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terça-feira, 5 de julho de 2011
Ernest Hemingway (1899-1961)
No último dia 2 de julho completaram-se 50 anos da morte de Ernest Hemingway (1899-1961), um dos mais importantes escritores norte-americanos da primeira metade do século XX, ao lado de Jack London (1876-1916), Scott Fitzgerald (1896-1940) e John Reed (1887-1920) – todos autores de uma geração anterior à de Norman Mailer e Truman Capote.
(Há que se mencionar a importância de John Reed, escritor que, morto muito jovem, aos 33 anos, não deu sequência à carreira, mas cuja força pode ser medida mais pela pequena mas valiosa coletânea de contos A Filha da Revolução do que pelo best seller Os Dez Dias que Abalaram o Mundo, uma reportagem, aliás, extraordinária.)
Voltemos a Hemingway, que escreveu obras importantes como O Sol Também Se Levanta (1926), Adeus às Armas (1929), Por Quem os Sinos Dobram (1940) e outras, além de seus contos, embora seja mais popular pela novela O Velho e o Mar (1952).
Com sua narrativa direta, às vezes telegráfica, sem a intermediação de adjetivos, e com descrições, quando há, muito econômicas, Hemingway foi aquele escritor que muitos jovens ambiciosos gostariam de ter sido. Ele e Jack London são seminais na literatura que posteriormente gerou uma legião de herdeiros, entre os quais Charles Bukowski e Jack Kerouac.
Como personalidade, não é exatamente um exemplo . Gostava de armas e tinha entre seus hobbies a caça. Foi à Primeira Guerra como motorista de ambulância. Essa experiência serviria de fonte para um de seus melhores romances, Adeus às Armas. Nessa obra-prima, Hemingway incorpora muitas de suas experiências pessoais, mas ainda se mantém fiel à ficção. A solução de fazer literatura da vida real seria radicalizada por Capote, ao desenvolver a não-ficção do new journalism.
Para Hemingway, a caça e a guerra eram mais do que simples elementos de prazer ou literários. Estavam por trás de uma obsessão à qual o escritor finalmente acabaria sucumbindo em 2 de Julho 1961, em Cuba, quando se suicidou com um tiro de um fuzil de caça que, colocado sob o queixo, pulverizou seu cérebro.
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