quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Sakineh está livre

A iraniana Sakineh Ashtiani, de 43 anos, foi libertada da prisão no Irã, afirmou nesta quinta-feira Mina Ahadi, líder da Comissão Internacional contra a Pena de Morte e o Apedrejamento, de acordo com matéria de O Globo trazendo inclusive fotos da ex-presa com seu filho. Mina "destacou a participação" do presidente Lula e de Dilma Rousseff no processo.

Foto: Reuters (detalhe)
Sakineh Ashtiani

Sakineh era condenada, por adultério, a morrer apedrejada no Irã. Antes de mais nada, a informação é motivo de comemoração e alegria, não só pelo fato em si como porque as pressões de governos, instituições, ONGs e blogs no mundo todo contra essa barbárie medieval e revoltante surtiram efeito.

Espero que o fato que acaba de ser noticiado não seja um blefe, espero que nada aconteça à mulher agora que está livre. Sabe como é, na "democracia" iraniana...

A matéria de O Globo está aqui.

Leia também: A realidade no Irã governado por fanáticos

Um comentário:

Paulo M disse...

Esse caso é mais simbólico do que midiatizado. Por isso também a importância de se divulgar e se acompanhar o que acontece no seu entorno. Ótimo que ela tenha sido libertada. E espero que seja verdade. A foto em que ela aparece enxugando as lágrimas não me soa sincera. Por outro lado, o Irã tem anunciado, nas últimas semanas, uma considerável evolução em suas pretensões atômicas e precisa, politicamente, abrir mão de excessos, principalmente depois de sofrer pressão de aliados como o Brasil. Se for blefe, pra mim o governo Lula/Dilma tem de tratar como traição mesmo. Não é possível suportar abusos desse tamanho de um país com o peso do Irã.