quinta-feira, 5 de julho de 2012
Argentina faz justiça
Esse frágil velhinho da foto é o general Jorge Rafael Videla, presidente da Argentina entre 1976 e 1981, um dos mais sanguinários genocidas da história recente da América do Sul. Estima-se que, entre 1976 e 1983, a ditadura argentina natou 30 mil civis. Por isso, merece registro a notícia que reproduzo da Agência Brasil:
Os ex-presidentes da Argentina Jorge Rafael Videla e Reynaldo Bignone foram condenados a 50 e 15 anos de prisão em regime fechado, respectivamente, por subtração de bebês durante a ditadura militar na Argentina (1976-1983). A estimativa é que mais de 100 crianças, filhas de prisioneiras grávidas durante o regime militar, tenham sido entregues para adoção a militares ou policiais durante o período.
As sentenças foram proferidas pelo Tribunal Federal Oral Nº 6.
(...)
O julgamento ocorreu após 15 anos do começo das investigações. O processo foi movido pela líder da organização Avós da Praça de Maio, Estela de Carlotto. A organização reúne mães e avós de adultos e crianças desaparecidas durante os governos militares na Argentina.
Videla, 86 anos, já havia sido condenado pela Justiça, em dezembro de 2010, à prisão perpétua por crimes de lesa-humanidade, como o assassinato de 31 presos políticos. Bignone, 84 anos, também recebeu a pena de prisão perpétua em abril de 2011 por sequestros, torturas, assassinatos e desaparecimento de pessoas durante o regime militar (Daniella Jinkings - da Agencia Brasil.
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