O livro inaugura a coleção Ponto de Encontro, e já está no
mercado (por enquanto, no site da editora).
Não vou me alongar falando de meu próprio livro. Como diria
Borges, o julgamento da obra não depende do autor, mas dos leitores e das
gerações, e portanto do tempo.
Reproduzo abaixo a sinopse do livro publicada no site da
editora, que está neste link.
Neste romance temperado por um clima de suspense, o leitor será conduzido por Miguel, um homem sem fé, que acredita na ciência e nas coisas que se podem entender sob a luz da razão e da lógica. Mas, durante mais uma jornada diária de andanças profissionais pela cidade de São Paulo, um aparente acaso abala suas convicções.
Na plataforma do metrô, enquanto aguarda a chegada do trem,
Miguel tem a incômoda sensação de que um homem o observa e se depara com seu
olhar penetrante, irradiando algo inefável. Os dois começam a conversar e, num
breve e fortuito diálogo, o homem de aparência semita diz ser descendente de
uma dinastia que remonta à Galileia de dois mil anos atrás e que seus
antepassados fazem parte da história contada por Mateus, no Novo Testamento.
Com palavras e previsões enigmáticas, o homem afirma que o
encontro no metrô não é casual: ele está ali para transmitir a história que
Miguel contará – uma missão que, depois de cumprida, revelará o
"testamento".
Miguel não dá muita importância ao ocorrido, mas, aos poucos, as palavras do misterioso personagem começam a se impor e ele é tomado por uma obsessão inexplicável. Que testamento é esse? Que história deverá ser contada? Quem é esse homem misterioso que mais parece um fantasma ou alucinação?
Miguel não dá muita importância ao ocorrido, mas, aos poucos, as palavras do misterioso personagem começam a se impor e ele é tomado por uma obsessão inexplicável. Que testamento é esse? Que história deverá ser contada? Quem é esse homem misterioso que mais parece um fantasma ou alucinação?
Na busca por respostas, uma transformação vai ocorrendo em seu íntimo. Vitória, sua esposa, não percebe a mudança, mas sua inconsciente interferência será fundamental para o desfecho do mistério que tem a ver com a devoção popular a São Judas Tadeu, de quem Miguel é afilhado por promessa de sua mãe.
11 comentários:
Que legal, Edu! Parabéns! Vou encomendar djá!!
eu posso ser suspeita mas sou boa leitora, o livro tá bem legal. parabéns, Edu!
Hoje um desconhecido me perguntou, surpreendentemente, num bar onde eu almoçava: "Você está com torcicolo ou pensando na vida?" "Pensando na vida", respondi. E ele disse: "É que você estava mexendo o pescoço e achei que só poderia estar com torcicolo ou pensando na vida, mas se está pensando na vida é só ter fé." Lembrei da belíssima "Andar com fé", de Gilberto Gil, agradeci as palavras do homem irreverente e esqueci que eu, na verdade, não estava pensando na vida, mas na existência. O que isso tem a ver com "O filho da promessa"? O livro é um triálogo entre a fé, a descrença e a dificuldade de existir. Ao mesmo tempo, a abertura de caminho para o autor riscar sua trilha, brincar com as palavras e esquecer que a realidade existe. Todo criador, no fundo, quer trair a realidade. E que ela esteja realmente enganada.
Bom, o que dizer quando o cara escreve um livro com prazer e ainda é recompensado por isso com uma publicação "selada"? Só dizer que essa é "a abertura de caminho para o autor riscar sua trilha". O livro abrange as experiências místicas por que passam as pessoas no decorrer de suas vidas e isso é um troço que cedo ou tarde pega qualquer um. Todo mundo se pergunta o que esses eventos significam, por exemplo, "Hoje um desconhecido me perguntou, surpreendentemente, num bar onde eu almoçava: 'Você está com torcicolo ou pensando na vida?' 'Pensando na vida', respondi. E ele disse: 'É que você estava mexendo o pescoço e achei que só poderia estar com torcicolo ou pensando na vida, mas se está pensando na vida é só ter fé.'"
Arriscar-se neste tema é para poucos; fazer uma boa obra neste sentido é para poucos de poucos. Tenho vivido eventos estranhos na vida e sempre que os vivo lembro deste livro. Obrigado ao Edu pelo que esta obra proporciona e proporcionará. Abram-se as portas!
Beijos.
Edu, tem tempo que estou pra comentar no seu blog. Desde dos 99 anos do Palmeiras. E veja....nada. Bão, livro novo, chega em boa hora.
felicidades!
marco
Parabéns, meu broder, estou ansioso por lê-lo.
beijos
Parabéns, Maretti!
Oi Edu. Que notícia bacana. Quero o meu exemplar assinado e com firma reconhecida. abrax! Emerson
Olá, Edu! Li ontem seu livro e alguns trechos são verdadeiramente comoventes. Está um primor. Particularmente gosto quando se desprende das citações bíblicas (talvez eu queime no inferno, de tal forma é desprovido de formalidades meu colóquio com Deus), e nos convida a uma proximidade nos relatos de situações tão humanas e desta forma tão possíveis de se encontrar semelhança. Aguardo o próximo, na qualidade de leitora que se fideliza com um autor. Abraços.
Tania! Suas palavras e impressões, mais do que importantes, são sempre esperadas, desejadas e fundamentais. Qualquer coisa que você escreva deixa um gosto de "quero mais". Obrigado pelo retorno!
Não acredito haver possibilidade de você queimar no inferno. Colóquios informais são os melhores, ainda mais os que são provenientes da sua verve sempre tão peculiar e inspirada.
beijos
Parabéns, Edu, forte abraço!
Rogério
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