Deu no Estadão. O juiz Edilson Rumbelsperger Rodrigues, de Sete Lagoas (MG), foi colocado “em disponibilidade pelo Conselho Nacional de Justiça por 9 votos a 6”. Em outras palavras, afastado do cargo, em julgamento do CNJ, por ao menos dois anos.
Ao julgar um processo que envolvia a Lei Maria da Penha em 2007, o magistrado (sic) viu um “conjunto de regras diabólicas". Segundo a matéria do Estadão, o homem investido do poder de julgar escreveu ainda na decisão: “Ora, a desgraça humana começou no Éden: por causa da mulher, todos nós sabemos, mas também em virtude da ingenuidade, da tolice e da fragilidade emocional do homem (...) O mundo é masculino! A ideia que temos de Deus é masculina! Jesus foi homem!".
Enfim, o juiz dizia que “para não se ver eventualmente envolvido nas armadilhas dessa lei absurda, o homem terá de se manter tolo, mole, no sentido de se ver na contingência de ter de ceder facilmente às pressões".
No julgamento, foi questionada inclusive a sanidade mental do insigne magistrado mineiro.
Ao contrário do caso Mayara Petruso (entre outros absurdos*), que está sendo processada por dizer que “nordestino não é gente”, o do juiz Rodrigues, também revelador, chega porém a ser cômico. O homem seria um excelente objeto de estudo para Freud.
Cabe observar que o Conselho Nacional de Justiça, cuja criação foi tão combatida por lobbies do Judiciário e operadores jurídicos com interesses ameaçados, é um órgão importante para coibir os abusos do Judiciário.
A matéria do Estadão está aqui.
*Atualizado às 22h46
Ao julgar um processo que envolvia a Lei Maria da Penha em 2007, o magistrado (sic) viu um “conjunto de regras diabólicas". Segundo a matéria do Estadão, o homem investido do poder de julgar escreveu ainda na decisão: “Ora, a desgraça humana começou no Éden: por causa da mulher, todos nós sabemos, mas também em virtude da ingenuidade, da tolice e da fragilidade emocional do homem (...) O mundo é masculino! A ideia que temos de Deus é masculina! Jesus foi homem!".
Enfim, o juiz dizia que “para não se ver eventualmente envolvido nas armadilhas dessa lei absurda, o homem terá de se manter tolo, mole, no sentido de se ver na contingência de ter de ceder facilmente às pressões".
No julgamento, foi questionada inclusive a sanidade mental do insigne magistrado mineiro.
Ao contrário do caso Mayara Petruso (entre outros absurdos*), que está sendo processada por dizer que “nordestino não é gente”, o do juiz Rodrigues, também revelador, chega porém a ser cômico. O homem seria um excelente objeto de estudo para Freud.
Cabe observar que o Conselho Nacional de Justiça, cuja criação foi tão combatida por lobbies do Judiciário e operadores jurídicos com interesses ameaçados, é um órgão importante para coibir os abusos do Judiciário.
A matéria do Estadão está aqui.
*Atualizado às 22h46
3 comentários:
tragicômico
o dito "juiz" daria um bom personagem para um filme do Fellini.
Um juiz com tamanho desiquilibrio nas suas análises, como será que julgou os seus últimos casos? Este foi somente a ponta do iceberg.
Por falar em desiquilíbrio ninguém mais falou do telefonema que Gilmar Mendes Dantas recebeu de Serra durante o julgamento da validade do RG para votar. Ah ! se fosse o tio Lula...manchetes e manchetes até hoje.
Desequilíbrio, sorry Pasquales...rs
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