Presidente foi muito aplaudida ao falar da Palestina: “Lamento não poder saudar desta tribuna o ingresso pleno da Palestina nas Nações Unidas"
Leia trechos e assista (link abaixo), na íntegra, ao discurso da presidente Dilma Rousseff na abertura da 66ª Assembleia Geral das Nações Unidas, no qual ela expressou com firmeza as posições brasileiras sobre assuntos como os abaixo, entre outros.
Voz feminina
“Pela primeira vez na historia das Nações Unidas uma voz feminina inaugura o debate geral. É a voz da democracia. É a voz da democracia e da igualdade se ampliando nessa tribuna que tem o compromisso de ser a mais representativa do mundo.”
Crise financeira internacional
“Essa crise é séria demais para que seja administrada apenas por uns poucos países. (...) Como todos os países sofrem as consequências da crise, todos têm o direito de participar das soluções.”
Conselho de Segurança
“O Brasil está pronto para assumir suas responsabilidades como membro permanente do Conselho [de Segurança da ONU].”
Direitos humanos
“Há violações em todos os países, sem exceção. Reconheçamos essa realidade e aceitemos todos as críticas.”
Palestina (Dilma foi interrompida por aplausos)
“Lamento não poder saudar desta tribuna o ingresso pleno da Palestina nas Nações Unidas. O Brasil já reconheceu o Estado Palestino como tal nas fronteiras de 1967 (...) Assim como a maioria dos países aqui presentes, acreditamos que é chegado o momento de termos a Palestina aqui representada a pleno título (...) Apenas uma Palestina livre e soberana poderá atender aos legítimos anseios de Israel por paz com seus vizinhos, segurança em suas fronteiras, e estabilidade política em seu entorno regional
“Venho de um país onde descendentes de árabes e judeus são compatriotas e convivem em harmonia, como deve ser.”
Leia também: Ato em São Paulo pede reconhecimento do Estado da Palestina
Um comentário:
Não tinha visto o discurso da Dilma ao vivo. Vi uns trechos na corrida do trampo. Você sente emoção vendo com calma, e percebe que a Dilma se emociona também em alguns momentos. Tenho a impressão de que, num futuro a longo prazo, o Brasil, a seguir com grandes governos, pode vir a ser um grande império, mas um império de liderança, que vá ensinar o mundo a espalhar igualmente a renda e a justiça. O povo brasileiro é assim, solidário e humano, e não há o que possa mudar pra pior uma forma coletiva de ser. Depois da Dilma foi o Obama com aquele discurso americano mesquinho de impor sanções à Síria, ao Irã, à Coréia do Norte, alheio aos interesses que não sejam seus. A Dilma ganhou aplausos empolgados. Vida, alma, esperança, coragem e sinceridade. Às vezes é muito bom e simples ser brasileiro.
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