Foto: Reuters (detalhe)
Sakineh Ashtiani
Sakineh era condenada, por adultério, a morrer apedrejada no Irã. Antes de mais nada, a informação é motivo de comemoração e alegria, não só pelo fato em si como porque as pressões de governos, instituições, ONGs e blogs no mundo todo contra essa barbárie medieval e revoltante surtiram efeito.
Espero que o fato que acaba de ser noticiado não seja um blefe, espero que nada aconteça à mulher agora que está livre. Sabe como é, na "democracia" iraniana...
A matéria de O Globo está aqui.Espero que o fato que acaba de ser noticiado não seja um blefe, espero que nada aconteça à mulher agora que está livre. Sabe como é, na "democracia" iraniana...
Leia também: A realidade no Irã governado por fanáticos
Um comentário:
Esse caso é mais simbólico do que midiatizado. Por isso também a importância de se divulgar e se acompanhar o que acontece no seu entorno. Ótimo que ela tenha sido libertada. E espero que seja verdade. A foto em que ela aparece enxugando as lágrimas não me soa sincera. Por outro lado, o Irã tem anunciado, nas últimas semanas, uma considerável evolução em suas pretensões atômicas e precisa, politicamente, abrir mão de excessos, principalmente depois de sofrer pressão de aliados como o Brasil. Se for blefe, pra mim o governo Lula/Dilma tem de tratar como traição mesmo. Não é possível suportar abusos desse tamanho de um país com o peso do Irã.
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