Reprodução
Leão; Eurico, Luís Pereira, Alfredo e Zeca; Dudu e Ademir da
Guia; Edu, Leivinha César e Nei.
Essa é uma das poucas escalações que sei na ponta da língua. Do Palmeiras de 1972/1973, equipe que foi chamada de Segunda Academia.
Essa é uma das poucas escalações que sei na ponta da língua. Do Palmeiras de 1972/1973, equipe que foi chamada de Segunda Academia.
Fica este post como homenagem aos 99 anos da Sociedade
Esportiva Palmeiras, antigo Palestra Itália, fundado em 26 de agosto de 1914, pelo
que representa o clube para o futebol e também na minha história, pessoal e familiar.
A foto acima é de um pôster que muito provavelmente esteve pregado na parede do meu quarto, meu e de meus irmãos. De um lado, havia as fotos palmeirenses; de outro, a do santista solitário, este blogueiro. Filho de um palmeirense e uma santista, sou o único dos três
irmãos que se tornou alvinegro. De maneira que, na minha casa, sempre houve uma
rivalidade especial. Infelizmente, nunca vimos uma final entre os dois times.
Não há registro na minha memória de um Santos x Palmeiras disputando uma final de
Paulista, Brasileiro, Copa do Brasil, Libertadores, nada.
Ironicamente, a primeira vez que assisti a uma partida de
futebol num estádio foi um Santos x Corinthians em 1971, levado pelo
palmeirense seu Oswaldo, meu pai. Um gesto generoso.
Aliás, o time do Palestra Itália sempre foi uma espécie de
asa negra na história do Santos. De 1958 a 1969 (até o São Paulo ganhar em
1970) o time de Pelé e companhia só não foi dez vezes campeão paulista
consecutivamente porque em 1959, 63 e 66 o Palmeiras quebrou a série. Era o
único grande que batia o Peixe e equilibrava o prélio.
Apenas para recordar mais um exemplo (de muitos), é incrível
que o time de Diego, Robinho, Elano, Renato e companhia levantou o Brasileirão
de 2002, após bater o Corinthians na final (2 a 0 e 3 a 2), sem vencer o Verdão.
O único grande de São Paulo que aquele time não venceu. Na época, o campeonato era
de um turno só e a única partida terminou 1 a 1 na Vila. Houve três expuslos: o
Palmeiras acabou o jogo com 9 atletas em campo e o Santos com 10. Mesmo com um a
menos que o adversário, o Verdão quase ganhou o jogo e ainda teve um gol não
validado, de Zinho, que mandou uma bomba de fora da área, a bola bateu no
travessão, caiu dentro mas o árbitro não deu. Os gols foram de Robinho e Arce.
Bem, são apenas algumas humildes lembranças.
Títulos
O Palmeiras tem uma Libertadores (1999) e 8 títulos nacionais: 4 Brasileiros (1972, 1973, 1993 e 1994); 2 Taças Brasil (1960 e 1967) e 2 Roberto Gomes Pedrosa (1967 e 1969). O clube ganhou também a Copa do Brasil de 1998 e 2012 e foi campeão paulista 22 vezes.
O Palmeiras tem uma Libertadores (1999) e 8 títulos nacionais: 4 Brasileiros (1972, 1973, 1993 e 1994); 2 Taças Brasil (1960 e 1967) e 2 Roberto Gomes Pedrosa (1967 e 1969). O clube ganhou também a Copa do Brasil de 1998 e 2012 e foi campeão paulista 22 vezes.
Parabéns ao Palmeiras e aos palmeirenses.
PS: Por uma ironia do destino, este é o post número 1.000 deste blog.
PS: Por uma ironia do destino, este é o post número 1.000 deste blog.
3 comentários:
Bom, como essa homenagem não vai ser de conhecimento de todos os palmeirenses, então eu, em nome de toda a comunidade verde-branca palestrina, agradeço essas considerações. Valeu, Edu Maretti. Que tudo ocorra bem para nós esse ano e nos 'encontramos' no ano vindouro para continuar a história, no espaço mágico das quatro linhas. Claro, se o mundo ainda existir até lá...hehehe
um abraço
Bela homenagem do "Fatos" aos 99 anos do Palmeiras. Santos e Palmeiras fazem, pra mim, os melhores clássicos do Estado. Há décadas não decidimos, mas me lembro de jogos épicos como a vitória palmeirense na Vila por 4 a 3 depois de estar perdendo por 2 a 0, em 2010, ou a virada do Santos em uma semifinal do Paulista, acho que em 2000 (perdia por 2 a 0 e venceu por 3 a 2). Assim é desde os anos 50, quando, conta a lenda, duas pessoas morreram de infarto dentro do estádio durante o 7 a 6 santista em cima do Verdão.
Entendo, agora, que Paulo Nobre vem cumprindo bem sua gestão, e aproveitou bem a oportunidade (do aniversário que abre a contagem para o centenário) pra divulgar a marca, lançar camisa comemorativa, convidar astros do passado e chamar a imprensa. Tem de arrecadar, e creio que esse é o caminho. Tem de trabalhar pra isso sem se fazer refém de investidores que aparecem para oferecer suntuosidade e vida fácil.
Espero que o aniversário seja um divisor de águas, que inspire o clube a finalmente dizer sim a seus torcedores. Já é hora, e, creio, estamos no rumo certo.
Ironia do destino mesmo foi o aniversário do Palmeiras ter caído na segunda!
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