Não acho que uma campanha deva ser pautada por assuntos que dizem respeito a questões de foro íntimo das pessoas. No entanto, a baixaria instaurada pela campanha de José Serra e da grande mídia que o apóia elegeu o baixo nível como sua arma, e o aborto como tema para desviar a atenção de uma discussão de alto nível sobre o destinos do país, divulgando panfletos apócrifos e espalhando boatos sinistros sobre a posição de Dilma Rousseff sobre o aborto. Estratégia digna da direita bem conhecida dos tempos de Fernando Collor (quem diria, hein, José Serra) e, mais recentemente, da campanha de John McCain contra Barack Obama nos Estados Unidos.
Assim, é importante que o leitor saiba que o cinismo e a hipocrisia, ferramentas dos tucanos, foi desmascarada com a notícia de que Monica Serra, esposa de José Serra, já fez aborto. Logo ela, que afirmou publicamente ser Dilma Rousseff a favor de matar criancinhas.
O jornal Correio do Brasil deu antes. E, neste sábado, 16, foi nada menos do que a colunista da Folha de S. Paulo, Mônica Bergamo, que deu a informação no jornal que se arroga o direito de pautar o país.
Leia clicando aqui a matéria do Correio do Brasil
Leia clicando aqui a matéria de Mônica Bergamo, da Folha (só para assinantes)
PS: a partir da noite de hoje, vou começar a postar no blog relatos que exemplificam a truculência tucana, nas ruas e espaços públicos.
Um comentário:
Eu li essa matéria e a fonte parece confiável.
As circunstâncias também são bem plausíveis. Um casal de exilados, numa situação material complicada, com o Chile em ebulição.
Acho que em 1992 a Monica Serra provavelmente ainda não sabia que o marido que tem berço político na esquerda seria um dia uma das principais vozes da direita (na realidade José Serra não é voz de nada, a não ser de si mesmo e seu projeto de poder).
Colocou os pés pelas mãos agora, e com veículos de imprensa "confiáveis" passando a informação ou vai ter de assumir, ou então o casal ficará com a pecha de cínico e hipócrita. Isso ajuda a estancar esse jogo sujo do PSDB sobre questões morais. Quem tem telhado de vidro não pode querer jogar pedra no telhado dos outros.
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