Do Blog do Planalto: “
Em sua participação na Reunião de Alto Nível sobre Doenças Crônicas Não-Transmissíveis [na sede da Organização das Nações Unidas] nesta segunda-feira (19/9), em Nova York, a presidenta Dilma Rousseff defendeu que é fundamental aliar programas de saúde pública a políticas de promoção e inclusão social. A presidenta ressaltou a grande incidência de doenças crônicas em populações mais pobres.”
Disse Dilma em seu discurso: “
O Brasil defende o acesso aos medicamentos como parte do direito humano à saúde. Sabemos que é elemento estratégico para a inclusão social, para a busca de equidade e para o fortalecimento dos sistemas públicos de saúde.”
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Capa desta semana |
No entanto, se você der uma olhada (nem precisa ler) nos maiores jornais de São Paulo, a impressão é que não são brasileiros. A
Folha de hoje não traz sequer uma chamada de capa a respeito.
O Estado de S. Paulo traz uma chamada sem foto: “Dilma defende na ONU quebra de patente de remédio". Retirando o fato de seu contexto eminentemente político, a matéria do
Estadão foi jogada na página A16, na editoria “Vida”, como se a presidente estivesse fazendo um discurso num seminário do Conselho Federal de Medicina.
Nesta quarta-feira, 21 de setembro, Dilma vai ser a primeira mulher a abrir a Assembleia Geral das Nações Unidas. Mundo afora a chefe de Estado Brasileira é mais reconhecida do que pela medíocre mídia de seu próprio país. Esta semana, ela foi capa da revista americana
Newsweek. Mas aqui, entre as semanais tupiniquins, nada.
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