Segundo matéria da Agência Brasil, órgão do governo, "a dois dias da abertura da Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20, de 13 a 22 de junho, o mundo se volta para o Rio de Janeiro. No que depender do Brasil, o encontro se tornará uma referência internacional na defesa do meio ambiente com desenvolvimento sustentável e inclusão social. Para os brasileiros, é fundamental concentrar as discussões na erradicação da pobreza como elemento essencial à sustentabilidade".
Porém, o que se tem visto na prática, pelo menos de acordo com ambientalistas, é que, como este blog tem dito, a gestão do Meio Ambiente no governo Dilma (assim como Cultura) não tem agradado. A pauta mais polêmica dos últimos tempos, o novo Código Florestal, mostra isso. Nem o veto parcial da presidente Dilma Rousseff no fim de maio, nem a publicação da Medida Provisória 571/2012, para preencher lacunas legais, agradaram.
O diretor da Fundação SOS Mata Atlântica, Mario Mantovani, por exemplo, disse à CartaCapital no fim do mês passado que "a presidenta, ao contrário do que disseram seus ministros, manteve os dispositivos de anistia aos desmatadores e reduziu a Área de Proteção Permanente (APP)”. Já Marcio Astrini, coordenador de campanhas do Greenpeace, à mesma revista, afirmou: “O [novo] Código Florestal se preocupa com anistiar quem desmatou no passado e dar crédito a quem desmatar no futuro”.
Resta saber o que de concreto vai ser colocado na pauta pelo Brasil na Rio+20. Esperemos.
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