A professora Marilena Chaui, mestra de muitos de nós, deu uma entrevista importante ao site Carta Maior, sobre as eleições. O foco foi o papel da imprensa. Diz Marilena:
“[nestas eleições] o cerco foi mais intenso, assumindo tons de guerra, mais do que mera polarização de opiniões políticas. Mas não foi surpresa: se considerarmos que 92% da população aprovam o governo Lula como ótimo e bom, 4% o consideram regular, restam 4% de desaprovação a qual está concentrada nos meios de comunicação. São as empresas e seus empregados que representam esses 4% e são eles quem têm o poder de fogo para a guerra”.
Ela falou também sobre a sucessão de táticas frustradas (que, somadas, configuram uma estratégia fracassada) que norteou a campanha tucana de José Serra:
“o preconceito começou com a guerrilheira, não deu certo; passou, então, para a administradora sem experiência política, não deu certo; passou, então, para a afilhada de Lula, não deu certo; desembestou na fúria anti-aborto, e não deu certo. E não deu certo porque a população dispõe dos fatos concretos resultantes das políticas do governo Lula”.
Perguntada sobre se concorda com a afirmação de que "a mídia brasileira é uma das mais autoritárias do mundo", a filósofa responde: “Se deixarmos de lado o caso óbvio das ditaduras e considerarmos apenas as repúblicas democráticas, concordo”.
A entrevista de Marilena Chaui a Carta Maior está neste link.
“[nestas eleições] o cerco foi mais intenso, assumindo tons de guerra, mais do que mera polarização de opiniões políticas. Mas não foi surpresa: se considerarmos que 92% da população aprovam o governo Lula como ótimo e bom, 4% o consideram regular, restam 4% de desaprovação a qual está concentrada nos meios de comunicação. São as empresas e seus empregados que representam esses 4% e são eles quem têm o poder de fogo para a guerra”.
Ela falou também sobre a sucessão de táticas frustradas (que, somadas, configuram uma estratégia fracassada) que norteou a campanha tucana de José Serra:
“o preconceito começou com a guerrilheira, não deu certo; passou, então, para a administradora sem experiência política, não deu certo; passou, então, para a afilhada de Lula, não deu certo; desembestou na fúria anti-aborto, e não deu certo. E não deu certo porque a população dispõe dos fatos concretos resultantes das políticas do governo Lula”.
Perguntada sobre se concorda com a afirmação de que "a mídia brasileira é uma das mais autoritárias do mundo", a filósofa responde: “Se deixarmos de lado o caso óbvio das ditaduras e considerarmos apenas as repúblicas democráticas, concordo”.
A entrevista de Marilena Chaui a Carta Maior está neste link.
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