Notícia (da EBC, hoje): "A Confederação Sul-americana de futebol definiu na
noite desta quinta-feira (21) a punição para o Corinthians pela morte do
torcedor do San José durante partida desta quarta-feira (20). O time brasileiro
não poderá ter torcedores acompanhando os seus jogos na Taça Libertadores por
até 60 dias, período em que deve haver o julgamento do caso no Tribunal
Disciplinar da Conmebol.
Na prática, se o prazo for seguido à risca, a torcida do
Corinthians fica proibida de ir aos estádios até o dia 22 de abril. Todos os
jogos da fase de grupos da competição estão dentro deste prazo. A punição foi
divulgada em documento assinado por Nestor Benitez, porta-voz da Conmebol."
Juca Kfouri (no seu blog): “Só a punição esportiva pode ensinar alguma coisa aos que cometem crimes nas praças de esportes e desencorajar os candidatos a cometê-los.
A questão não está em saber se uma pena é justa ou injusta,
mas, sim, em ser exemplar numa área de atividade que deve priorizar o espírito
esportivo.”
Fábio Sormani (no seu blog): “Para uma confederação banana [Conmebol], conhecida por ser
permissiva em relação à violência, foi um passo e tanto. Gigantesco, eu diria.
Mas foi uma punição um tanto branda pela tragédia ocorrida.
O Corinthians deveria ter sofrido mais na carne o ato abominável desse
desconhecido (por enquanto) torcedor que assassinou o menino boliviano de
apenas 14 anos durante a partida contra o San José.
Exclusão da competição? Seria a melhor alternativa, mas a
Conmebol informou que isso só ocorre em caso de manipulação de resultados.”
Opinião deste blog: concordo plenamente com os comentários
acima. Alguma coisa tem que ser feita para tornar a Libertadores minimamente
civilizada. Não é possível que o torneio continue a ser esse vale-tudo selvagem
e lamentável. Um pequeno, ínfimo, quase insignificante passo (que nada
representa perto da tragédia de Oruro) foi dado ao se instituir a suspensão com
o terceiro cartão amarelo em 2012.
No ano passado, a Uefa suspendeu o PAOK Salonica, da Grécia,
por uma invasão de campo de torcedores numa partida contra o Rapid Viena, da
Áustria. O clube foi suspenso um ano sem poder atuar em competições europeias.
Vejam bem, por uma invasão de campo.
Num caso extremo, a tragédia de Heysel (Bruxelas) , em 1985,
com um saldo de 39 mortos. Os hooligans ingleses foram responsabilizados pela
barbárie. E, como consequência, todos os clubes ingleses foram banidos de
competições europeias por cinco anos. O protagonista da tragédia, Liverpool por
seis anos.
Não vejo argumento racional para defender o Corinthians. Acho mesmo que se a punição se mantiver é ainda muito branda (e nem isso é certo, pois a Conmebol é
banana mesmo e o clube paulista vai recorrer).
16 comentários:
Não vejo porque defender o Corinthians nesse caso: que sejam tomadas as medidas previstas na regra contra os clubes (o Corinthians pela torcida e o San Jose pela falha de segurança). Mas acho também fundamental que haja punição criminal para os autores. Confesso que não tenho certeza de que essas punições que afetam só o aspecto coletivo do problema - punir os clubes para afetar o coletivo da torcida - resolvem. Segundo o PVC, não: os hooligans foram desaparecendo com o medo da prisão.
http://espn.estadao.com.br/post/311616_punir-apenas-o-corinthians-e-uma-atrocidade-da-conmebol-punicao-individual-e-unica-saida
Não digo isso para livrar a cara do meu time, pode suspender por dez anos, se isso estiver previsto na regra, que vou achar correto. Mas tem que ver qual o caminho para resolver o problema, não apenas a melhor punição.
A tragédia do Heysel é um precedente interessante. Suspender da competição não apenas o Corinthians, que já seria uma punição com a qual concordo plenamente. Não só concordo como acho que o Gobbi já poderia se antecipar a isto e dizer que o clube declina da disputa deste ano.
Mas pensando no precedente da tragédia do Heysel, acho que suspender todos os clubes brasileiros das competições internacionais nos próximos anos também seria uma alternativa interessante.
Tem que radicalizar, mesmo, porque comportamentos inadequados no passado recente que justifiquem isso já não faltavam.
Basta lembrar a tentativa de invasão do Pacaembu em 2006, a invasão deste mesmo Pacaembu para agredir os jogadores do Penãrol na final de 2011, a agressão aos jogadores do Tigre por jagunços do Morumbi no ano passado, e por aí vai...
O problema é que, como bem alerta o Nicolau, provavelmente nada disto já estava nas regras. Surgirão decisões e medidas casuísticas. E se vão surgir nestas circunstâncias, que mirem não só nos culpados/imbecis diretamente culpados, mas também nos dois clubes envolvidos e na própria confederação.
Não vejo argumento racional para defender "o Corinthians". E tampouco vejo argumento racional para atacar "o Corinthians". A menos que você torture a lógica para provar que "o Corinthians" (como um todo, clube, time, equipe técnica, e 30 milhões de torcedores) são OS RESPONSÁVEIS DIRETOS pelo que aconteceu em Oruro.
A questão que se coloca é: os clubes são os responsáveis por todos os atos de todos os imbecis que levem um escudo do time no peito em dia de jogo? Há argumentos racionais para dizer que sim, e argumentos racionais para dizer que não. Eu só acho que os argumentos para dizer que sim não podem ser os argumentos colonizados de "como acontece lá na Europa civilizada". Ok, legal, na Europa, por peculiaridades históricas, políticas e sociais, ficou assim, mas na América Latina em chamas, tem que ser o mesmo? Não sei. Ainda não tenho resposta para essa questão. Só acho que o fato de vocês rivais ressentidos insistirem tanto que "sim" demonstra que estão encarando o caso mais com o fígado que com a razão.
Ou você pode também tentar torturar a lógica para me provar que se o mesmo evento, ipsis literis, tivesse acontecido com o Santos, a sua opinião seria idêntica. Desculpe, eu não acreditaria.
Dileto Felipe,
Eu e o Edu estamos tomando por base o precedente do Heysel porque é o que conhecemos.
Não conheço outro no futebol africano ou boliviano, por exemplo, porque estas regiões não apresentam problemas semelhantes.
E falando em civilização, os idiotas que mataram o garoto tiveram a sorte disto ter se passado no território do povo boliviano, que é sabidamente civilizado e cheio de temperança.
Fosse noutro lugar, agora poderiam estar sendo torturados numa base militar como Guantánamo ou coisa similar, por tempo indeterminado (para a eternidade) sem direito a juiz, advogado, inquérito, sentença, etc.
É verdade que muitos se aproveitarão do incidente para exercer o direito de demonstrar o ódio que sentem pelo Corinthians, um dos times mais criminalizados da história do futebol desde que algum inglês resolveu inventar este negócio, mas também neste aspecto teremos que encarar o caso com serenidade, separando o joio do trigo e tendo presente que um incidente desta gravidade não pode passar batido nem ficar barato.
Poderia ser outro clube, é verdade, mas foi o nosso Coringão, e já que foi assim, que pelo menos isto sirva como marco histórico para que coisas similares jamais aconteçam.
Nem atos de violência física e letal, como o de quarta-feira, tampouco atos de violência moral como os de se jogar uma banana no gramado.
Estes, a propósito, mereceriam punição tão grave quanto ao time, aos organizadores e ao torcedor infrator , mas nunca acontece nada. E veja que estou citando incidentes típicos de países tidos por mais civilizados.
Olha, todo mundo sabe, porque é óbvio, que esses clubes grandes no Brasil bancam as organizadas, nutrem sua sede e muitas vezes se tornam, eles mesmos, reféns do frenesi de pessoas que se reúnem em grupo e se transfiguram numa massa agressiva e incontrolável. Já soube muitas vezes de reunião de diretoria do Palmeiras e de jogadores, em sala fechada, com membros da tal Mancha Alviverde para explicar derrotas e fases adversas. Os dirigentes dessas torcidas frequentam os clubes, omissos, com trânsito livre, como se estivessem na sala de sua própria casa. O Corinthians, se for provada a responsabilidade de seu torcedor na morte, tem de ser punido, sim, como teriam de ser o Palmeiras, o São Paulo, o Santos, o Flamengo, o Cruzeiro, o Fluminense... E deveria sê-lo com afastamento da competição. Não se trata de rivalidade, mas não se pode banalizar o fato nem suas causas. Um garotinho, o único inocente da história, foi quem levou a pior e morreu talvez no momento de maior encanto pela vida. Me lembro de quando meu pai me levava para ver jogos do Palmeiras no Pacaembu e no Morumbi quando eu tinha 14 anos.
Não tem essa de punir milhares pelo ato de um. Ou, senão, vamos esquecer a morte de um para não podar o direito à diversão de milhares. Deixar de ir a um jogo de futebol é bem diferente de perder a vida.
Faço meus os comentários de Leandro e Paulo, embora do Paulo tenha batido mais fundo, no coração, pois me comoveu. Sem querer ser piegas, mas porra, que tristeza isso. Também me lembrei de mim mesmo e minha felicidade no Morumbi, o deslumbramento de estar ali vendo aquele maravilhoso gramado verde e as luzes dos refletores iluminando tudo como se fosse um sonho.
Acho, Nicolau, que a punição nesse caso deve ser coletiva (comunidade) e individual (criminoso ou criminosos), e exemplar, embora a segunda seja muito mais difícil, a não ser que o autor do crime confesse.
De resto, querido Felipe, acho que o único comentário feito com o fígado foi o seu. Eu teria a mesmíssima opinião se fosse o Santos, em cujo estádio dia desses um ex-jogador do clube foi recebido sob uma chuva de moedas. Defendo aqui que o Santos deveria perder todos os mandos do Campeonato Paulista daqui até o fim, mata-matas inclusive, inapelavelmente (independentemente de quem sejam os autores, viu, Nicolau). Vocês já imaginaram se uma moeda de R$ 1 (aquela dourada, bonita) bate no olho de uma pessoa? Ela fica cega. Pensando bem, a punição ao Santos defendida acima é também branda.
"...já que foi assim, que pelo menos isto sirva como marco histórico para que coisas similares jamais aconteçam." É exatamente isso. Um dia tem que começar.
Desculpem, caros rivais, mas vocês já bateram tanto no Corinthians por essas bandas por motivos torpes, vocês já fizeram tanta questão de destilar todo seu ódio e rancor, vocês já negaram tanto qualquer atitude cordial ou nobre no que dissesse respeito ao Corinthians, que simplesmente não consigo acreditar nessas nobres palavras. E digo mais, sinto até desgosto, nojo, asco, pela forma hipócrita como estão tratando o assunto.
Vocês podem estar tristes pela morte do garoto, mas estão adorando ver o Corinthians se foder. Assumam. Porque eu estou assumindo que há espaço para os dois sentimentos: tristeza pela morte de uma criança, e tristeza por ver um time que passa por momento fantástico se foder por causa de um imbecil. E sim, estou pensando com o fígado e o coração, mas pelo menos assumo meus sentimentos mais recônditos.
Ah, como vocês iriam gozar vendo o time que conseguiu um título de Libertadores com as pompas que nenhum de vocês jamais conseguiu ficar uns 5, 10, 15, 20 anos fora da competição! Ou para sempre? Que tal para sempre? Satisfaz os desejos mais perversos e mais ressentidos de vocês? Assumam que no coração de vocês tem espaço para a consternação com a morte e para a paixão anti-corintiana que vocês não se cansam de professar. Vai ser mais nobre do que ficar usando a tragédia de uma criança dessa forma hipócrita. É isso que sinto. Se pisei na ferida, foi mal. Sou sincero.
Como diria Macunaíma, herói de nossa gente:
– Ai! que preguiça!...
Nada contra a sua pessoa, seu Felipe, até que vc faz por vezes bons comentários, e tal, mas, não sei, talvez vc precise de um tratamento. Na boa, estou sendo sincero também. Esse fanatismo chega a ser ridículo. Mas, como queiras, prossigas se tens vontade.
Abraços
Coragem de deitar no divã eu tenho (e acredite, companheiro, provavelmente você também deveria ter, mas entendo se não tiver), algo que faço há 3 anos. Pelo menos assumo minhas paixões, meus vícios, meus defeitos, e não fico aqui sustentando um discursinho hipócrita com uma retóricazinha vulgar. Todos aqui estão falando com as suas paixões, porque o assunto é futebol. E mais, o assunto é Corinthians, assunto que desperta paixões há 102 anos. A diferença é que vocês ficam se fingindo de nobres defensores da segurança e da paz, e não têm coragem de assumir o que verdadeiramente sentem e o que verdadeiramente querem. Ao contrário de argumentar, melhor apelar pro "herói sem nenhum caráter" ou chamar o outro de louco. Baixo.
Caro Felipe,
Não é de hoje que eu venho defendendo medidas radiciais neste aspecto, mesmo consciente de que elas vitimam, reflexamente, milhões de torcedores do mesmo time e até de outros times que não têm nada a ver com o negócio e que se comportam de modo totalmente diferente.
Nos comentários desta postagem aqui (http://www.futepoca.com.br/2012/03/morte-de-um-garoto-macula-virada.html), cerca de um ano atrás, eu já defendia esta tese.
Entendo sua irritação porque também já li e ouvi muita bobagem, muitos "sofismas" (como diria o blogueiro) tentando esconder um anticorinthianismo indisfarçável e se aproveitando da ocasião para atacar o clube e seus torcedores de modo indiscriminado.
Lennon tinha (tem) uma música que diz que a mulher é o negro do mundo (verdade absoluta), e se acompanhasse o futebol brasileiro com mais atenção naqueles tempos, ou se não tivesse morrido antes, certamente teria composto outra diante da constatação de que, se a mulher é o negro do mundo, o Corinthians é o negro do futebol.
Mas conforme coloquei, mesmo diante de tudo isto, é necessário encarar com serenidade, separar o joio do trigo, filtrar o que for dito e escrito com fígado anticorinthiano e ter presente que este incidente não pode penalizar só um ou outro, seja pessoa física ou jurídica.
O problema tem várias facetas e o ideal, para que sirva como marco, é que todos os pontos sejam atacados e que as responsabilidades recaiam sobre todos os direta ou indiretamente envolvidos.
Não existem fórmulas nem regras perfeitas para isto. Sempre haverá quem reclame, mas que muita coisa precisa ser feita, precisa.
Vai ser (já está sendo) doído, mas é a vida.
Não vejo solução para o problema se não radicalizarmos e, quando for preciso, cortarmos na própria carne, como diria nosso grande ex-presidente e grande corinthiano.
Existe discriminação social e de raça contra o Corinthians (ou, melhor, contra a massa corintiana). Ok. Entendo.
Mas não acho que haja aqui nos comentários nenhum tipo de referência nem intenção nesse sentido.
A rivalidade no futebol deveria ser fomentada, não usada para se autovitimizar e realçar mimos.
Se se julgam no direito de me taxar de hipócrita porque expresso o que penso, então também me julgo no direito de interpretar que nada parece mais hipócrita do que tal posicionamento, que, pra mim, quer se apropriar de verdades sociais para pôr em destaque uma coisa apenas: o Timão.
Me pergunto mesmo se há tanto interesse assim pela negritude da Bahia, ou do Haiti, ou de São Paulo, ou da África.
Temo que não. Esquecem que o corintianismo é negro, mas o Corinthians, clube, deixando de lado o episódio em Ororu, tira bom proveito de sua popularidade fazendo acordos duvidosos (tem mais 420 milhões de reais a receber de incentivo fiscal da prefeitura) e desfilando com a camisa do Criança Esperança para enganar o povo que o banca nas arquibancadas, na frente da TV e no pagamento de impostos.
Não creio que com qualquer outro time grande brasileiro seja algo diferente quando e se as circunstâncias favorecerem. Diferente deve ser o tratamento entre os que se deleitam com o futebol.
O que está em questão AQUI não é o anticorintianismo como um todo, matéria talvez até para uma boa tese de doutorado de alguém que estude a sociologia do futebol (matéria de estudos séria, frise-se). O que está em questão AQUI é o anticorintianismo que já se exerceu e expressou AQUI, de forma escancarada ou sub-reptícia, com frequência considerável, o que torna esse discursinho (piegas sim) de vocês muito duvidoso.
Se estivessem tão preocupados com o Kevin talvez estivessem colocando em questão realmente a estrutura do futebol sul-americano e o conjunto de erros e omissões que levou a essa trágica morte. Em vez disso, CORINTHIANS, CORINTHIANS, CORINTHIANS, CORINTHIANS. O Corinthians, e por conseguinte "os corintianos", pelas falas "nobres" de vocês, aparecem como os únicos responsáveis e por conseguinte os únicos que merecem as punições mais duras - que conveniente!
E tem mais: é fácil falar do preconceito que sofrem os outros. É fácil falar, por exemplo, que os negros se fazem de vítimas (discursinho típico da "elite branca perversa", no Brasil, na França, na África do Sul ou nos EUA), quando não é você que carrega a pele que sofre a discriminação. Por conseguinte, é muito facinho e cômodo dizer que nós corintianos ficamos nos fazendo de vítimas, quando não é o seu time que chega na final da libertadores e vê metade do país torcer pro adversário. É muito fácil falar que nós nos vitimizamos quando não é você que, de forma perversa, é chamado de assassino na rua porque um torcedor do seu time, cuja mão você jamais apertou, matou um garoto. É muito fácil falar em autovitimização quando não é você que recebe os olhares desconfiados quando entra na porra de um banco com a camisa do seu time. Tá? É fácil...
Vitimização?!
Reivindicar direito a um tratamento não discriminatório e apontar problemas neste aspecto virou "mimimi"?! Virou chororô?!
Sei... Estas afirmações não diferem em nada daquelas dos brancos, héteros e bem nascidos, criados com leite A, reclamando de que hoje em dia estão em baixa, que hoje para se ter valor é necessário ser negro, boliviano, nordestino, gay, ciclista, transexual, etc.
Aquela coisa de que "hoje em dia não se pode mais nem ser elite. Ser maioria ou minoria privilegiada. Esta gente diferenciada ganhando espaço e tendo palavra é um horror! Credo!"
Quando a impostos, campanhas de filantropia, patrocinadores, etc., também lembram muitíssimo aquelas batidas críticas que se faz a negros que namoram ou casam com loiras, ou que se beneficiam de cotas raciais nas universidades. Eu mereço...
E isso não bastasse, quanto aos incentivos fiscais e as outras políticas públicas urbanas de desenvolvimento da Zona Leste que viabilizaram o estádio, em sua maioria concebidas por meio de leis da saudosa prefeita Marta quando o Brasil nem pensava em sediar um mundial, só posso parafrasear o blogueiro e sua macunaímica interjeição: Ai, que preguiça!!!...
Estava na cara que um menor ia assumir o crime. Eu tinha certeza.
PS: a moderação dos comentários foi ativada. As pessoas que frequentam E comentam neste blog mais assiduamente não são racistas, nem hipócritas, nem de direita e nem veem aqui para destilar paixões, vícios, defeitos e ódios, mas apenas para debater o bom debate, sem ofensas e maus modos ou desrespeitos. As pessoas que frequentam este blog, portanto, não tem "discursinho hipócrita" e são pessoas muito respeitáveis.
Quem quiser comentar, seja bem vindo. Mas respeite os outros e este blog.
Só espero que a moderação não seja usada para bloquear os comentários que desagradem... Seria por demais anti-democrático por parte de quem defende tanto a democracia.
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