Peixe é campeão da Recopa
Acima os gols do jogo, dos quais o primeiro é um golaço, por toda a jogada
dos jovens meninos e principalmente do menino Rey, sempre sorrindo e dando show, sempre disposto e ousado, que conquista seu sexto título pelo clube desde 2010 (três paulistas, uma Copa do Brasil, uma Libertadores e a Recopa) e disse ao fim do jogo em meio à comemoração: “eu amo esse clube”;
de André ao ser entrevistado, com largo sorriso: “Aqui eu só comemoro” (ele foi campeão paulista e da Copa do Brasil em 2010 antes de ser negociado);
de Léo, um dos maiores ídolos da história recente do clube, o que ganhou mais títulos (oito) da era pós-Pelé (os conquistados por Neymar mais os dois brasileiros de 2002 e 2004);
de Felipe Anderson, o jovem menino de 19 anos no qual eu levo muita fé e que o treinador mais de uma vez, de maneira covarde, em momentos de derrota, acusou de ter “defeito de fábrica”, mas hoje exibia a autoconfiança e a expressão de dever cumprido, bonita em todo jovem que, como ele, quase um adolescente, exibe quando é incentivado e vence, comemorando seu primeiro título jogando uma partida final;
de um pequeno torcedor, criança de uns oito ou dez anos na arquibancada, a nova geração, exibindo orgulhoso a faixa de seu time (parecido a um menino que ontem vi no busão, com seu boné do Peixe, sorrindo feliz ao ouvir meu elogio: “que lindo seu boné!).
E assim o Santos levanta mais um troféu internacional para a sua enorme galeria de títulos. Um título que, confesso, não me empolgou muito em si, mas que tem importância, pois estão ali disputando os dois campeões continentais do ano anterior (o Peixe da Libertadores e La U da Copa Sul Americana e que só estão ali depois de uma jornada vitoriosa e difícil). E, ao fim e ao cabo, por tudo que falei, um título que emociona também. Como dizia um antigo amigo meu, todos os títulos são importantes. Hoje e sempre, agora quem dá bola é o Santos.
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