segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Golfinhos têm consciência de si mesmos e se reconhecem no espelho, dizem cientistas



É preciso acabar com a barbárie perpetrada pelos japoneses

Reprodução
A inteligência dos golfinhos tem intrigado os cientistas há muito tempo. Mas, por outro lado, essas criaturas fantásticas ainda são vítimas da inexplicável sede de sangue dos cruéis caçadores japoneses, diante da omissão do mundo civilizado. Pessoas com a mentalidade racionalista dizem que tal prática absurda se justificaria por ser da cultura do Japão. Mas algo cultural seria um direito?

Pois bem, chama a atenção uma notícia publicada pelo jornal espanhol ABC, no último dia 24, que diz: “Não apenas os símios. Os golfinhos e as baleias também devem ser tratados como ‘pessoas’ não-humanas, com direito à vida e à liberdade, segundo propõem prestigiosos cientistas reunidos na conferência anual da Associação Americana para o Avanço da Ciência (AAAS, em inglês), a maior do mundo, que aconteceu estes dias em Vancouver (Canadá)”.

Segundo especialistas em conservação e comportamento animal, golfinhos e baleias “são suficientemente inteligentes para que recebam as mesmas considerações éticas que os seres humanos, o que implica pôr fim a sua caça, cativeiro ou abusos”. Esses especialistas apóiam a criação de uma Declaração dos direitos dos Cetáceos. Os cientistas dessa corrente defendem a tese de que os golfinhos “têm consciência de si mesmos, reconhecem sua imagem no espelho e sabem quem são”, segundo a matéria do jornal ABC. Isso é comovente e extraordinário.

Sinceramente, apoio totalmente que seja aprovada uma Declaração dos direitos dos Cetáceos.

Vocês podem achar que estou viajando. Há tantos direitos humanos descumpridos, inclusive no nosso Brasil! Ok, mas uma coisa exclui a outra? Não.

Não é possível que o mundo ainda permita a caça a golfinhos e baleias. O mundo tem que dar um basta à barbárie japonesa.

A matéria do jornal ABC está neste link: Los delfines son «personas no humanas»

3 comentários:

Paulo M disse...

Talvez golfinhos sejam até melhores que homens, pois estes demonstram não ter consciência de si mesmos, não saber quem são e nem reconhecer sua própria imagem no espelho. À parte, também apóio a idéia.

alexandre disse...

Não reconhecer a sua própria imagem no espelho é não querer reconhecê-la quando pode.
Golfinho sempre me lembra algo como extra terrestre. É um ser estranhamente deslumbrante e inteligente. É enigmático. Mas o ser humano, sendo capaz de acabar com sua própria espécie, pque não acabaria com os golfinhos?
Também acho que os macacos, em especial os chimpanzés, são muito inteligentes, mas muito parecidos com o homem nos primórdios da sua existência. Fico impressionado ao me pôr de frente com esse ser primata como os chimpanzés. Parece que estou voltando no tempo, há milhões de anos.

Eduardo Maretti disse...

"Mas o ser humano, sendo capaz de acabar com sua própria espécie, pque não acabaria com os golfinhos?"

É isso mesmo!

Mas eu tenho esperança que pelo menos os golfinhos sobrevivam.