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Robinho volta ao Santos pela segunda vez. Um amigo, são-paulino, disse no Facebook que é um “enganador”. Outro, palmeirense, afirmou anos atrás que “não vale
nada”, e mais recentemente que é “covarde”.
Não sei por quais motivos as pessoas têm esses julgamentos. Considerando que meus amigos não conhecem Robinho pessoalmente, creio que só pode ser despeito, algo inerente ao futebol. Os santistas não temos nada a reclamar do menino das pedaladas. Robinho é
sinal de títulos. Nas duas temporadas em que esteve na Vila Belmiro levantou
troféus. Os campeonatos Brasileiros de 2002 e 2004, o Campeonato Paulista e a Copa
do Brasil de 2010. Só não ganhou a Libertadores de 2011 porque saiu antes.
Nunca perdeu do Corinthians. Se não me trai a memória, foram
sete vitórias e um empate contra o rival do Parque São Jorge.
Com uma perna só, poderia ter dado um brilho à seleção do
general Felipão na Copa do Mundo que todos aqueles jogadores de quinta
categoria que ele levou, juntos, jamais teriam a capacidade técnica, atlética
ou mental de dar. Bernard, Jô, Hulk, a meia dúzia de volantes e outros.
Dizem que está decadente. Vamos ver.
Em sua última passagem pela Vila Belmiro, jogou muito em
2010 e foi um dos principais protagonistas (junto com Neymar e Ganso) dos
títulos paulista e da Copa do Brasil, de um time que foi um dos mais
espetaculares do país nos últimos 20 anos.
Robinho disputou 213 jogos e marcou 94 gols pelo Santos.
Dizem que já fez um golaço no treino. Na Vila, Robinho tem prazer de jogar. Não
se pode dizer que vai arrebentar de novo.
Mas para os santistas, tanto faz que o adjetivem. Na Vila, ele está em casa.
Mas para os santistas, tanto faz que o adjetivem. Na Vila, ele está em casa.
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Um comentário:
eu não tenho nada contra o Robinho, pelo contrário, achei um dos absurdos da Copa, não ter sido convocado pelo ilustre Felipão, que agora parece querer 'ajudar o Grêmio'.
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