Roberto Stuckert Filho/PR
Dilma e Obama se encontram no Panamá |
Não apenas a foto, mas todo o contexto que envolve a reaproximação entre os governos Dilma Rousseff e Barack Obama, na VII Cúpula das Américas, no Panamá, foi solenemente ignorado, neste fim de semana, pela mídia que as escolas de jornalismo ensinam aos incautos alunos que é “imparcial”. Dilma irá a Washington no final de junho e não vai ter como a mídia golpista ignorar dessa vez.
Neste fim de semana os chefões ignoraram. Tudo porque acharam por bem não dar boas notícias quando
esperavam cerca de 3 milhões de pessoas nas ruas do Brasil, para gritar “fora
Dilma”, mas não conseguiram ver nem 10% disso, apesar de a polícia do governo
de São Paulo estimar em 275 mil o número de manifestantes na avenida Paulista,
dado visivelmente fantasioso, para não dizer risível.
A verdade é que, apesar do bombardeio à direita e à
esquerda, o governo vai lentamente saindo das cordas, como se dizia quando
Muhammad Ali reinava no boxe.
Fora alguns fatos simbólicos sobre os quais escrevi em post
logo abaixo (ou aqui),
a Petrobras vai pouco a pouco saindo das manchetes.
A mídia omitiu informações sobre o empréstimo à Petrobras de
U$ 3,5 bilhões concedido pelo Banco de Desenvolvimento da China (CDB), que se
tornou público recentemente.
Na seara política (leia-se Congresso Nacional e Eduardo
Cunha), as coisas começam a melhorar com Michel Temer na articulação política.
A direita udenista começa a se dar conta, mais uma vez, de
que não vai ser desta vez que sua tentativa de golpe vai ser vitoriosa.
Nenhum comentário:
Postar um comentário