Chappie (2015), dirigido por Neill Blomkamp, é um filme
interessante. Filme com não poucos erros, mas, como ficção científica, vale a
pena ver. Discute coisas aparentemente antagônicas, como alma e inteligência
artificial. Tem sequências tocantes que remetem a Freud. Discute a morte.
Também discute a imortalidade, mas não mais como a imortalidade
perseguida por Drácula, o vampiro que precisa de sangue para se manter
"vivo", e sim a imortalidade que pode ser armazenada em um pendrive. A consciência pode ser transferida de um corpo biológico para
um robô.
Não vou discorrer sobre o filme, pois seria interminável.
Mas a ideia de você transferir a consciência humana para um ser bio-robótico é
fantástica, embora assustadora. É aparentemente impossível, hoje. Mas, como
diria Carlos Drummond, "segunda-feira ninguém sabe o que será".
O filme é de 2015. Então, ele não estará "em breve nos cinemas", como diz o trailer acima, pois já foi exibido nos cinemas há dois anos.
4 comentários:
O futuro será dos robôs se possível, será mais prático e menos custoso, por exemplo, o envio de robôs para o espaço, ou mesmo em utilidades práticas na Terra mesmo. Num futuro não muito próximo, mais ou menos próximo, confundiremos robôs com seres humanos e finalmente teremos uma outra guerra...quem sabe?
Kubrick já trabalhou de forma genial esse tema no filme 2001..., quando o computador Hal, dotado de uma inteligência quase humana, testa o astronauta em um momento definitivo em sua jornada espacial. O filme 2001 é um filme completo, ou quase completo. É daqueles que não tem data de validade...afinal de contas, com imaginação e tecnologia, tudo ou quase tudo é possível. Ou não?
Legal, vou ver esse filme.
Ótimo tudo o que vc diz, Alexandre.
Kubrick é um gênio mesmo e "2001 é um filme completo, ou quase completo". Mas algumas evoluções tecnológicas aconteceram desde que ele fez o filme, no final dos anos 1960.
Acho que vale a pena ver "Interestelar", sobre o qual escrevi no blog. "Chappie" não é tão importante (ou será?), tem até problemas, mas como ficção científica acho que no futuro vai ser considerado uma espécie de cult, apesar de meio trash...
Ah, sim, com certeza, a evolução tecnológica é inegável, e será necessária para que cheguemos a era robótica e aí poderemos tomar um chazinho com um amigo robô,....rsrs... se as forças da natureza permitirem, é claro...
Sim, sim ,,, rss
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