domingo, 3 de fevereiro de 2013
Duelo entre Neymar e Ganso termina com vitória do Santos ao som de 'olé' na Vila Belmiro
Santos e São Paulo fizeram um belo jogo na baixada santista, pela quinta rodada do Paulista. Uma partida que valeu tão somente pela rivalidade, já que o campeonato estadual tem um regulamento estúpido, feito para que, ao final de 19 intermináveis rodadas, todos os quatro grandes estejam nos mata-matas decisivos.
No amistoso de luxo (como são todos os clássicos da fase de classificação do Campeonato Paulista) disputado no lindo tapete da Vila, o destaque era o duelo Neymar vs. Paulo Henrique Ganso, que fazia hoje sua primeira partida contra o Santos que o revelou. Não deu pro Ganso, que saiu no segundo tempo sem ter feito grande coisa, ao som de vaias e da torcida alvinegra cantando “olé”, no alçapão.
O São Paulo jogou bem melhor no primeiro tempo. Ocupou os espaços a partir de uma eficiente marcação, forte na saída de bola do Peixe e sobretudo em Neymar.
Veja os gols de Santos 3 x 1 São Paulo:
Neymar estava apagado. Mas Neymar é assim: mesmo quando não brilha, ele brilha. Deu um totó (a matada de bola na jogada é digna de ser vista) para Miralles fazer 1 a 0 aos 38 do primeiro tempo. O São Paulo jogara melhor durante todo o primeiro tempo, mas futebol é assim: não tem justiça. Quem tem craque leva a melhor.
Logo no início do segundo tempo, o craque pegou a bola no meio de campo (o que o vídeo acima não reproduz, pois só mostra o fim da jogada) e desembestou zaga são-paulina adentro, e só foi parado no pênalti claro cometido por Paulo Miranda. 2 a 0.
Os são-paulinos reclamam da anulação de um gol por impedimento, em que o jogador impedido, Rodolpho, não teria participado da jogada. Ora, é claro que participou. Rodolpho e o autor do gol, Luis Fabiano, dividiram a bola com o goleiro. Pergunto: como se pode considerar legal um gol em que um avante impedido divide a bola com o goleiro e outro faz o gol? O cara não participiu da jogada? Me desculpem os comentaristas da Globo e da Band, mas o gol foi anulado corretamente.
Jádson fez um belo gol de falta aos 19 do segundo tempo, diminuindo para o time do Jardim Leonor, mas àquela altura o Tricolor não teria mais forças para chegar ao empate. O terceiro gol foi novamente do argentino Miralles, num cruzamento cirúrgico de... Neymar, quatro minutos depois. Aos 23 da segunda etapa, o placar estava definido.
Ainda bem para o Santos que Muricy, desta vez, teve a “coragem” de escalar Miralles no lugar do (sinto dizer isso) lamentável André. Ao fim e ao cabo, a verdade é que o São Paulo tomou olé na Vila Belmiro. 3 a 1 foi pouco. Se a bola que Montillo mandou na trave tivesse entrado, já seria 4 a 1. E estaria de bom tamanho, considerando o que foi o segundo tempo.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Um comentário:
Eu honestamente achei impressionante ver os bâmbis do Facebook acreditando tão piamente que aquele pênalti escandaloso não foi pênalti. Se isso não é pênalti, então só tiro de arma de fogo é. Sobre o impedimento não falo, porque não vi direito. Num primeiro momento, me pareceu um erro o gol ter sido anulado, o que não mudaria a vida dos bambinos (os torcedores estão alardeando que foram "assaltados" e o time falou que perdeu por causa da arbitragem). Saudações alvinegras.
Postar um comentário