terça-feira, 26 de outubro de 2010

Dilma venceu o debate da Record e não creio que o povo brasileiro eleja o fascismo

No debate da Rede Record, Dilma Rousseff mais uma vez aplicou um nocaute técnico em José Serra. Por exemplo, ao falar do ProUni. O candidato tucano fugiu de responder sobre o ProUni todo o tempo. Assim como deixou de responder objetivamente sobre todas as questões mais importantes. Por quê?

Quem estuda na Universidade de São Paulo (USP), quem é médico e sabe da importância do Hospital da USP para a comunidade da zona Oeste da cidade de São Paulo, entende por que José Serra não responde. Porque, como governador de São Paulo, fez tudo para sucatear os hospitais públicos. Para quê? Para desmoralizá-los e vendê-los. Serra quer que o Hospital da USP seja um anexo do Hospital Albert Einstein.

Dilma e Serra estavam muito nervosos no debate. Mas Dilma irradiou mais sinceridade. Por quê? Porque Serra mente.

Serra fugiu da questão da privatização do pré-sal como o diabo da cruz. E também, mais uma vez, fingiu que nunca ouviu falar de Paulo Preto. Mente.

Nem tenho muito o que falar agora. A pesquisa Vox Populi divulgada nesta segunda-feira deu 57% a 43% para Dilma, em votos válidos. Acredito que domingo o Brasil terá a primeira mulher eleita presidente da República. Oxalá.Senão, estaremos todos lascados. Mas acredito que não. Porque não creio que o povo brasileiro eleja o fascismo.

14 comentários:

Mayra disse...

Eu não dou mais conta de ver debate - é como ver decisão de campeonato por pênaltis... ou filme de psicopata = muita tensão à toa. Pobre Dilma ter de se enfrentar com aquele vampiro fascista...

Unknown disse...

Serra mostrou que tem muito mais capaçidade no debate conhece todos os problemas deste pais e apresenta soluçoes para resolver ja Dilma despreparada era perguntada sobre uma coisa respondia outra nao virava o disco petrobras petrobras petrobras petrobras chega de falta de propostas falta do que falar

Mayra disse...

Edu, olha aí seu blog sendo alvo da campanha tucana!!! Aliás, até o texto mal escrito é bem ao estilo deles: vale qualquer discurso, qualquer ação, o que importa é torpedear a candidata do PT com todas as armas, inclusive, no próprio terreno dela - veja o que os caras estão dispostos a fazer, a "entrada" aqui não foi por acaso...

Alan Castro Barbosa disse...

Seu blog é Petista, fato.
Mas do que se refere ao debate, creio que você viu com olhos de militante petista, uma vez que 2 itens importântes a sua candidata ficou sem resposta, óbvio, não assumiria por exemplo que:

1 - Ela USA o governo Lula como se fosse de sua autoria.
2 - Ela Nunca disputou uma eleição.
3 - Se não fosse Lula, Dilma estaria atrás de Levi Fidelix no 1º turno.
4 - Ela não tem capacidade de gestão alguma, fala toda enrolada e é visívelmente um fantoche. Explico.

Em todo debate os candidatos usam um ponto, onde seus assessores lhes dão dicas, nada contra, porém o que é ridículo, e ver Dilma a todo momento dando pausas para ouvir o texto pronto.

Serra não quiz desmoralizar os hospitais de São Paulo, Você tem um discurso ignorânte, pois alguém que é Jornalista e escritor, deveria entender a dinâmica de um cargo executivo, analisando o todo, e aliás Estudante da USP, são todos elitistas, que "roubam" o sonho e a esperança de um povo humilde, que luta contra "macacos" da classe média alta, que passam anos em cursinhos, e depois que entram na USP, virão intelectuais, sem nunca saber o que um dia foi, passar fome, não ter emprego, ou trabalhar de verdade.

Anônimo disse...

serra é um mentiroso,suas respostas não tem base de sustentação,o povo sim sabe o que está sendo feito para o brasil e o povo não quer regredir...só votam no serra quem não sabe a pessoa que realmente ele é!

Felipe Cabañas da Silva disse...

HAHAHAHAHAHA

"Depois que entram na USP virão (sic) intelectuais"...

ser intelectual agora é crime??? Numa sociedade que tem asco de pensar, ser intelectual é crime...

Olha sr. Alan Castro, o que o sr. escreve sobre a Universidade de São Paulo não passa de senso comum, generalização grotesca, reducionismo de quem não conhece a universidade e não sabe o que é o trabalho intelectual.

Segundo a sua fala, intelectuais não trabalham de verdade. Esse tipo de ideário faz parte daquele senso comum mais rasteiro, que alimenta todo tipo de política estúpida em relação à educação. Estudo na FFLCH, tenho orgulho por isso, 80% dos quadros da faculdade trabalham na Educação Básica e superior, enfrentando muitas vezes situações limítrofes em sala de aula, baixos salários e cacetetes. O sr. não sabe do que está falando. Assim, não fale do que não sabe.

Paulo M disse...

Ia fazer um comentário. Mas prefiro assinar o do Felipe.

Anônimo disse...

Bem, eu estudei na USP e até hoje o perfil de militante dos pretensos intelectuais de lá me irrita profundamente. Eis o perfil:

1. anda em bandos e não tem opinião individual (precisa de pelo menos mais dois militantes ali, pertinho, para sentir segurança ao criticar alguém ou alguma coisa)

2. não admite crítica alguma aos próprios "valores" (atua através da ideia autoritária do: "se não estiver com a gente está contra nós")

3. por se considerar superior, melhor e mais certo que todo "o resto", nunca conseguiu aprender a discutir ou, quanto mais, dialogar com ninguém que não seja de sua panelinha (mas sabem muito bem se reunir em bando para atacar com agressões verbais ou físicas e através de humilhações e críticas preconceituosas, como por exemplo, comprova o fato de você petista que lê estas linhas, já esteja pensando que sou um "tucano" sem nem saber se sou ou não a favor de algum partido ou candidato).

Intelectual é quem pensa.
Quem PENSA, e não quem SEGUE a maioria (isso se chama modismo).
Quem REFLETE, e não quem se deixa levar por sentimentos ardorosos e tendenciosos de "certo" vs "errado" ou parciais de "proteger o que é meu e atacar o que é do outro" (isso é torcida de futebol, e ruim)
Quem RACIOCINA, e não quem engole tudo o que vê e ouve sem analisar o conteúdo e, principalmente, o veículo e a pessoa que carregam a informação (isso é deixar de ser infantil e começar a pensar por si, o que acarreta assumir a responsabilidade pelos próprios atos e palavras)

Alguém aí sabia que Marx era adúltero e que teve um filho bastardo com a empregada da casa dele? E que Engels teve que assumir a paternidade do garoto para não afundar a já instável carreira de Marx? Não acredita? Ao invés de me xingar, procura na internet (e não, não é invenção dos "tucanos": é fato!)

"Casa de ferreiro, espeto de pau"? Ou seria: "faça o que eu mando e vire a cara para não ver o que eu faço"?

Por fim: entrei aqui porque procurei no Google opiniões inteligentes e imparciais sobre o debate na Record. Infelizmente ainda não encontrei.

Eduardo Maretti disse...

Continue procurando, prezado anônimo. Com certeza vc encontrará. E talvez então assine suas próprias opiniões.

Anônimo disse...

Não assino porque, como você poderia perceber através de meu comentário anterior, aprendi na pele, enquanto estive na USP, o quanto militantes podem ser agressivos e vingativos com quem tem opiniões próprias que divergem das deles.

Ao contrário do que se pensa, a turba está em quase todos os lugares e pode ser bem perigosa. O conceito moderno de democracia carrega esta bomba relógio chamada "opinião popular" que é extremamente perigosa para qualquer um que não possua grupo ao qual possa correr procurando ajuda quando a situação "feder" (e eu sou um destes "coitados", graças à Deus, graças à Deus, graças à Deus).

Não fique zangado, Eduardo. Voltei só para duas coisas. A primeira é este último comentário anônimo e covarde: para quem gosta de Marx, mas que gosta mesmo, então sugiro que imagine como seria se fosse filho ou filha dele. E, depois deste exercício de criatividade, procure na internet sobre os filhos legítimos de Marx (esta foi para quem gosta de defendê-lo dizendo que é preciso diferenciar a "pessoa" da "obra", o que, ao meu ver, é uma grande ingenuidade, já que uma coisa diz muito sobre a outra - e vice-versa).

A segunda, sem querer abusar, é explicar o finalzinho do meu comentário anterior: eu quis dizer que "ainda não tinha encontrado nenhuma opinião que me parecesse inteligente E imparcial ao mesmo tempo".

É uma opinião minha. Não é "a verdade", não é "uma acusação infundada". É só uma opinião minha que pode ser muito bem ser facilmente desconsiderada. Desculpe se alguém se ofendeu. Um abraço!

...

HAHAHAHA!!!!!
Olha, só que coisa!!!!!
A palavra da verificação de palavras é: "DIUMA"!!!!!! E em letras VERDES!!!!!!!

Felipe Cabañas da Silva disse...

Anônimo, o seu perfil de militante da USP também bebe no senso comum rasteiro, no estereótipo e no preconceito. Se vc estudou mesmo na USP, deve ter passado bem pouco tempo na universidade ou formou sua opinião da mesma forma que critica a formação da opinião dos outros: seguiu o rebanho - só que com a cor da camisa diferente.

Por fim, não resisto:

O QUE DIABOS A VIDA PESSOAL DE MARX TEM A VER COM SUA OBRA INTELECTUAL???

Essa é a típica opinião de quem leu pouquíssimo e, não tendo argumentos para desconstruir o pensamento, apela para a vulgarização da personalidade. Vá leu alguma coisa e pare de ver novela mexicana, anônimo. Depois venha fazer uma crítica de gente ao pensamento marxista.

Por fim, gostaria de lembrá-lo que o príncipe do tucanato tb foi adúltero e teve um filho bastardo.
E que também François Mitterand e outros homens bastante respeitados...

E DAÍ???

Anônimo disse...

Caro, Felipe,

Se você ler todas as linhas a seguir na íntegra e com um mínimo de disposição para refletir com honestidade e sinceridade, você poderá encontrar informações que confirmam o que escrevi em meus dois comentários anteriores. Eu li tudo o que todos aqui escreveram, na íntegra, e, já que me fez uma pergunta, espero que faça o mesmo e leia minha resposta sem "pular" nada.

Sobre sua pergunta a respeito de "vida e obra". Foi justamente com o objetivo de responder a esta pergunta que propus às pessoas que se imaginassem como filhos de Marx. Vai lá pesquisar o que aconteceu com os 6 filhos legítimos de Marx e descubra por si.

Mas se ainda assim o exemplo permaneceu sutil demais: falei especificamente sobre o filho bastardo de Marx com a empregada doméstica da casa dele: ele e sua funcionária. Não me foquei em adultério, mas sim na pessoa com quem ele teve um filho e no que ocorreu com este filho. Mesmo quem não consegue encontrar hipocrisia ou inconsistência nisto, no mínimo é capaz de perceber aguma ironia...

Ademais, eu falei de Marx porque imaginei que ajudaria algumas pessoas a deixar de enxergar certas ideias e valores como incontestáveis. Como DOGMAS.

Ah, e sobre a respeitabilidade de um adúltero, acho que este é um assunto para ser discutido não por mim ou você, mas sim pelo cônjuge e pelos filhos deles.

Pois bem, depois da pergunta, você me acusa de não ter argumentos para "desconstruir o pensamento". Usa habitualmente termos técnicos como se fizessem parte de uma linguagem corriqueira (conhecida por qualquer pessoa de qualquer área do conhecimento)... E depois eu que sou "rebanho".

Então você me manda parar de "ver novela mexicana". Usa naturalmente um termo pejorativo com claro objetivo de depreciar meu ponto de vista e o todo o povo mexicano... E depois eu que sou o "preconceituoso".

E termina dizendo que só "depois venha fazer uma crítica de gente". Reduz a mim, outro ser humano, à condição de animal com o objetivo de me desmoralizar e humilhar, como se a minha diminuição fizesse com que seu argumento crescesse até se tornar válido... E depois eu que sou o "rasteiro".

Ah, e se você não lembra (ou não leu meus comentários na íntegra), eu nunca disse se "torço" para um partido ou para outro (e para ser sincero, até instantes atrás eu era mais um ELEITOR INDECISO).

E eu também não resisto: de onde você tirou que seria importante citar este "príncipe do tucanato" do qual não faço a mínima ideia de quem seja? Você quis dizer que o erro da coletividade é justificativa para ignorar o erro dos indivíduos?

Bom, por hoje chega de dar murro em ponta de faca. E porque sei que pela internet - sem conhecer a pessoa que "tecla" - é difícil entender o que a pessoa está realmente querendo dizer, peço desculpas se alguém, de alguma forma, ficou ofendido com alguma das colocações que fiz.

Um abraço a todos!
E prometo que não mais voltarei a importuná-los!!!

Felipe Cabañas da Silva disse...

Me desculpe, anônimo, mas com toda a sua "grande" argumentação, continuo achando a sua opinião sobre Marx e ele ter tido um filho com a empregada uma grande ASNEIRA.

O QUE VOCÊ ESTÁ QUERENDO DISCUTIR AQUI????? SEGREDOS DE ALCOVA OU O PENSAMENTO DE UM DOS MAIORES (RECONHECIDO POR SEGUIDORES E ADVERSÁRIOS) FILÓSOFOS DA HISTÓRIA.

Me desculpe, mas a sua argumentação nem merece contra-argumentação.

Sobre os mexicanos, também não vale a pena comentar. Todos nós sabemos da qualidade duvidosa das noveletas mexicanas, e desaboná-las não me parece desabonar o povo mexicano. Uma idéia risível.

O princípe do tucanato você sabe quem é. Com toda certeza eu preferia ser filho bastardo de Karl Marx que filho bastardo de Fernando Henrique Cardoso.

Saudações dilmistas pra você. E boas leituras, rapaz.

Alan disse...

Isso é democracia, independente das convicções do anônimo ou do Felipe ou até mesmo do dono do Blog, o que vale é a liberdade de expressão que todos nos aqui tivemos sem ser censurados, sem ser presos ou algo do tipo.

Dilma Venceu, parabéns a todos que ajudaram na construção, não da vitória dela, mas sim de um país mais vivo, mesmo eu sendo contra seu governo.


uahauhauhaa

Vlw rapaziada, a proposito, estudo no MACKENZIE rival eterna de ideologia da USP. ahuahauahuaa