quinta-feira, 16 de junho de 2011

Santos a uma vitória de ser campeão da América pela terceira vez


Muricy perto de título inédito
 Ao estilo Muricy, com segurança, o Santos Futebol Clube deixa Montevidéu com um 0 a 0 contra o Peñarol que lhe permite jogar no Pacaembu, dia 22, a próxima quarta-feira, por uma vitória simples para conquistar o tri da Libertadores.

O próprio Muricy avisou que vai ser difícil o jogo de volta. Mas o favoritismo com o qual o time da Vila entrou nessa final se manteve, após o jogo de ida. O Peixe fez uma partida de risco calculado. Um risco calculado que mais uma vez deu certo, e assim Muricy Ramalho se aproxima de seu segundo título em 2011 e sua primeira Libertadores na carreira. Oxalá.

A mim me pareceu que nesse duelo contra o Peñarol, hoje, Alan Patrick poderia ter jogado de titular desde o início (só entrou no segundo, em lugar de Elano, cansado), porque o Santos não tinha articulação e criatividade no meio campo, o que fez a bola ser rifada de maneira sistemática. E a bola sempre voltava contra.

Mas Patrick para jogar no lugar de quem? É incrível, mas nesse jogo especificamente, só no lugar de Danilo. Pois, por mais que se critique, Adriano como primeiro volante tinha que estar em campo. Adriano, aliás, que salvou um gol feito do Peñarol no segundo tempo ao se atirar, feito um uruguaio, numa bola chutada da marca do pênalti. Mas claro que Muricy não ia deixar Danilo no banco, Danilo que tem sido um leão nessa Libertadores. Só se tivesse jogado Danilo na lateral direita e Pará na esquerda, para sacar Alex Sandro e colocar Alan Patrick no meio.

Léo, na lateral esquerda, fez muita falta. Ofensivamente, Alex Sandro foi bem, mas até os 23 minutos do primeiro tempo eu contei três bolas que ele perdeu e poderiam ter determinado a vitória do time uruguaio.

Neymar é Neymar. Apesar do vacilo inicial ao levar um amarelo por fazer teatro, por pouco não decidiu. Acho que deve decidir no Pacaembu.

O Peñarol é um time bom, dentro de seu padrão tecnicamente limitado, defensivo, com uma linha de defesa com quatro (!) zagueiros, sem muitas alternativas de jogada quando tem que atacar. Mas, louve-se, é um time leal. Em nenhum momento, em sua casa, o time aurinegro deu pontapé dentro do mítico estádio Centenário em que mandou seu jogo.

Vamos combinar. A arbitragem comandada pelo juiz paraguaio Carlos Amarilla acabou sendo perfeita, mas foi importante a pressão do staff do Santos ao fim do primeiro tempo, para fazer parar a pressão sobre Neymar, que no primeiro tempo foi grande. A denúncia do jovem craque, aos microfones de toda a América, dizendo que o árbitro o estava ameaçando, foi politicamente muito bem colocada. Mas a arbitragem não deu pênalti pros uruguaios no primeiro tempo, nem gol para eles no segundo. Nem foi pênalti, nem foi gol (o impedimento foi claro).

E a torcida santista tem que aplaudir o quarto zagueiro Durval. O melhor jogador do Santos contra o Peñarol neste 15 de junho de 2011, no estádio Centenário.

Agora é no Pacaembu.

Atualizado às 11h38

17 comentários:

Gabriel Megracko disse...

"Aos 99 anos, Santos bate Cerro no Paraguai e ressurge na Libertadores"

"Bom, rapaziada, é isso aí. O jogo começou. A macumba não vingou, os porcos ficaram tristes e não guincharam essa noite. E os bambinos...
O peixe chegou em águas frescas. Quem viu o jogo ontem e não é peixe ficou muito, muito preocupado. Desapareceram. Talvez apareçam pra dizer que não desapareceram... cumprimento de tabela. A gente podia não deixar nem o paulistÃO pra eles... o que vocês acham?
O anfitrião deste blog, que eu tenha testemunhado, está mais perto de ganhar algumas birras de um gambarada nosso, mas talvez espere em silêncio o fim da primeira fase. Enfim, galera, futebol aqui é arte, não é marketing, nem pancadaria e nem burocracia, respectivamente.

Megracko."
15 Abril, 2011 15:48

2 meses depois...

Preciso fazer mais algum "comentário"? Vou fazer:
Por volta da hora zero do dia 23 de junho, se a sorte sorrir como a lua cheia sorriu ontem, não haverá mais São Paulo, nem "Corinthians", nem Palmeiras, nem Grêmio, Internacional, Cruzeiro, Flamengo e nem Vasco... Será o Peixe Soberano, novamente, como é o seu lugar.
Obs: quem foi o único time brasileiro a ser campeão invicto (sobre o Boca Juniors) da Libertadores da América? Alguém sabe aí?

Megracko.

Felipe Cabañas da Silva disse...

Gabriel, eu estou apoiando o Santos nessa final, mas não precisa tripudiar. O Santos ganhou a Libertadores invicto numa época em que somente 8 times disputavam, e o Santos entrou na semi-final, porque tinha sido campeão no ano anterior. Portanto só disputou 4 jogos. Dois contra o Botafogo e dois contra o Boca Juniors. Isso não diminui o feito daquele lendário time do Santos, até porque o futebol sul-americano era outro. Mas conta a história inteira, companheiro. Hoje quem quer ser campeão de Libertadores tem que disputar 14 jogos. É humanamente impossível ficar invicto tanto tempo, ainda mais pelos caldeirões do futebol sul-americano, mais altitude e tudo o mais. É outro torneio.

Sobre o jogo, um jogo duro, duríssimo, mas leal. O time do Peñarol é extremamente aguerrido na marcação, mas o espetáculo foi bom. Eu não queria ser santista na hora daquele gol aos 42 do segundo tempo, que o bandeirinha anulou bem, mas demorou tempo suficiente para dar a sensação de que tinha sido gol mesmo. Que medo. Pros santistas deve ter valido um gol de fato, porque com 1 x 0 a favor o Peñarol ia vir pra São Paulo pra pôr 22 atrás. No segundo tempo ia ser só porrada.

Não sei por que, mas essa final está com cheiro de penais. O time uruguaio é difícil de ser batido. O Santos também. Não tem gol fora. Se empatar é prorrogação. Tenho a impressão que talvez o Peñarol venha para o Brasil com essa proposta. Se vierem vão rodar, porque o Santos tem mais qualidade pra cobrar pênalti, mas daí umas dezenas de santistas vão morrer do coração antes de comemorar o título né? rsrs

Paulo M disse...

Caramba! Deixa eu bater cartão, he he. Jogo emocionante ontem, de parar corações santistas e "peñarolenses" (?? rs). A arbitragem, coisa que muitas vezes se teme que possa comprometer uma final coberta de expectativas, correspondeu. Geralmente se fala de juízes de futebol pra criticar, não custa ressaltar boas e corajosas atuações de vez em quando... Tecnicamente, foi ruim, os dois times pra mim ficaram devendo. O Santos, a partir da metade do primeiro tempo, talvez pela carência de seus laterais, já parecia mais interessado em investir no zero a zero do que em buscar resolver a parada ontem mesmo, o que não era nada impossível, dada a fragilidade dos uruguaios, que, grosso modo, não têm time mesmo, com um meia (meia-boca, o tal do Martinuccio) e o resto correndo pra lá e pra cá procurando buracos acho que no campo rs. O Santos está a um passo de seu terceiro título sul-americano. Se jogar como de hábito em casa, indo pra cima, ganha fácil.

Eduardo Maretti disse...

Palmas para Muricy, que tirou o Santos do buraco e o levou às oitavas precisando bater o Cerro Porteño no Paraguai e agora chega à final. Mas, devido à fragilidade técnica do Peñarol, o bom empate ficou com um gosto de podia-ter-vencido. O que talvez tivesse acontecido se o Santos tivesse jogado com um meio de campo com o meia Alan Patrick, que, aliás, foi o autor do gol da vitória de 1 a 0 contra o Once Caldas pelas quartas, lá na Colômbia. Ou seja, se não estivesse "mais interessado em investir no zero a zero do que em buscar resolver a parada ontem mesmo" talvez estivéssemos com a mão na taça.

Não sei se "ganha fácil", não. Tomara.

Mas penais NÃO. Deus nos livre desse sofrimento.

Gabriel Megracko disse...

Ótima saída, Felipe, mas por pouco não estamos ainda invictos! Aquele 3 a 2 do Colo-Colo evitou um novo feito, mas também este jogo foi por pouco. Não vai entrar pra história como invicto, mas dos 14 jogos, perdemos 1.
Obs: O camarada Luciano está preocupadíssimo... o "tripudiar" vale pra ele. Parece que no último jogo ou morre ele ou morro eu. Rs...

alexandre disse...

caríssimo Megraco, sinceramente eu nem tô preocupado com seu time. Apenas vejo os jogos de boa. Se quer saber, até torço pro Neymar, pelo seu belo futebol, nem pro Santos, mas se der Peñarol aqui no pacaembu, é pque será merecido, é jogo e jogo é aposta. Pra ser sincero, o único jogo bom de Libertadores que vi nessa edição foi Peñarol x Velez. Vi os dois jogos. Belos jogos. Talvez tenha tido outros bom jogos, mas que não vi. O time atual do Santos, nessa final, não é lá essas coisas, convenhamos. Mas se ganhar, parabéns. E também não tem essa de "por pouco", pq por pouco vcs podem não ser campeões, ou por pouco podem. hehehe

Eduardo Maretti disse...

Caríssimo Alexandre, permita-me discordar de vossa senhoria. Primeiro, não necessariamente discordar, mas dizer que essa Libertadores teve, sim, belas, belíssimas pelejas. Pelejas de Libertadores que nem sempre são belas no sentido mais corriqueiro.

Belo jogo, por exemplo, foi Inter 1 x 2 Peñarol, quando os uruguaios eliminaram os gaúchos (bem feito) nas oitavas.

De fato, Vélez 2 x 1 Peñarol na semi, foi ótimo, qdo o Peñarol se classificou num jogaço (muito ruim tecnicamente, mas dramático como só a Libertadores proporciona).

Vão abaixo dois links deste blog de dois jogos do Peixe. O primeiro deles, o 3 a 2 contra o Colo-Colo, foi um baita jogo. Com um gol de placa de Neymar, desses que antigamente a gente dizia: "gol de Pelé!" Mas não era gol de Pelé, era de Neymar mesmo.

O 2° link também é legal, golaço de Alan Patrick, com passe magistral de quem? De Neymar.

E é assim mesmo. Libertadores é muito peleada.

Dizer que o time do Santos "não é lá essas coisas" pega mal, hein parmerense. Não vou nem responder essa afirmação...

Então, seguem abaixo os links, que vc pode copiar e colar e ver (vale a pena ver os melhores momentos, pelos lances de que falei acima, do Neymar). Essa Libertadores tem que ser nossa, pela beleza desses lances tão belos, como tantos outros do time de Neymar.

Santos 3 x 2 Colo Colo fase de grupos):
http://bit.ly/dE8KGc

Once Caldas 0 x 1 Santos (quartas de final):
http://bit.ly/jbK1l3

Saudações alvinegras!

Victor disse...

Outro dia ouvi daqueles caras das mesas redondas dizendo que no passado o slogan de time mais querido do Brasil era do São Paulo e que o Santos hoje tem um pouco disso, mas que quando começar a ganhar e ganhar como esá acontecendo essa moleza vai acabar...rs...hj tem gente que não gosta do Neymar, afinal ele faz a diferença em um jogo, mas tem simpatia pelo Santos. Essa torcida a favor está com os dias contados e deve acabar na próxima quarta quando mais um vez o Santos será campeão da Libertadores com o Dream Team !!! Santosssssss

alexandre disse...

caríssimo edu, companheiro de pelejas, pra ressaltar o que eu disse e então terei de explicar rapidamente. Disse eu, que "nessa final", ou seja, ao longo da libertadores, em sua reta final, o time do santos não é lá essa coisas, está enfraquecido, só a saída de Paulo henrique deixou o meio de campo mais fraco. Esse Zé love é fraquinho, pra reserva estaria bom. O Elano parece cansado, não vem jogando o que se esperava, está apagado. Pode jogar na final, é o que se espera de um jogador como ele. Afinal, é nessas horas que a gente mais espera desses destaques. Eu mesmo achei que ele fosse jogar muito mais pelas expectativas. Mas o Santoos está bem postado em campo, com algumas falhas individuais. E outra, disse que podem ter tido outros bons jogos mas que não tive A OPORTUNIDADE DE VÊ-LOS, e v x p pra mim foi o melhor jogo que tive a OPORTUNIDADE DE VER. aproveito então esses links e verei os lances que a mim me mandaste, irmão. Recomendo só uma pitada de humildade antes desse embate, pque não se sabe seu desfecho. Mas boa sorte, faço votos que seu santos ganhe.

Eduardo Maretti disse...

Alexandre, só que a pitada de humildade que vc recomenda eu tenho usado frequentemente neste blog, nos posts e comentários. Por exemplo, escrevi no post quando se definiram os finalistas: “Creio que o Santos pode levar certo favoritismo, com Neymar diante dos zagueirões pesadões (eles jogam com quatro zagueiros!) . Mas favoritismo em Libertadores é muito relativo”. Tá aqui:
http://fatosetc.blogspot.com/2011/06/santos-x-penarol-fazem-final-da.html

Outro: ...“ Peñarol, uma equipe forte, bem organizada taticamente, não vai ser adversário fácil. Não custa lembrar que os uruguaios eliminaram Internacional, Universidad Católica e Vélez Sarsfield nos mata-matas, todos fora de casa. Por isso, todo cuidado será pouco em Montevidéu”, no post antes do jogo de ida:
http://fatosetc.blogspot.com/2011/06/apos-superar-vulcao-santos-se-concentra.html

Tem outros exemplos, em comentários ao longo da Libertadores, mas não vou ficar procurando...

Valeu

Felipe Cabañas da Silva disse...

Vitor, até parece que você não quer o apoio dos adversários. Tem gente que é assim, prefere a solidão a uma atitude mais gregária. Para mim o futebol não tem de fomentar o ódio. É preciso uma forte maturidade para torcer e reconhecer os méritos dos outros, e saber que um dia se ganha e outro se perde (para todos, sem exceção), e que essa bobagem monumental de ficar contando quem tem mais títulos no fundo é bem infantil. O número de títulos, aliás, pode não significar muita coisa. O Arsenal, por exemplo, nunca ganhou uma Champions League, mas todo mundo sabe que é um dos mais tradicionais e prestigiados clubes ingleses. Alguém aí se lembra que o Nottingham Forest foi bi-campeão da Europa?

Tem uma diferença fundamental entre o Santos e o São Paulo, que é o público do Morumbi e o público da Vila Belmiro. O São Paulo é o time da elite paulista e paulistana, é um fato histórico, embora nas últimas décadas tenha se tornado um clube mais popular (na minha geração, o que tem de são paulino vira casaca, que torcia pra outros times de SP e passou a torcer pro São Paulo só por causa do bi-mundial e porque em 1993 o time do São Paulo era a base da seleção brasileira não está escrito). Não vejo o Santos vestindo a arrogância tricoflor. É um clube muito mais maduro, muito mais consistente, com mais história, já quase centenário. Não precisa de arrogância. O público da Vila Belmiro não é disso. Pode ser que eu queime a língua, mas veremos...

Uma outra questão. Não é porque o Santos vai (provavelmente) faturar mais uma libertadores que vai voltar a ser o time do Pelé. É outra fase. E o Neymar e o Ganso têm os dias contados no Santos como o Pelé, a bem da verdade, não tinha, já que naquela época o Brasil não era o principal exportador de mão de obra altamente qualificada do futebol mundial. Os jogadores ficavam aqui, o que não deixa de ser triste para o futebol brasileiro, porque de fato, com o endiabrado Neymar e o talentoso Ganso ficando no Santos, talvez o Santos pudesse passar a pensar num reinado mais longo sobre o futebol das Américas.

Edu Maretti disse...


Bom, eu nunca disse que "o Santos vai voltar a ser o time do Pelé" nem nada parecido. Pelo contrário, o que eu digo faz tempo é que essa história de Pelé ("time do Pelé", "novo Pelé", "que saudades do Pelé", "viúvas do Pelé") já mais do que me encheu o saco.

Por isso escrevi acima sobre "um gol de placa de Neymar, desses que antigamente a gente dizia: 'gol de Pelé!' Mas não era gol de Pelé, era de Neymar mesmo".

PS: republico o comentário pra responder o Victor. Cara, não sei quem disse que "no passado o slogan de time mais querido do Brasil era do São Paulo e que o Santos hoje tem um pouco disso". Mas, seja quem for, pra mim é uma bela asneira.

Desde que me entendo por gente que gosta de futebol, não lembro de nada sobre o São Paulo ter sido "time mais querido do Brasil". Nem na época do Telê, se é que o tal comentarista se referiu a ela...

Uma hora dessas preciso escrever sobre Telê.

abraços

Felipe Cabañas da Silva disse...

É meio difícil mesmo imaginar o São Paulo como time mais querido do Brasil... rsrs... Sou novinho, apesar de calvo, mas duvideodó... rsrs

Victor disse...

A gente eu só comentei em cima do que eu ouvi. Fiz uma pesquisa e descobri que errei somente na questão geográfica, não é do Brasil é da Cidade. Ao procurar, para nosso esclarecimento, no Google da vida achei um texto esclarecedor que confirma a história:
O São Paulo Futebol Clube recebeu o título de "O Mais Querido" durante o período da ditadura Vargas, no qual eram proibidas as ostentações das bandeiras estaduais. Na ocasião da inauguração do Estádio do Pacaembu em 27 de abril de 1940, o Tricolor Paulista entrou ostentando o nome e as cores do time que são as mesmas do estado de São Paulo. O estádio inteiro e os locutores de todas as rádios, revoltados com a censura, driblaram-na aplaudindo de pé o time que carrega até hoje as cores vermelho, preto e branco.
No dia seguinte, o jornal A Gazeta Esportiva estampava em sua capa a manchete "O Clube Mais Querido da Cidade". Passado mais um tempo, o DEIP — Departamento Estadual de Imprensa e Propaganda — promoveu um concurso público entre torcedores de todas as agremiações da época. Com Corinthians e Palestra Itália sendo favoritos — pois possuíam as maiores torcidas —, o vencedor acabou sendo o São Paulo com 5 523 votos, mais que a soma de votos dos seus dois principais concorrentes. Até hoje o slogan "O Mais Querido" figura entre os impressos de correspondência do clube.
Porém foi somente em 1942 que tudo mudou para o clube com a contratação mais cara do futebol da época: Leônidas da Silva. Ele fora contratado para que o clube conquistasse seu segundo título paulista. E deu certo! Na reunião que definiria o calendário do Paulista de 1943 na sede da Federação Paulista um dirigente do Corinthians disse que o encontro não era necessário pois, ao lançar uma moeda ao ar, o campeão seria definido: se desse cara o campeão seria o Corinthians e se desse coroa, o Palmeiras — antigo Palestra Itália. Ao ser questionado sobre o São Paulo pelo representante tricolor, o dirigente respondeu que se a moeda parasse em pé o campeão seria o São Paulo e se parasse no ar seria a Portuguesa. Realmente até aquele momento o Tricolor era tratado com um time mediano que não rivalizava com os rivais supracitados. Dessa maneira se iniciou o campeonato, com o São Paulo disposto a quebrar a hegemonia de Corinthians e Palmeiras. Até que no último jogo, contra o Palmeiras, o São Paulo segura um empate sem gols e fatura o título do ano em que a moeda caiu em pé. Por conta dessa conquista o então Grêmio são-paulino fez uma marcha à noite com um carro alegórico que continha uma moeda em pé somente para ir buscar a Taça dos Invictos no prédio de A Gazeta Esportiva.
É isso. (fonte http://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%A3o_Paulo_Futebol_Clube)

Edu Maretti disse...

Legal, Victor, é verdade, agora lendo seu comentário lembrei desse slogan "o mais querido".

Mas, sendo assim, discordo da história... hahaha

Felipe Cabañas da Silva disse...

entre o mais querido do Brasil e o mais querido da cidade tem uma distância considerável...
e
"discordo da história" [2]

Victor disse...

A distância entre Brasil e São Paulo, caros, só diminuiu hoje, em 1930 São Paulo representava muito mais para o Brasil. Porém o que importa nisso tudo é o jogo de quarta quando o dream team estará em campo para vencer mais uma Libertadores(assim espero)...heheh