sábado, 29 de janeiro de 2011

São Paulo em Imagens – Verão na cidade

Essa foto foi feita por volta das 7 horas da manhã de quarta-feira, 26 de janeiro, da janela do meu apartamento no Butantã. Parece uma foto ruim, mas ela mostra o que realmente se via pela janela.

Janeiro com nevoeiro na cidade de São Paulo.

Foto: Eduardo Maretti

Nesse dia, apesar da aparência londrina da manhã, poucas horas depois o sol estava de rachar, machucando mesmo. (Como diz a sabedoria popular: "nevoeiro que baixa, sol que racha".)

Os termômetros oscilaram entre 32° e 33°. Sem chuva. Uma merda. Em São Paulo, no verão, você não sabe se torce pra não chover ou se torce pra chover. Ou a cidade vira um caos com a água transbordando, ou você sufoca com o sol inclemente, e a poluição perturbando.

No entanto, é difícil ser de São Paulo e não amar São Paulo.

3 comentários:

Felipe Cabañas da Silva disse...

Cara... eu escrevi uma msg enorme criticando o governo tucano-pefelista que está há 16 anos no poder e não fez porra nenhuma pela infraestrutura, nem no Estado nem na capital.
Quando enviei, deu pau. Por causa disso, me bateu um bode.

Mas é isso. Se correr o bicho pega, se ficar o bicho come. E o governador tem a desfaçatez de vir a público dizer que não é possível fazer obra do dia para a noite. Ele teve 16 anos!!!!! O que esperar??? Alguém aí que frequenta este blog acha que o show de horror é culpa de São Pedro???

alexandre disse...

É culpa de São Pedro e São Paulo..hahaha.. Mas o show de horrores maior e conciente é de autoria humana. Na Austrália, em cidades como Queensland e Brisbane também sofrem com enchentes. O caos é inevitável. Vivemos num planeta vulnerável e sujeito a mudanças. No momento em que vi essa foto pensei que fosse chuva. Foi lendo que vi que é a névoa. Legal, boa foto. Então, não sei se São Paulo é amor ou se é um vício. Estou mais para o vício.

Mayra disse...

São Paulo é amor e é vício, é uma dialética doida, poética, que exige da gente uma atenção fina pro bom e pro ruim da cidade, sempre tão exagerada em seus contrastes. "São Paulo é como o mundo todo". É difícil não ser de São Paulo e não amar São Paulo também.