Barcelona x Al-Sadd (Qatar) disputam a outra no dia seguinte, no mesmo horário (em Yokohama).
Assisti à partida Real Madrid 1 x 3 Barcelona, vitória inapelável dos catalães, de virada. No time de Messi, quem brilhou foi Iniesta. Lionel mesmo, que deu bons passes (inclusive o do primeiro gol do Barça) teve atuação quase discreta, embora tivesse tido disposição até de combater no meio de campo, o que podia ter lhe rendido um cartão vermelho, que o árbitro preferiu não dar por se tratar de Messi. Mas como Messi é um craque, acho que o árbitro acertou em contemporizar nesse lance. Não houve maldade em sua falta a ponto de justificar um segundo amarelo (já tinha tomado um por reclamação) e o vermelho.
O Real Madrid mostrou que quando pressionado o Barcelona também erra. Foi assim logo aos 25 segundos (!) do primeiro tempo, quando o goleirão Victor Valdés entregou de presente uma bola a Di Maria e o resultado foi o gol de Benzema. Até aproximadamente 25 min do primeiro tempo, a pressão do Real em seu campo de ataque forçou outros erros do Barça e os merengues poderiam ter feito 2 a 0. Mas não fez, e ninguém consegue exercer tanta pressão o tempo todo. Quando o Real afrouxou um pouco, levou o empate, com Alexis Sánchez, aos 29 do primeiro tempo. No segundo, em que o Barcelona controlou o jogo com seu conhecido toque de bola, a virada veio quase fácil: Xavi, aos sete, e Fábregas, aos 20 minutos do segundo tempo.
Assim, terminamos essa pequena crônica futebolística deste domingão sem futebol brasileiro.
Contra o Kashiwa Reysol do técnico Nelsinho Batista (ô, carma!), que eliminou o Monterrey do México nos pênaltis neste domingo, o futebol brasileiro estará em campo na quarta-feira, representado pelo Santos Futebol Clube, provavelmente com a seguinte escalação: Rafael; Danilo, Dracena, Bruno Rodrigo e Durval; Arouca, Henrique, Ganso e Elano; Borges e Neymar.
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Claro que para muitos torcedores (são-paulinos, corintianos e palmeirenses) o Santos não é o Brasil na Libertadores (eu mesmo não costumo torcer para os grandes rivais quando eles disputam Libertadores e mundiais. Vou falar que sim por quê?).
Seja como for, os japoneses adoram o futebol brasileiro.
Muito provavelmente acordaremos cedo no domingo que vem para assistir ao duelo mais esperado dos últimos anos: Santos x Barcelona.
Atualizado às 17:06
2 comentários:
Acredito que o Santos vença, mas o brasileiro Jorge Wagner, do Kashiwa Reysol, que todos conhecemos, merece cuidados.
É, ano passado o Inter conjugou o verbo mazembar.
Como futebol é futebol, o Santos precisa tomar cuidado, pois o verbo kashiwar (eu kashiwo, tu kashiwas, ele kashiwa...) está aí para ser conjugado. Mas eu não creio.
O encontro Santos x Barça é esperado em todo o mundo, já deve estar escrito nas estrelas.
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