quinta-feira, 8 de dezembro de 2011
Lennon e os Beatles no topo do edifício da Apple Studios
Volto aos Beatles porque hoje, 8 de dezembro, é aniversário do assassinato de John Lennon, triste efeméride que já abordei aqui por ocasião de seus 30 anos no ano passado de maneira mais completa, assim como dias atrás postei um pequeno tributo pelos dez anos da morte de George Harrison (ambos os links abaixo do vídeo).
O vídeo que se segue é um trecho (a canção "I've Got a Felling") da lendária apresentação da banda no topo do edifício da Apple Studios na tarde de 30 de janeiro de 1969. O filme mostra os quatro Beatles com aspecto meio deprê – o que era sintoma visível da então já degradada relação entre Paul McCartney e John Lennon, que já estavam virtualmente separados – e é muito bonito em seu estilo de documentário e surpresa: as pessoas, em Londres, não sabiam do evento e foram se apercebendo aos poucos do que ocorria. A presença da polícia londrina, que pode ser vista nas imagens, interferiu na apresentação, pedindo para abaixar (sim, abaixar) o som.
Edifício da Apple Studios – 30 de janeiro de 1969
Veja também:
Pequeno tributo a George Harrison (1943-2001)
Em 8 de dezembro morreram John Lennon (em 1980) e Tom Jobim (em 1994)
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2 comentários:
O fim dos Beatles, ao contrário de muitos dos mais importantes grupos de rock anos 60/70, fez surgir outras flores: as novidades das carreiras solo de John, Paul e George, que renasceram de um rompimento sincero e irreversível, e continuaram cantando e compondo o que a banda não teria criado e tocado com tanto encanto se seguissem juntos por motivo, digamos, de mercado. Diferente de Queen, Led Zeppelin ou Pink Floyd, que esticaram suas propostas de banda de certa maneira porque sua importância inicial se transformou em logotipo. Não é o caso dos Rolling Stones, que ainda vivem, mas é impossível, pra mim, dissociar Mick Jagger de Rolling Stones tanto quanto John Lennon ou Paul McCartney dos Beatles. E acho muito bom poder dissociar o trabalho individual (uma coisa) do coletivo (outra coisa). O fato é que os Beatles, como John e George Harrison, dão saudades. Paul McCartney, felizmente, ainda está entre nós.
Bacana o comentário do Paulinho. Esses caras seguem nos emocionando.
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