A matéria abaixo reproduzo da agência de notícias do governo federal. Antes, só quero dizer que me sinto um completo tolo por ter achado, em 2008, que a eleição de Obama era um avanço pro mundo, como era incrível e simbólico os Estados Unidos da América terem elegido um presidente negro. Qual! Vi ao vivo o pronunciamento do presidente agora há pouco, neste sábado, 31 de agosto, anunciando que o ataque à Síria estava decidido: "Pode ser amanhã, daqui a uma semana, daqui a um mês", disse, feito um John Wayne negro.
Eu realmente não acredito que o regime de Bashar Al Assad seja responsável pelo ataque químico que chocou o mundo na semana passada. O ataque é apenas o pretexto de que os EUA precisavam para atacar.
"Acreditamos no direito dos indivíduos de viver em paz", disse ainda Obama, neste sábado.
Reprodução
Os Estados Unidos estão prontos para uma
intervenção militar na Síria, declarou hoje (31) o presidente norte-americano
Barack Obama, em pronunciamento na Casa Branca. Obama ressaltou, porém, que vai
pedir o aval do Congresso americano, que está em recesso até 9 de setembro.
O presidente disse que não espera a concordância de todos os
países com a ação militar na Síria, mas pediu que aqueles que estiverem de
acordo declarem isso publicamente. Ele afirmou que tomará a decisão mesmo sem
aprovação do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU).
Segundo o chefe do governo americano, o governo sírio
cometeu violência contra a dignidade humana e fere a segurança dos Estados
Unidos, uma vez que pode estimular o uso de armas químicas e proliferação de
grupos terroristas. Obama reforçou que considera o governo sírio responsável
pelo ataque ao próprio povo. Ele destacou que os Estados Unidos têm de que agir
diante desse ato na Síria, que, conforme relatos de serviços secretos
americanos, provocou a morte de mais de mil pessoas, entre elas crianças.
A oposição e países ocidentais acusam o regime de Bashar Al
Assad de ter usado gás tóxico no ataque do dia 21 deste mês, nos arredores de
Damasco, capital síria. O governo sírio rejeita as acusações e atribui a
responsabilidade pelo ataque aos rebeldes.
O conflito na Síria já fez, desde março de 2011, mais de 100
mil mortos e levou o país a ser suspenso dos trabalhos da Liga Árabe.
Um comentário:
Também não acredito que "o regime de Bashar Al Assad seja responsável pelo ataque químico que chocou o mundo na semana passada". O fato de os ataques terem ocorrido nos arredores de Damasco já me soa estranho. Assad provavelmente não seria tão óbvio e ingênuo assim, sabendo que era esse o álibi que procuravam. As consequências do conflito, se acontecer, são imprevisíveis, haja vista que a Síria tem poder de fogo e o apoio da Rússia, que enviou esta semana dois navios de guerra à região, com intuito de reforçar o que já tem lá. Disseram os russos, meses atrás, que tiveram de engolir os ataques do Ocidente contra a Líbia, mas que na Síria não entrariam. Acho bom que haja oposição, ou o mundo vai passar a eternidade obedecendo os porcos espiões...
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