Em coletiva concedida na cidade de Osasco na manhã desta quarta-feira, o deputado federal reeleito pelo PT João Paulo Cunha (foto: Eduardo Metroviche) mencionou o "salto alto" entre os fatores que impediram a vitória de Dilma Rousseff no primeiro turno. “A ida para o segundo turno foi um susto positivo, para mostrar que não se pode subir no salto alto, [foi uma] uma lição de humildade. No segundo turno será outra campanha.”
O deputado – o petista mais votado na eleição em São Paulo, com 255 mil votos – demonstrou otimismo ao falar de Marina Silva, “uma companheira que ficou no PT por 30 anos”, completando: “Estou seguro que ela não fará uma opção contra o presidente Lula e Dilma”.
Mas, para João Paulo, além do salto alto, o segundo turno decorreu de outros fatores: “calúnias por rádio, jornal e internet, o episódio da Casa Civil”. Dilma deveria ter sido mais agressiva na campanha? “Deveria, mas não foi isso o que determinou o resultado”, avaliou.
Perguntado sobre a revista Veja, o parlamentar contou que um amigo encontrou uma função para a publicação da editora Abril: “usa para forrar a gaiola do passarinho, ela tem a altura certa para a função”.
Da série relembrar é viver: Serra ataca Marina
No debate da TV Globo da semana passada, o tucano José Serra foi questionado por Marina Silva sobre a falta de políticas sociais nos governos tucanos de São Paulo. Marina disse na ocasião que Serra faz “discursos de conveniência”. O ex-governador, que tentava no debate mostrar uma face amistosa e simpática, deixou-se trair pela personalidade truculenta e atacou:
“Você e a Dilma têm muito mais coisas parecidas do que quaisquer outros candidatos aqui. Você estava no PT até há pouco. Você estava no governo do mensalão, não saiu do governo, continuou lá, como ela [Dilma]...”
Curioso que agora José Serra quer os votos de Marina.
Veja a passagem do debate em que o tucano ataca Marina Silva
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