Enquanto a mídia comercial brasileira continua com sua campanha descarada a favor da candidatura do morto neoliberalismo encarnado por José Serra, as coisas são bem diferentes na imprensa internacional.
Nada menos do que o jornal britânico The Independent, nesta segunda-feira, 27, destaca as eleições brasileiras com um longo artigo, assinado por Hugh O’Shaughnessy, em que diz logo no primeiro parágrafo: “A mulher mais poderosa do mundo começará a andar com as próprias pernas no próximo fim de semana. Forte e vigorosa aos 63 anos, essa ex-líder da resistência a uma ditadura militar (que a torturou) se prepara para conquistar o seu lugar como Presidente do Brasil”.
O jornal continua: “Como chefe de estado, a presidente Dilma Rousseff irá se tornar mais poderosa que a Chanceler da Alemanha, Angela Merkel e que a Secretária de Estado dos EUA, Hillary Clinton: seu país enorme de 200 milhões de pessoas está comemorando seu novo tesouro petrolífero. A taxa de crescimento do Brasil, rivalizando com a China, é algo que a Europa e Washington podem apenas invejar.
“Sua ampla vitória prevista para a próxima eleição presidencial será comemorada com encantamento por milhões. Marca a demolição final do ‘estado de segurança nacional’, um arranjo que os governos conservadores, nos EUA e na Europa, uma vez tomaram como seu melhor artifício para limitar a democracia e a reforma. Ele sustenta um status quo corrompido que mantém a imensa maioria na pobreza na América Latina, enquanto favorece seus amigos ricos.”
Em seu artigo, Hugh O’Shaughnessy conta a história da vida de Dilma, considerando-a uma “história de determinação e sucesso (que inclui ter se curado de um câncer linfático)”. Segundo o The Independent, “as pesquisas mostram que ela construiu uma posição inexpugnável – de mais de 50%, comparado com menos de 30% – sobre o seu rival mais próximo, homem enfadonho de centro, chamado José Serra. Há pouca dúvida de que ela estará instalada no Palácio Presidencial Alvorada de Brasília, em janeiro”.
Leia aqui o texto na íntegra, reproduzido do site Carta Maior
Leia o original em inglês, no The Independent
Nada menos do que o jornal britânico The Independent, nesta segunda-feira, 27, destaca as eleições brasileiras com um longo artigo, assinado por Hugh O’Shaughnessy, em que diz logo no primeiro parágrafo: “A mulher mais poderosa do mundo começará a andar com as próprias pernas no próximo fim de semana. Forte e vigorosa aos 63 anos, essa ex-líder da resistência a uma ditadura militar (que a torturou) se prepara para conquistar o seu lugar como Presidente do Brasil”.
Roberto Stuckert Filho
O jornal continua: “Como chefe de estado, a presidente Dilma Rousseff irá se tornar mais poderosa que a Chanceler da Alemanha, Angela Merkel e que a Secretária de Estado dos EUA, Hillary Clinton: seu país enorme de 200 milhões de pessoas está comemorando seu novo tesouro petrolífero. A taxa de crescimento do Brasil, rivalizando com a China, é algo que a Europa e Washington podem apenas invejar.
“Sua ampla vitória prevista para a próxima eleição presidencial será comemorada com encantamento por milhões. Marca a demolição final do ‘estado de segurança nacional’, um arranjo que os governos conservadores, nos EUA e na Europa, uma vez tomaram como seu melhor artifício para limitar a democracia e a reforma. Ele sustenta um status quo corrompido que mantém a imensa maioria na pobreza na América Latina, enquanto favorece seus amigos ricos.”
Em seu artigo, Hugh O’Shaughnessy conta a história da vida de Dilma, considerando-a uma “história de determinação e sucesso (que inclui ter se curado de um câncer linfático)”. Segundo o The Independent, “as pesquisas mostram que ela construiu uma posição inexpugnável – de mais de 50%, comparado com menos de 30% – sobre o seu rival mais próximo, homem enfadonho de centro, chamado José Serra. Há pouca dúvida de que ela estará instalada no Palácio Presidencial Alvorada de Brasília, em janeiro”.
Leia aqui o texto na íntegra, reproduzido do site Carta Maior
Leia o original em inglês, no The Independent
PS: *Atualizado às 20h40
3 comentários:
Achei um tanto forçado esse "a mulher mais poderosa do mundo". Além do mais, o PT precisa ter um pouco de cuidado. A fatura ainda não está liquidada. As últimas pesquisas indicam uma leve queda de Dilme e possibilidade de segundo turno. Se for ao segundo turno ela ainda tem larga vantagem, mas tudo passa a ser possível, principalmente com a campanha deliberada da mídia em prol de José Serra (o Estadão, por exemplo, já declarou abertamente; a Folha finge que está em cima do muro e a Globo já não precisa mais fazer declarações).
Well, de qualquer maneira quem disse não fui eu, mas um importante jornal europeu perto do qual os militantes jornalões brasileiros não passam de lixo. "The world's most powerful woman will start coming into her own next weekend", anotou o Independent.
Quanto ao Datafolha, está dentro da margem de erro e era esperado que a pesquisa, no início da última semana, desse tema para manchete do jornal dos Frias. E a pesquisa pro estado de SP está muito diferente do Vox Populi. Vamos ver o que mostram as urnas.
Ah se estas manchetes fossem relativas a turma de lá, todos iriam ter que ouvir nas tvs e rádios este elogio várias vezes, mas como é da turma de cá, que a grande mídia comercial odeia,nem um piu foi dado. Ora, que seria a mulher mais poderosa do mundo, com Dilma presidente?
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