terça-feira, 7 de maio de 2013

De jornalistas brasileiros e ignorância


Da seção Recordar é viver


Embora este post envolva pessoas ligadas ao futebol, não é de futebol que trata, mas de jornalistas brasileiros e sua ignorância (alguns poderiam dizer má-fé, mas prefiro ser elegante e chamar de ignorância mesmo).

No primeiro dos dois vídeos abaixo, mais recente, o jornalista André Rizek, do Sportv, dá um vexame ao comentar a morte de Margaret Thatcher, há pouco menos de um mês. Tendo como interlocutor o jornalista inglês Tim Vickery, Rizek pergunta se ele “está de luto” pela morte da Dama de Ferro, não sem mostrar as capas dos jornais O Globo e Estadão, que dão destaques garrafais ao fato. Apesar da aula que recebe do inglês, Rizek ainda continua, depois, a insistir na importância da ex-primeira ministra britânica para o mundo, no século XX. Francamente, é o caso de sentir a chamada vergonha alheia. A mente colonizada do jornalismo brasileiro (incluindo os “sérios” O Globo e Estadão, dos quais Rizek tem tanto orgulho) não tem limite. E dá vergonha.





O segundo vídeo, de 2010, mostra a sábia Ana Maria Braga entrevistando o ex-jogador Petkovic (ex-Vitória, Flamengo, Santos e outros clubes). Ela pergunta “como é ter nascido num país com tantas dificuldades”. Ouçam a resposta (vejam bem, de um jogador de futebol sérvio a uma jornalista brasileira – e pensar que os atletas tupiniquins não conseguem construir uma frase sem falar de Jesus e do Senhor).



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