Admirável mundo novo
Reprodução
Margo
Seltzer, professora de ciência da computação na Universidade de Harvard, esteve
na semana passada no Fórum Econômico de Davos, na Suíça. Vários sites pelo
planeta repercutiram a fala de Seltzer sobre um mundo em que
drones-mosquito como esse da foto poderiam, em tese, voar ao redor de você e
sugar o seu sangue, mais especificamente seu DNA. Essa notícia não é muito
nova, em 2012 ela já circulava. Ou mesmo antes.
“Bem-vindo ao
presente. Nós já estamos nesse mundo”, disse a professora novaiorquina.
O pernilongo-drone é um vampiro cibernético.
A notícia
sobre essa tecnologia assustadora me remeteu a um poema do nosso poeta maior,
Carlos Drummond de Andrade. Na verdade, a um trecho de seu poema “O Sobrevivente”:
“Se quer
fumar um charuto aperte um botão.
Paletós
abotoam-se por eletricidade.
Amor se faz
pelo sem-fio.
Não precisa
estômago para digestão.
Um sábio
declarou a O Jornal que ainda falta
muito para
atingirmos um nível razoável de
cultura. Mas
até lá, felizmente, estarei morto.”
Um comentário:
Já estamos na era robótica. Podemos encontrar libélulas robôs, uma recente invenção alemã. Já estão voando e picando. Logo eles estarão falando.
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