sábado, 17 de novembro de 2012

A tragédia sem fim da Palestina



Fotos: ALI ALI/Lusa/ABr
Gaza - Palestina chora em funeral do irmão Audi Naser, 10 anos, em Beit Hanun,
no Norte da Faixa de Gaza. O garoto foi morto durante ataque aéreo israelense



Beit Hanun - Palestinos carregam corpo do garoto Audi Naser, 10 anos,
durante funeral dele, em Beit Hanun, no Norte da Faixa de Gaza

2 comentários:

Gabriel Megracko disse...

"Num trem pras estrelas
Depois dos navios negreiros
outras correntezas"

O não reconhecimento da Palestina é um crime de resultado medievo. O organismo responsável por esse crime não se envergonha porque não tem sequer a consciência de um verme. É um daqueles gestos que fazem valer o desejo do extermínio da raça responsável por essa descompensação, porque é inútil continuar assim.

Bebê assassinado em onda de violência em SP é enterrado:

http://estadao.br.msn.com/ultimas-noticias/beb%C3%AA-assassinado-em-onda-de-viol%C3%AAncia-em-sp-%C3%A9-enterrado

MUNDORÉVÈS

"Cada dia me miro
En un mundo al révès
Cada dia me veo
En un mundo tan fierro
Cada dia es un dia
Y un volver a nacer
Cada dia una suerte
Pa saber alcanzar
Cada dia yo grito
A luna me celo

Cada dia es absurdo
Como un pozo al caer
Cada dia me rio
Para no despreciar
La muerte es un regresso
Que tendra que esperar
Porque yo voy pal frente
De este mundo demente

Y cada dia yo lucho
Para no decaer
Cada dia me espanto
De tanto rebuscar
Cada dia rabiando
Saltando en la sarten
Con mi zapato ardiendo
En busca libertad

Cada dia me veo
En un mundo al révès
Cada dia me veo
En un mundo tan feo
Cada dia me espanto
Porque sino me muero
Cada dia me olvido
En un mundo al révès"

A falta de vontade de se viver uma vida lúcida e prazerosa no momento em que se vive; a doença do Passado; a obsessão com o Futuro... Há algo muito errado; há um desajuste medonho na consciência da Sociedade; há um pensamento fragmentário que não consegue juntar as partes de um quebra-cabeça de duas peças...
Viva-se pelo instante que vive. Veja-se o Passado e o Futuro no Presente. Por que se faz o contrário? Que desfunção originou esse vazio espontâneo insustentável? Porque a vida não se sustenta no vazio. Vamos, é preciso um esforço essencialmente arriscado para preencher esse vazio... mas é a única dignidade possível de um homem que, num susto empalidecedor, topou com a consciência de que há algo por fazer que não está sendo feito, e que se não for feito justifica a mediocridade e a inutilidade da matéria de uma massa corporal amorfa e estéril, boba, bobona...

E aqui vai a apelação:

http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=p4dv0X30ZiM

OTRO MUNDO

"Calavera no llora
Serenata de amor
Calavera no llora
No tiene corazon

Soñé otro mundo
Tan lejos e tan cerca
Soñé otro viaje
Cuatro caminos, cinco destinos
Soñé la risa
Soñé la ilusion

Soñé otro mundo
Soñé menos joda
Soñé una mañana
Que enfin se podia
Soñé de un amor
De noche e de dia
Soñé la fortuna
Soñé l'alegria
Soñé de una luna
Que no se rendia
Y que a mi gato le decia

Calavera no llora
Serenata de amor
Calavera no llora
No tiene corazon

Soñé sin guerra
Soñé sin temores
Soñé sin Valla
Soñé sin Paliza
Soñé una faena que nunca se acaba
Soñé una verbena que siempre...
Otra vez...

Calavera....

Soñé al trabajar
Soñé hasta enfermar
Tan lejos y tan cerca
PACIFICO
Soñé tus olas
Tan lejos y tan cerca
Siempre toca llegar

Calavera....

Soñé otro mundo
Soñé conseguirlo
Lo consegui soñando
Soñé al despertar

Tan lejos y tan cerca
Tan lejos y tan cerca
Siempre toca llegar
Siempre toca llegar"

"Mundorévès", "Otro Mundo" (Manu Chao)

Felipe Cabañas da Silva disse...

Segundo o chanceler Adolf Avigdor Lieberman, se o exército sionista/israelense invadir a Faixa de Gaza, desta vez "tem que ir até o final" - o problema da última investida, segundo ele, seria justamente não ter ido até o fim. Seu ministro do interior, Eli Goebbels Yishai, completa: "O objetivo da operação é mandar Gaza de volta à Idade Média. Só assim Israel ficará calma por 40 anos".

Estaríamos diante de uma "solução final" iminente versão Palestina século XXI??

E tudo acontece sob o olhar complacente do "mundo civilizado" e com o endosso do presidente "progressista" dos EUA. Israel é a prova geopolítica de que ideias estapafúrdias (criar um Estado nacional para uma religião, reunindo cidadãos de múltiplas nacionalidades, identificados com estados nacionais distintos e falando cada um a sua própria língua), se em acordo com o interesse das grandes potências, podem tornar-se realidade. Alguém precisa avisar o nobre ministro que, ao menos do ponto de vista simbólico, intelectual, cultural, é Israel quem está mergulhado na Idade Média.