quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

Cadê os ônibus, Jilmar Tatto?


Apesar das medidas espetaculosas do secretário Municipal de Transportes de São Paulo, Jilmar Tatto, e do próprio prefeito ter resolvido mostrar que, como cidadão, deve andar de ônibus, muitas coisas estão erradas na cidade de São Paulo na área de transportes, quase 14 meses após Fernando Haddad assumir a prefeitura.

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+ de 1h espera PT – Addad Cadê Os Ônibus?
– diz, literalmente, pichação na av. Eiras Garcia, no Jd. Bonfiglioli

As medidas espetaculosas da gestão incluem as faixas de ônibus, reverberadas como solução para o transporte público por todos os setores, dos ligados a Soninha Francine aos ativistas do MPL.

Este humilde blogueiro ou qualquer pessoa de bom senso apoia a necessidade de se priorizar os ônibus em relação aos automóveis. Mas não à maneira de Jilmar Tatto, que Haddad acata talvez sem conhecer a fundo, apesar de o prefeito andar de ônibus como se fosse um Jânio Quadros.

Riscar avenidas com uma faixa branca e dizer que a partir desse momento, por decreto, a cidade vai funcionar assim ou assado não faz com que a cidade funcione. E a política de Jilmar Tatto não está funcionando. Não foi planejada. É improvisada e mal feita. Ele e o prefeito dizem que os ônibus andam agora mais rápido graças às faixas. Mas cadê os ônibus? 

Deixar o carro em casa em fins de semana e esperar ônibus para passear aos sábados e domingos é um exercício que eu convidaria o secretário Jilmar Tatto a fazer.

Moro no Butantã. E aqui no Butantã, da Vila Gomes ao Jardim Bonfiglioli, em dias úteis a fins de semana, os serviços de ônibus da prefeitura pioraram com a gestão Haddad/Jilmar Tatto. É triste, mas até malufistas dizem isso e você fica sem argumento, porque é uma lamentável verdade.

A linha 577-T, que ligava o Jd. Miriam à Vila Gomes, uma linha importante da cidade (e quem conhece sabe do que falo), subitamente desapareceu, como muitas outras na cidade.

Nesta quinta-feira, 27 de fevereiro, ocorre nova manifestação, em frente à estação Butantã do metrô, pela volta do 577-T, o “Azulzinho”, que a prefeitura permitiu ser suprimida graças à política ainda não muito clara de Tatto.



No último dia 20, o secretário se comprometeu a receber comissões de moradores de regiões que tiveram alterações inexplicáveis em linhas de ônibus população. Leia aqui. A ver.

A causa do Butantã eu conheço e apoio. Jilmar Tatto está devendo explicações sobre sua, até agora, pífia gestão.



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