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domingo, 17 de julho de 2011

Adiós


Paraguai elimina Brasil de Mano Menezes da Copa América. 120 minutos de bola rolando mais quatro pênaltis... E nada da bola entrar





Agora eu pergunto: para a torcida e o time do Santos, está mal que Elano, Neymar e Paulo Henrique estejam de volta já nesta semana, esperando obviamente que os dois últimos continuem na Vila? Não, não está.

Para a o São Paulo, o retorno de Lucas não vai fazer diferença? Vai.

E assim, com a queda do Brasil ante o Paraguai nos pênaltis, o Brasileirão 2011 vai começar a pegar. Quanto à seleção, foi algo incrível que em 90 minutos de bola rolando, 0 a 0, mais uma série de pênaltis (2 a 0 contra), o time não tenha feito a bola entrar no gol uma única e miserável vez! Sinceramente, não tenho dados agora, mas isso deve ser inédito em se tratando da “amarelinha”.

“O Mano continua como técnico da seleção”, já anunciou o cartola-mor, Ricardo Teixeira. Não tenho simpatia pelo futebol e pelo tipo do Mano Menezes, não entendo certas insistências estranhas como André Santos na lateral esquerda. Neymar não foi brilhante, mas se movimentou, procurou jogo, apanhou, perdeu gols, infernizou os paraguaios.

Para colocar Fred, deveria ter tirado Pato, que foi muito mal, e não Neymar, como fez o treinador aos 34 do segundo tempo. Fred nada acrescentou. Depois, já na prorrogação, Menezes ainda tirou Ganso para colocar Lucas, que deveria entrar, sim, mas no lugar do inoperante Alexandre Pato mesmo. Sem Ganso, o time perdeu a criatividade no meio campo. Ficou um time bruto. E, depois de muito hesitar, o técnico finalmente mandou Elano a campo, no lugar do namorado da Barbara Berlusconi.

Robinho jogou muito, foi o melhor do time brasileiro. Ramires até que foi bem, mas o time não ficaria melhor com Elano ou mesmo Hernanes, que nem foi convocado? E Maicon pela direita? É tão voluntarioso quanto grosso. Não é ele nem Daniel Alves o cara da posição para 2014. O ciclo de Fred, se é que houve, acabou. O de Lúcio está no fim.

A filosofia da marcação

Goleiro paraguaio Justo Villar comemora
 A impressão é que a filosofia de Mano Menezes, marcar a qualquer custo, marcar, marcar e marcar, acaba sendo contraproducente diante de times que não têm muito o que marcar, como o Paraguai. Ao fim e ao cabo, a bola não entrou. Agora, não se pode responsabilizar o gramado por quatro pênaltis perdidos, como fez o treinador na entrevista coletiva após o fiasco.

Com todo esse monte de ressalvas, porém, seja dado um desconto a Mano Menezes pela desclassificação, em nome do imponderável no futebol, que fez com que algumas bolas não entrassem porque “deus não quis”, como se diz. Bolas de Pato, de Neymar, de Lúcio, de André Santos, de Ganso que mandou na trave, só pra mencionar algumas. Dado o desconto, é finita a competição para nosotros.

Finda para brasilenõs e argentinos, a Copa América de 2011 tem agora um favorito: o Uruguai.

PS: Se você quer saber algumas piadas sobre a desclassificação brasileira, é só ir aos comentários deste post.

*Atualizado à 00:33 (19/07)