcador O Estado de S. Paulo. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador O Estado de S. Paulo. Mostrar todas as postagens

sexta-feira, 15 de abril de 2016

Laymert Garcia dos Santos em resposta ao Estadão: não leio e muito menos escrevo para jornal golpista



O sociólogo Laymert Garcia dos Santos recusou convite para escrever um artigo para o jornal O Estado de S. Paulo, que prepara edição para a segunda-feira, já esperando que a Câmara dos Deputados aprove o impeachment no domingo (17). Por meio da Universidade de Campinas, o sociólogo recebeu e-mail do diário propondo o envio de um texto que seria publicado no contexto de “um material sobre o atual andar da carruagem” no país. “Agradeço seu convite, mas não leio e muito menos escrevo para um jornal golpista, como é O Estado de S. Paulo”, respondeu.

A pauta do jornal pergunta: “O que significa a derrubada da presidente tanto para o cenário político (como um todo) como para o PT?”.

Abaixo, a troca de e-mails na íntegra:

Olá.

O jornal prepara um material sobre o atual andar da carruagem. Caso o processo avance em direção ao Senado, e parece que é o que vai ocorrer, pergunto se o senhor faria um artigo de 1.800 caracteres sobre tal contexto. O que significa a derrubada da presidente tanto para o cenário político (como um todo) como para o PT? 

Seria para uma edição especial de segunda-feira, com prazo de entrega no domingo meio-dia.
O que acha?
Cordialmente,
Alexandra Martins

Jornal O Estado de S. Paulo

Resposta de Laymert Garcia dos Santos:

Prezada Alexandra,
Agradeço seu convite, mas não leio e muito menos escrevo para um jornal golpista, como é O Estado de S. Paulo.
Contando com a sua compreensão,
Atenciosamente,

Laymert Garcia dos Santos

sábado, 14 de junho de 2014

Copa do Mundo, Dilma Rousseff e o mau-caratismo da elite branca brasileira


Não há muito o que dizer diante de imagens que, como se vê, valem sempre mais do que várias palavras.

O mais emblemático não é nem a manifestação vulgar e vergonhosa de meia dúzia de pessoas endinheiradas na ala vip da Arena da Zona Leste e seus "xingamentos raivosos (...) típicos de quem não sabe conviver com a divergência, mesmo em relação a uma governante legitimamente eleita pelo povo brasileiro", como bem escreveu Juca Kfouri em seu blog.

O mais emblemático é a abordagem desse gesto grosseiro da elite branca brasileira, ressentida e mau caráter, pela "grande" imprensa, sem exceção, abordagem muito bem ilustrada pelas capas dos dois maiores jornais de São Paulo, igualmente grosseiras, ressentidas e mau caráter.








terça-feira, 11 de dezembro de 2012

Em nota, PT defende Lula e diz que é alvo de setores que 'perderam privilégios'


Da Rede Brasil Atual

A Direção Nacional do Partido dos Trabalhadores divulgou há pouco uma nota oficial em que “lamenta o espaço dado pela imprensa para as supostas denúncias assacadas pelo empresário Marcos Valério contra o partido e contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva”.

Segundo o jornal O Estado de S. Paulo, o empresário Marcos Valério teria afirmado, em depoimento prestado em setembro à Procuradoria-Geral da República, que o chamado esquema do "mensalão" ajudou a bancar "despesas pessoais" do ex-presidente.

De acordo com a nota do PT, assinada pelo presidente nacional do partido, deputado estadual Rui Falcão (SP), “caso essas declarações efetivamente tenham sito feitas em uma tentativa de ‘delação premiada’, deveriam ser tratadas com a cautela que se exige nesse tipo de caso. Infelizmente, isso não aconteceu”, diz o comunicado.

A nota diz também que depois de completar “quase dez anos à frente do governo federal, período em que o Brasil viveu um processo de desenvolvimento histórico e em que as classes populares passaram pela primeira vez a ter protagonismo no nosso país, o PT é alvo constante de setores da sociedade que perderam privilégios”.

O partido lembra “a vitória das eleições de outubro”, quando foi o mais votado no primeiro turno na soma das cidades, com 17,2 milhões de votos. “A campanha difamatória que estamos sofrendo nos últimos meses não impediu nossa vitória e nem conseguirá manchar o trabalho que nosso partido tem realizado em defesa do país, da democracia e, principalmente, da população mais pobre.”

A nota petista também declara que “as supostas afirmações desse senhor [Marcos Valério] ao Ministério Público Federal, vazadas de modo inexplicável por quem teria a responsabilidade legal de resguardá-las, refletem apenas uma tentativa desesperada de tentar diminuir a pena de prisão que Valério recebeu do STF”.

Em 14 de novembro, em coletiva realizada em São Paulo, o partido divulgou nota com duras críticas ao Supremo Tribunal Federal (STF) pelo julgamento da Ação Penal 470, o mensalão. Na ocasião, o partido disse que "o Supremo recorreu a teoria nascida na Alemanha nazista" na condução do caso.

terça-feira, 14 de agosto de 2012

Nas manchetes, Jefferson volta à ribalta


Wilson Dias/ABr
Em 2005, então deputado põe gelo no olho

A Folha de S. Paulo e o Estadão, como se esperava, saem hoje com manchetes destacando a versão do íntegro, ético e confiável ex-deputado e presidente do PTB, Roberto Jefferson, repercutindo a fala de seu advogado, Luiz Francisco Corrêa Barbosa, no julgamento do “mensalão” no STF.

Manchetes:

O Estado de S. Paulo: “Advogado de Jefferson diz que Lula ordenou mensalão”.

Folha de S. Paulo: “Lula ordenou esquema, diz defesa de Jefferson”.

Já a manchete de O Globo é mais equilibrada e relativiza o destaque (e, por tabela, a própria credibilidade) dado a Jefferson pelos diários paulistas: “Para enfraquecer procurador, Jefferson agora acusa Lula”.

Sempre acho digno de destaque o que os jornais manchetam. Num país em que a leitura de jornais tem índices risíveis, a manchete serve como uma espécie de “verdade” por atacado, e a repetição dessas “verdades” visa enraizá-las na mente das pessoas, no inconsciente coletivo. Fica lá na banca em todos os lugares (“O sol nas bancas de revista/me enchem de alegria e preguiça/Quem lê tanta notícia?” – Caetano, "Alegria, Alegria"), vai para clippings, é repercutida em telejornais etc. Enquanto as manchetes fazem o serviço principal, as ressalvas e outras versões ficam relegadas a espaços secundários e notas internas.

Mas qual a credibilidade de um homem com a “folha corrida” de Roberto Jefferson? Senão, lembremos (uso a Wikipedia como fonte para ficar no neutro, afinal ninguém pode dizer que a Wikipedia é de esquerda...):

Jefferson passou a ser conhecido nacionalmente durante o processo de impeachment do então presidente Fernando Collor, em que atuou como militante da ‘tropa de choque’ de deputados que tentavam defender o então presidente.”

Em 1993, seu nome foi citado entre os envolvidos no esquema de propina na CPI do Orçamento.”

Em 2005, a revista Veja divulgou o suposto envolvimento de Roberto Jefferson num escândalo de corrupção nos Correios, na qual houve fraude a licitações e desvio de dinheiro público. Com a iminência da instauração de uma CPI no Congresso Nacional, Roberto Jefferson denunciou a prática da compra de deputados federais da base aliada ao governo federal (PL, PP, PMDB) pelo partido oficial: o PT. A prática ficou conhecida como o ‘mensalão’.”

No dia 14 de setembro de 2005, o mandato de Jefferson foi cassado, perdendo seus direitos políticos por oito anos.”

Sete anos depois de cassado, eis que Jefferson retorna à ribalta e tem, talvez, seu último momento de estrelato. E a versão desse homem é a fonte das manchetes dos dois maiores jornais de São Paulo...

Mas, por outro lado, a mesma Folha, em suas páginas internas, informa: “Julgamento do mensalão não afeta avaliação do governo, diz Datafolha” (que pena, hein, Folha?). A matéria revela que “62% classificam administração Dilma como boa ou ótima, índice só 2 pontos abaixo do recorde”. Na pesquisa, diz o jornal, o “Datafolha também pediu para cada entrevistado atribuir uma nota de 0 a 10 ao desempenho da administração Dilma Rousseff. A nota média foi 7,4. Em abril, a nota foi só um pouco melhor: 7,5”.

Resta esperar como Jefferson vai aparecer na próxima edição da Veja, que, com certeza, não vai nos brindar com a verdade e a autocrítica, falando das ligações do jornalista Policarpo Jr., diretor de redação da revista em Brasília, com o presidiário Carlinhos Cachoeira.

Por falar nisso, a Rede Brasil Atual informa que a CPMI do Cachoeira está analisando a convocação de Gurgel, Policarpo, Civita e governadores. Leia aqui .

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Neymar e Barcelona: a distância entre
o fato e o factóide

A pressa em se descobrir e divulgar para onde vai o jovem craque é apenas mais um caso da imprensa que faz lembrar o velho ditado: "quem tem pressa come cru"

O maior furo jornalístico esportivo dos últimos tempos, a “venda” de Neymar para o Barcelona, do repórter Luís Augusto Mônaco, de O Estado de S. Paulo/Jornal da Tarde, divulgada no sábado com grande alarde, não se confirmou, pelo menos por enquanto. Ou seja, é um furo n’água.

Foto: Divulgação/Santos FC

Na matéria divulgada no sábado, o texto assinado por Mônaco começa assim: “Neymar é do Barcelona. O Santos assinou contrato com o clube espanhol, que tem como Lionel Messi seu principal jogador. Pelo documento, o atacante se apresenta em janeiro de 2013”. (como santista, não acho um mau negócio, se se considerar a premissa de que cedo ou tarde o jovem craque vai embora).

Já no domingo, com apoio, claro, do jornal, tentando provavelmente diminuir os danos a sua credibilidade, o repórter assina outro texto em que o editor se esforça por dissimular o equívoco, ou, no mínimo, a pressa. O título da matéria do dia seguinte é: “Santos sempre preferiu vender o atacante Neymar para o Barcelona”, com a linha fina logo abaixo mantendo que “Presidente nega, mas novas fontes confirmam que o negócio está fechado”.

Negociação está “fechada” ou “avançada”?

O texto do domingo tenta sustentar: “Apesar do enfático desmentido do presidente santista Luis Álvaro de Oliveira Ribeiro, pessoas próximas à transação confirmam 'em off' a informação publicada no sábado por O Estado de S. Paulo”. Entretanto, por fim, reconhece: “Um integrante do Grupo Guia (Gestão Unificada de Inteligência e Apoio), que assessora Luís Álvaro, admitiu que a negociação com o Barcelona ‘está muito avançada’" (grifo meu).

Mais à frente: “E na Espanha uma fonte afirmou à reportagem que o vazamento da notícia ‘talvez atrase um pouco’ a finalização do negócio”, diz a reportagem do domingo, dia 4, e continua: “Entre os clubes está tudo certo, mas falta fechar o contrato com o jogador. Isso deverá ser feito pelo pai de Neymar, porque Wagner Ribeiro decidiu não cuidar mais da carreira do garoto nem falar com o Barça”.

Ora, caro leitor, convenhamos, se “só falta fechar com o jogador”, então a notícia de sábado não existe, apesar da operação de salvamento da informação, mais popularmente conhecida como “emenda ficou pior do que o soneto”. Entre a afirmação cabal “Neymar é do Barcelona” e a dissimulada emenda “a negociação está muito avançada” vai uma distância gigantesca, exatamente a distância entre o fato e o factóide.

Por fim, ao tentar salvar o furo n’água, a matéria se vale do velho expediente do off e de fontes não identificadas: “pessoas próximas à transação confirmam em off”; “na Espanha uma fonte afirmou”.

Acredito que o destino do jovem craque seja mesmo o Barcelona. Mas imaginem se, encerrado o primeiro turno da eleição presidencial de 2010, um jornal desse a manchete: “Dilma é eleita presidente”. O fato de ela ter vencido no segundo turno não salva a informação anterior.

A última notícia do jornal Marca, da Espanha, sobre o episódio é da madrugada de hoje, e traz a fala do pai de Neymar. Segundo ele, o craque “está encantado” com o interesse por seu futebol na Europa. Mas ressalva: “ele quer ficar para o centenário do Santos [em 2012]”, disse.

A palavra do clubeEm nota oficial divulgada neste domingo, o Santos F. C. nega veementemente a informação de Luís Augusto Mônaco de O Estado de S. Paulo. Leia a íntegra do comunicado neste link.

*(Atualizado às 14: 35 de 07/09/2011) - Post publicado, em versão ampliada, no Observatório da Imprensa

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

A crise, a Unasul e a imprensa

“A integração latino-americana sempre foi mais evocada do que concretizada”, começa o jornal espanhol El País, em matéria de domingo, sobre a reunião dos países membros da União de Nações Sul-Americanas (Unasul) na última sexta-feira, em Buenos Aires. “Desta vez, porém, a tormenta financeira que flagela os EUA e a Europa, que contagiou todo o mundo, impulsionou os países sul-americanos a unir forças para evitar que os efeitos da crise possam frear um crescimento econômico que, apesar das turbulências financeiras dos mercados internacionais, alcançou 6% no ano passado”, continua o periódico.

O interessante ao ler a matéria do jornal espanhol é a abrangência da abordagem. Embora a Folha.com tenha noticiado o evento (“Unasul anuncia medidas coordenadas para enfrentar a crise”), o texto da versão on line da Folha de S. Paulo se atém pontualmente aos fatos, de acordo com a cultura sintética de seu jornalismo (ao fazer a busca na Folha impressa não se encontra Unasul desde a data de 9 de agosto).

Opinião e fragmentação

Nos jornais brasileiros, muitas das informações mais complexas (ou nem isso) e os conceitos são jogados para artigos e editoriais, o que os faz quase sempre passar pelo filtro da opinião desses jornais, disfarçados de jornalismo imparcial.

Dificilmente você vai ler numa matéria comum de página 6 ou 7 nos diários dos Mesquita e dos Frias informações condensadas como essas, ainda do El País sobre a reunião da Unasul de sexta-feira: “até agora, a América do Sul conseguiu superar a crise econômica dos países ricos, principalmente porque seu crescimento depende mais da demanda chinesa por suas matérias-primas (agrícolas, minerais e energéticas), que se manteve alta”.

Como a Folha.com, o Estado de S. Paulo noticia a reunião da Unasul por meio de várias matérias, fragmentando as informações, com textos intitulados "Governo quer mais exportação regional”, “Crise será longa, diz Mantega na Unasul" e outras.

(No Brasil formou-se a cultura da objetividade jornalística absoluta e fragmentária das informações, e essa fragmentação, aparentemente, serve para facilitar a leitura. O brasileiro não gosta de textos mais longos porque é incentivado a evitá-los. Mas essa cultura impede que textos criativos, mais totalizadores, digamos, e capazes de formar conceitos, cheguem ao leitor, que é assim doutrinado a receber pílulas de informações prontas que o dispensam de raciocinar, fazer analogias etc.)

Muitas vezes o leitor é induzido a ter uma percepção alarmista da situação, pela lente do jornalismo tupiniquim. “Unasul termina sem acordo sobre fundo de reservas” ou a já citada chamada acima “Crise será longa, diz Mantega na Unasul", ambas do Estadão.

De maneira que, diante da atual realidade, em que você tem uma inesgotável fonte de informações na internet, seja de sites de instituições tradicionais como o El País (apenas um exemplo entre muitos) ou de incontáveis blogs progressistas e veículos alternativos, a necessidade de se informar pode ser uma aventura mais prazerosa do que a limitar-se à carrancuda, mal-humorada e descaradamente parcial imprensa brasileira.

Futebol
É muito didático, para uma melhor compreensão do que quero dizer com teste post, comparar matérias de jornais brasileiros e argentinos por ocasião de partidas de futebol, de preferência importantes. Os nossos diários ficam naquela enfadonha descrição cronológica da partida, enquanto os diários do país hermano, muitas vezes, enaltecem o que de épico, de grandioso e poético há numa partida.

Atualizado às 14:29 e às 15:09

terça-feira, 16 de março de 2010

Perguntar não ofende: estamos em Israel
ou no Brasil?

Lula e Shimon Peres/foto: Ricardo Stuckert
Se você ler os dois maiores jornais de São Paulo de hoje (ou nem ler, mas apenas olhar as manchetes nas bancas) provavelmente vai pensar que está em Israel e não no Brasil. A primeira visita de um presidente brasileiro ao Oriente Médio em 100 anos parece uma questão de Estado. Israelense.

"Israelenses cobram de Lula distância do Irã", diz a manchete da Folha de S. Paulo. De modo quase risível, o Estadão usa o mesmo verbo, "cobrar", como se os nobres diários fossem objeto de um ventríloquo. "Governo e oposição em Israel se unem e cobram Lula sobre o Irã", diz o jornal dos Mesquita na manchete.

Visivelmente incomodada (com o quê?), a Folha dedica espaço a ninguém menos que o boss Otavio Frias Filho, para que ele manifeste sua opinião no artigo "Uma política ingênua e errática". No texto, sobre a posição brasileira na visita de Lula a Israel, Frias se refere ao ministro Celso Amorim e ao presidente da República como "nosso simplório presidente e seu trêfego chanceler".

Classifica nossa política externa de "errática, cheia de distorções seletivas" e, como se escrevesse um ditado da embaixada norte-americana no país (já que ele não deve ter acesso tão fácil a Hillary Clinton e outros figurões), o articulista "exorta" o governo brasileiro por uma política de "equidistância comedida".

Diz mais, o artigo. Segundo ele, na política externa do Brasil "a questão dos direitos humanos, por exemplo, deixa de ter qualquer valor no trato com inimigos de Washington, os quais adulamos para sermos vistos como 'independentes'". Ora, todo mundo sabe que os direitos humanos não existem no Irã. Lá, mulheres são executadas a pedradas por cometerem o crime de adultério. É o horror. Mas, curiosamente, Frias se inflama pelos direitos humanos sem mencionar em seu longo texto sequer uma vez a palavra Palestina. Nem territórios ocupados.

Ainda bem que existe imprensa internacional. Nela podemos ler muita coisa interessante. Destaco uma análise de outubro, do articulista David Rothkopf, da prestigiada revista norte-americana Foreign Policy (Política Exterior), em que ele fala da política externa brasileira.

O texto não se restringe a um episódio, mas é uma análise do trabalho do Itamaraty sob Celso Amorim, por isso o artigo se mantém atual e cito-o aqui. “É difícil achar outro ministro das relações exteriores que tenha orquestrado com tanta eficácia uma transformação de tal magnitude do papel internacional de seu país", escreveu Rothkopf sobre o chanceler brasileiro.

Antes que eu me esqueça (os jornais de nosso país se esquecem frequentemente disso): o Brasil defende que não apenas Israel, mas também a Palestina, sejam territórios livres, soberanos e que possam viver em paz.

Observação: Texto também publicado no Observatório da Imprensa