domingo, 30 de abril de 2017

Chappie e a consciência humana num pendrive




Chappie (2015), dirigido por Neill Blomkamp, é um filme interessante. Filme com não poucos erros, mas, como ficção científica, vale a pena ver. Discute coisas aparentemente antagônicas, como alma e inteligência artificial. Tem sequências tocantes que remetem a Freud. Discute a morte.  

Também discute a imortalidade, mas não mais como a imortalidade perseguida por Drácula, o vampiro que precisa de sangue para se manter "vivo", e sim a imortalidade que pode ser armazenada em um pendrive. A consciência pode ser transferida de um corpo biológico para um robô.

Não vou discorrer sobre o filme, pois seria interminável. Mas a ideia de você transferir a consciência humana para um ser bio-robótico é fantástica, embora assustadora. É aparentemente impossível, hoje. Mas, como diria Carlos Drummond, "segunda-feira ninguém sabe o que será".

O filme é de 2015. Então, ele não estará "em breve nos cinemas", como diz o trailer acima, pois já foi exibido nos cinemas há dois anos. 

4 comentários:

Alexandre Maretti disse...

O futuro será dos robôs se possível, será mais prático e menos custoso, por exemplo, o envio de robôs para o espaço, ou mesmo em utilidades práticas na Terra mesmo. Num futuro não muito próximo, mais ou menos próximo, confundiremos robôs com seres humanos e finalmente teremos uma outra guerra...quem sabe?

Kubrick já trabalhou de forma genial esse tema no filme 2001..., quando o computador Hal, dotado de uma inteligência quase humana, testa o astronauta em um momento definitivo em sua jornada espacial. O filme 2001 é um filme completo, ou quase completo. É daqueles que não tem data de validade...afinal de contas, com imaginação e tecnologia, tudo ou quase tudo é possível. Ou não?
Legal, vou ver esse filme.

Eduardo Maretti disse...

Ótimo tudo o que vc diz, Alexandre.
Kubrick é um gênio mesmo e "2001 é um filme completo, ou quase completo". Mas algumas evoluções tecnológicas aconteceram desde que ele fez o filme, no final dos anos 1960.
Acho que vale a pena ver "Interestelar", sobre o qual escrevi no blog. "Chappie" não é tão importante (ou será?), tem até problemas, mas como ficção científica acho que no futuro vai ser considerado uma espécie de cult, apesar de meio trash...

Alexandre Maretti disse...

Ah, sim, com certeza, a evolução tecnológica é inegável, e será necessária para que cheguemos a era robótica e aí poderemos tomar um chazinho com um amigo robô,....rsrs... se as forças da natureza permitirem, é claro...

Eduardo Maretti disse...

Sim, sim ,,, rss