Matéria do jornal Brasil Econômico desta sexta-feira, 13, assinada por Daniel Haidar, mostra mais uma vez que o otimismo ou a visão positiva sobre o Brasil não é "coisa de petistas", como alguns cansados querem fazer crer. Segundo a matéria, um levantamento feito pela empresa Imagem Corporativa "diz que 85% das 783 reportagens [entre 1° de julho e 30 de setembro] sobre o país, de 12 influentes jornais estrangeiros, apresentaram visões 'positivas'". Vejam bem: 85%.
Entre os veículos analisados pela pesquisa estão os mais influentes do mundo, da Europa e Estados Unidos, como os britânicos Financial Times e The Economist, os norte-americanos New York Times e Washington Post, o espanhol El País e o francês Le Monde e outros. Da América do Sul, é utilizado conteúdo do El Clarín e do chileno El Mercúrio.
Na imagem que ilustra este post, a edição francamente favorável da britânica The Economist é visível a partir da escolha da foto, que dá o tom positivo das personalidades de Lula e Dilma Rousseff, de quem se diz: "A senhora Rousseff tem provado ser ela mesma uma compente administradora".
Em outro exemplo, eu li no espanhol El País: "Para mais de 60% [dos mexicanos] é evidente que depois da crise será o Brasil e não o México quem se alçará como líder entre as nações da América Latina, e pensam assim porque percebem que o governo brasileiro está enfrentando melhor que o mexicano a emergência econômica."
Ainda de acordo com a matéria do Brasil Econômico, a maioria dos registros nas reportagens pesquisadas "se referia à importância do Brasil na política internacional, como integrante do G20 e do bloco Bric (Brasil, Rússia, Índia e China)".
Mas, se um extraterrestre viesse dar de repente no Brasil, e se soubesse ler português, ficaria com medo após folhear os jornais de nossa "grande" imprensa. Provavelmente pensaria que caiu, por um buraco do tempo, num país à beira de um assustador "autoritarismo popular", onde só existe a corrupção, a violência e os interesses de uma casta que governa a nação, comandada por um "analfabeto", apenas para seu próprio proveito e para enganar o povo.
Ainda bem que existem os blogs, a internet e a imprensa internacional.
Entre os veículos analisados pela pesquisa estão os mais influentes do mundo, da Europa e Estados Unidos, como os britânicos Financial Times e The Economist, os norte-americanos New York Times e Washington Post, o espanhol El País e o francês Le Monde e outros. Da América do Sul, é utilizado conteúdo do El Clarín e do chileno El Mercúrio.
Na imagem que ilustra este post, a edição francamente favorável da britânica The Economist é visível a partir da escolha da foto, que dá o tom positivo das personalidades de Lula e Dilma Rousseff, de quem se diz: "A senhora Rousseff tem provado ser ela mesma uma compente administradora".
Em outro exemplo, eu li no espanhol El País: "Para mais de 60% [dos mexicanos] é evidente que depois da crise será o Brasil e não o México quem se alçará como líder entre as nações da América Latina, e pensam assim porque percebem que o governo brasileiro está enfrentando melhor que o mexicano a emergência econômica."
Ainda de acordo com a matéria do Brasil Econômico, a maioria dos registros nas reportagens pesquisadas "se referia à importância do Brasil na política internacional, como integrante do G20 e do bloco Bric (Brasil, Rússia, Índia e China)".
Mas, se um extraterrestre viesse dar de repente no Brasil, e se soubesse ler português, ficaria com medo após folhear os jornais de nossa "grande" imprensa. Provavelmente pensaria que caiu, por um buraco do tempo, num país à beira de um assustador "autoritarismo popular", onde só existe a corrupção, a violência e os interesses de uma casta que governa a nação, comandada por um "analfabeto", apenas para seu próprio proveito e para enganar o povo.
Ainda bem que existem os blogs, a internet e a imprensa internacional.
Pois é, Edu, o detalhe intrigante desse teatro pequeno que é a história da grande imprensa brasileira é que ela sempre foi "oficialista", e só agora, com este governo, revela um lado mais "crítico". Não sei se isso fala mais da atuação do governo brasileiro ou da própria imprensa.
ResponderExcluirFala dos dois!
ResponderExcluirÉ uma tristeza acompanhar os jornais brasileiros. Muito veneno por página. Cabe aqui também a crítica à esquerda nacional, que não conseguiu/se interessou por montar um jornal que tivesse peso e repercussão nacionais.
ResponderExcluirE parabéns pelo blog, Edu, acompanharei sempre!
Abraço!
Legal, meu, apareça mesmo!
ResponderExcluirabraço