Virou notícia internacional. Lê-se, no jornal El País: "Los estudiantes de São
Paulo tumban una reforma educacional del Gobierno" (Estudantes de SP
derrubam reforma educacional do governo):
Legenda do El País: "Estudiantes celebran en las calles este viernes" /
Carlos
Villalba R (EFE)
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"Los jóvenes, en su mayoría menores de edad, han conseguido
tumbar este viernes provisionalmente una reforma educacional del Gobierno del
Estado, que preveía el cierre de escuelas. Lo han hecho valiéndose de protestas
callejeras pacíficas —reprimidas de manera violenta por la Policía Militar— y
ocupaciones de 200 centros de enseñanza. El intento fallido de reforma ha
echado por tierra la popularidad del gobernador Geraldo Alckmin." (El
País, 4/12/2015);
“Decidimos adiar e rediscutir, escola por escola, com a
comunidade, com estudantes e em especial com os pais dos alunos”, disse o
governador Geraldo Alckmin nesta sexta-feira, 4, ao recuar diante da marcha de meninos e meninas que decidiram "ocupar [as escolas] e resistir [à estupidez policial do governo]". Antes, o governador viu, pela manhã, a capa da Folha, da qual, obviamente, já tinha conhecimento antes mesmo de chegar às bancas.
A mobilização dos estudantes de São Paulo, não tenha dúvida, entrou para a história. Será discutida daqui a alguns anos.Talvez acadêmicos façam teses com sua linguagem empolada sobre esse movimento espontâneo que angariou apoios em vários setores da sociedade. Quem viveu, viu.
Foi uma notícia diferente, nova, nesses tempos obscuros.
Foi uma notícia diferente, nova, nesses tempos obscuros.
Com sua truculência, Alckmin sem querer fez algo bom: fomentou o surgimento de incontáveis novas lideranças dessa incrível juventude
que vem vindo:
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