Em evento ontem, 17 de fevereiro, no Museu do Futebol, o presidente da CBF, Ricardo Teixeira, manifestou-se sobre o talvez mais esperado estádio da história do futebol, por alguns chamado “Fielzão”, por outros “Itaquerão”. "Tenho a convicção de que São Paulo vai ter participação bastante grande e forte na Copa. Não só nos jogos. E aproveito para pedir que precisamos de seu estádio na Copa das Confederações", disse Teixeira, dirigindo-se a Andrés Sanchez.
Acontece que existe um atraso geral no cronograma, e a culpa não é de Andrés. O decreto da prefeitura para a construção da obra sequer foi assinado. Presente ao evento ontem, o prefeito Gilberto Kassab prometeu fazê-lo “até o final do mês”, mas foi corrigido pelo secretário de planejamento, Marcos Cintra: "daqui a um mês". Fora a burocracia, ainda não saiu o empréstimo de R$ 400 milhões do BNDES, sem o qual a Odebrecht não porá as máquinas para funcionar. "O presidente do BNDES já vai liberar o empréstimo, está tudo certo, só o Andrés não acredita", disse Kassab.
Outra coisa que não está clara: para sediar a abertura da Copa, o estádio não pode ter capacidade para 48 mil pessoas. A FIFA exige 65 mil lugares. A diferença custa R$ 200 milhões. Quem paga? A prefeitura de São Paulo diz que publicará no final de fevereiro um edital de incentivo fiscal que tornará viável a ampliação, convocando empresários de qualquer atividade a investir na Zona Leste com isenção de 50% do IPTU, 50% do ITBI e 60% do ISS.
Leia também: Verdades e mentiras sobre o estádio do Corinthians.
Um comentário:
Edu... vai sair sim... Agora com isenção fiscal (municipal) até pq a prefeitura precisa da Copa em SP assim será solucionado o problema da ampliação do estádio.
O Kassab tem q dar um jeito nessa porcaria de "Burrocracia" neh!"!!!
Postar um comentário