O ex-ministro da Fazenda Guido Mantega acompanhava a mulher, Eliane Berger, no hospital Albert Einstein, quando foi ofendido por um grupo com gritos de “Vai para o SUS”. Eliane luta contra um câncer. O casal se retirou do local depois das ofensas.
Sheyla Lea/Agência Senado
Os eleitores tucanos convictos, que perderam a eleição, têm as
mesmas atitudes e a face do ódio de seu candidato derrotado Aécio Neves
Por Felipe Cabañas da Silva
Isso diz muito não somente da intolerância política em que
estamos mergulhados, de um verdadeiro ódio de classe dirigido ao Partido dos
Trabalhadores, embora este seja um governo democrático, sucessivamente aprovado
pelas urnas em maioria democrática, mas também da mentalidade autoritária que
tomou conta do paciente-consumidor.
Os gritos "Vai para o SUS" significam: “isso aqui
é nosso, de quem tem grana para bancar este hospital caro, que cobra 5 reais
por um band-aid e tem lanchonete Viena. Quem não tem ou representa quem não
tem, cai fora! Aqui não é o seu lugar. Mesmo que você esteja morrendo ou
acompanhando a sua mulher em tratamento de câncer”.
Um comentário:
Oxalá essa intolerância política em cujo lodaçal estamos mergulhados se prestasse a ações de vigilância e resistência em relação a todos que compõem o Estado relativamente a suas ideias e atos. Mas a intolerância que vemos, como nesse triste episódio, além de crudelíssima, é tola porque seus protagonistas sofrem da falta de memória e não enxergam os avanços conquistados no atual governo, ou até enxergam mas acreditam que deles não se beneficiaram ou se beneficiarão no futuro, o que além de tolice é burrice. Parecem achar que se os resultados das urnas tivessem sido diferentes tudo seria melhor, mas acham isto baseados em quê? Eles não sabem, mas nem sabem que não sabem. Não duvido que até acreditem que um partido governe sozinho! Mas acho também que hoje, em termos de política, é prudente não tomar partido, de qualquer partido que seja, com muita paixão. É preciso muita calma nessa hora.
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