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Holandesas comemoram
Na vitória em sua estréia, o time holandês, treinado por Bert van Marwijk, demonstrou uma aplicação que faltou nas campanhas que encantaram os amantes do ludopédio, sobretudo a de 1974, aquela engrenagem de Cruif, Neeskens e companhia. Por outro lado, falta talento à atual esquadra holandesa. Van Persie (que joga no Arsenal) e Wesley Sjneider (Inter de Milão), pelo menos nesse primeiro jogo, decepcionaram. A vitória começou a 40 segundos da segunda etapa, quando a Holanda achou o gol numa lambança da zaga dinamarquesa, que marcou contra.
O time laranja, desfalcado de seu maior talento ofensivo, Arjen Robben, que se recupera de lesão, só teve alguns lampejos de agressividade e talento após as entradas do negão Eljero Elia (no lugar de van der Vaart) e do jovem Ibrahim Affelay (para sair o mascarado van Persie). Os holandeses passaram a ter, com Elia, jogadas agudas pela esquerda. Até então, o time só se enroscava pelo meio, sem sucesso. Aos 40min, Kuyt decretou a vitória, justa mas sem brilho, em rebote da trave após chute do próprio Elia.
Como estou de férias, o que fiz depois do matinal Holanda 2 x 0 Dinamarca? Dormi. Ainda bem. Fiquei sabendo que Japão 1 x 0 Camarões foi mesmo digno de sono.
E a Itália...
Os atuais campeões do mundo começaram como manda a tradição, empatando em 1 a 1 com o Paraguai, num jogo ainda pior do que Holanda e Dinamarca. O meio de campo da Azurra, desfalcada de Pirlo, contundido, é acéfalo.
Veja os gols de Itália 1 x 1 Paraguai
O futebol italiano, tradicionalmente, sempre apresenta talentos para temperar seu jogo defensivista e, nesse esquema, eficiente. Roberto Baggio, Totti, Del Piero são exemplos de jogadores que desequilibravam em seleções passadas. Mas, nesta, nada. Só marcação, e nenhuma criatividade.
Já o Paraguai, diante dessa Itália forte mas ofensivamente nula, poderia ter saído com a vitória, não fosse a falha do goleiro Villar. Os sul-americanos venciam por 1 a 0, gol marcado aos 38min do primeiro tempo por Alcaraz, que ganhou pelo alto da forte zaga italiana. Mas, após cobrança de escanteio aos 17 min do 2º tempo, Villar saiu caçando borboleta, não achou nada e De Rossi achou a bola. 1 a 1. O empate retrata o jogo, mas um placar de 0 a 0 seria mais fiel ao que se viu em campo: muita disposição e luta pela bola, nenhuma técnica e raríssimos chutes a gol.
Bom resultado para os paraguaios contra os tetracampeões e, para a Itália, um começo ruim. O que é normal. Em 1982, a campanha italiana na fase de grupos foi péssima: três empates, contra Polônia (0 a 0), Peru (1 a 1) e Camarões (1 a 1). Depois, eliminou Argentina e o Brasil de Telê Santana na segunda fase e acabou campeã batendo a Polônia (2 a 0) na semifinal e Alemanha (3 a 1) na final.
Um comentário:
Esqueçam tudo isso... Amanhã a Copa vai ganhar seu colorido... he he
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