Malafaia comemora no Twitter o recuo de Marina e ataca Jean Wyllys |
Marina Silva deu a primeira grande brecha em sua campanha. Apenas 24 horas depois de lançar seu programa de governo, no qual defendia o casamento civil entre homossexuais, ela voltou atrás. A campanha da candidata alegou, em nota oficial, que o recuo foi causado por “uma falha de diagramação”. “Agora, a nova redação não defende alterações na legislação. Ressalta apenas a garantia 'de direitos oriundo da união civil entre pessoas do mesmo sexo', o que já foi reconhecido pelo Supremo Tribunal Federal (STF)”, esclarece matéria do Correio Braziliense. Ontem, no lançamento do seu programa de governo, Marina Silva já havia dito, sobre o aborto, que defende o que prevê a lei já existente.
Mas isso não é tudo. A candidata do PSB recuou após pressão
feita pelo deputado Silas Malafaia em sua conta no Twitter. Depois da
divulgação do programa de governo de Marina, Malafaia chamou a proposta sobre a
causa LGBT de “vergonha pior do que do PT e do PSDB”. "Aguardo até segunda uma posição de
Marina. Se isso não acontecer, na terça será a mais dura fala que já dei até
hoje sobre um presidenciável", escreveu no twitter.
“Bastaram quatro tuites do pastor Malafaia para que, em
apenas 24 horas, a candidata se esquecesse dos compromissos de ontem,
anunciados em um ato público transmitido por televisão, e desmentisse seu
próprio programa de governo, impresso em cores e divulgado pelas redes”,
escreveu o deputado do PSOL do Rio de Janeiro Jean Wyllys no Facebook. “Marina,
você não merece a confiança do povo brasileiro!”, acrescentou o parlamentar.
Imaginem Marina presidente do Brasil. Cedendo a pressões das
bancadas mais reacionárias da política brasileira e do Congresso Nacional.
Manipulável por neopentecostais, ruralistas, banqueiros e grandes empresários.
E com uma fraqueza política comparável a Collor e Jânio Quadros.
Seria o pior dos mundos.
2 comentários:
Este será um fim de semana estranho......
Meus caros! Que a pauta dos direitos da minoria seja questionada pela igreja Católica, evangélicos, enfim pelas religiões é algo da democracia, onde qualquer segmento religioso pode refutar o que julga transgresso ou pecado. Outra coisa é a política ser pautada pela religião, fenômeno novo e nocivo a exemplo das eleições em segundo turno de 2010 onde duas candidaturas disputavam quem mais recebia bênção e amém Jesus.
Uma pena! perdemos excelente oportunidade para colocar o debate na ordem e no devido lugar, ou seja, na política. Temo ainda que em 2018 a mesma pauta seja avalizada pela Pastor. E a questão da segurança pública pelo José Luiz Datena!
Postar um comentário